Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/48310
Type: Dissertação
Title: Ajuste de selas na raça Mangalarga Marchador
Authors: Bárbara de Oliveira Nacif Klein
First Advisor: Adalgiza Souza Carneiro Rezende
metadata.dc.contributor.advisor2: Mayara Gonçalves Fonseca
Abstract: O estudo do ajuste de selas utiliza conceitos anatômicos, fisiológicos e biomecânicos de humanos e equinos para encontrar a interface ideal entre cavaleiro (a), sela e dorso. Uma sela ajustada permite o melhor funcionamento músculo esquelético, condição vital para o bom desempenho e bem-estar animal. O objetivo do estudo foi avaliar se as selas mais utilizadas na raça Mangalarga Marchador são bem ajustadas aos animais. Para isso, foram realizadas mensurações lineares e angulares do suadouro de 117 selas durante a 37a Exposição Nacional da Raça MM e mensurações lineares e angulares do dorso de 377 equinos da raça MM durante o 32o Campeonato Brasileiro de Marcha e a 38a Exposição Nacional da Raça MM utilizando uma fita métrica, um hipômetro e um moldador. Inicialmente, os 4 modelos de selas tipo australiana (STA) mais utilizados foram comparados às mensurações dos cavalos e, posteriormente, esses modelos foram avaliados quanto à capacidade de distribuição de apoio do suadouro ao dorso de 8 animais antes e após exercício por meio de análises termográficas, utilizando o termógrafo Flir E40. As 11 variáveis correspondentes entre sela e cavalo foram avaliadas em 6 áreas de ajuste (comprimento; larguras; abertura no cepilho, terço médio e patilha; e alturas mediais) dentro de 7 grupos: machos, fêmeas, marcha picada, marcha batida, idade1 (3 ~ 5 anos), idade2 (5 ~ 8 anos) e idade3 (acima de 8 anos). As 32 terrmografias de suadouro pós exercício foram classificadas em escores de 1 a 5 e avaliadas em 3 parâmetros: simetria da área de contato, contato com a linha medial dorsal e área total de apoio ao dorso. No total das 308 comparações sela/cavalo, 99,7% não atingiram o índice ideal para correspondência das medidas angulares e lineares (p<0,05). No total das 32 termografias, 62,5% obtiveram escore 1 - péssimo, 25% escore 2 - ruim e 12,5% escore 3 - aceitável, a assimetria na área de contato ocorreu em 72% das imagens, 88% apresentaram contato com a linha medial dorsal, 6 imagens tiveram área de apoio total de até 25%, 13 entre 26% e 50%, 10 entre 51% e 75% e 3 com 76% ou mais. Os resultados apontam falhas no ajuste das selas mais utilizadas na raça e baixa capacidade de distribuição de apoio ao dorso dos cavalos MM. Avanços na conscientização sobre o ajuste de STA e na fabricação de modelos devem ocorrer para melhorar o bem-estar e desempenho dos equinos da raça MM.
Abstract: Saddle Fitting interfaces rider, saddle and the horse’s back through anatomic, physiologic and biomechanical concepts. An adjusted saddle is an utmost condition for achieving a balanced ride and to optimize horses’ kinematics, thus allowing proper muscle function, a vital requisite in achieving maximum performance and comply with animal welfare guidelines. This work aims to describe Australian-type saddles (STA) commonly used in Margalarga Marchador horses (MM) and correlate saddle panels measurements with horses’ back. Linear and angular measurements of 117 saddles were taken during the 37th MM National Exposition, and from the thoracic region of 377 MM horses during the 32o Brazilian Marcha Championship and the 38th MM National Exposition MM, using a measuring tape, a hypometer and a moulder. All four STA models more commonly used were compared to horses measurements and evaluated in their capacity to distribute weight in the Gullet area. These evaluations was made on horses back before and after exercise, using a Flir E40 thermograph in eight horses. on the back of eight horses. Eleven variables concerning saddle/horse were evaluated in six adjustment areas: (1: lenght; 2: width; 3: seat – A; 4: mean– B, 5: seat – C e 6: medial heights) within seven groups: males, females, marcha picada, marcha batida, age1, age2 e age3. All 32 post-exercises thermographic panels evaluations were classified according to a qualitative score (1 to 5) (1: Very bad; 2: Bad, 3: Acceptable; 4: Good e 5: Excellent). On all 308 saddle/horse comparisons, 99,7% did not achieve an ideal index of correspondence regarding angular and metric measurements (p<0,05). On 32 Gullet thermographic evaluations, 62,5 % were scored as 1, 25,0 % as 2 and 12,5% as 3. Results highlight flaws regarding STA fitting and its low capacity of a proper weight distribution on MM horses’ back, thus compromising their performance. A better understanding of Saddle Fitting principles and saddle manufacturing
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: VETER - ESCOLA DE VETERINARIA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/48310
Issue Date: 20-Feb-2020
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação Bárbara de Oliveira Nacif Klein.pdf2.91 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.