Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/65121
Type: Dissertação
Title: Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
Authors: Patrícia de Castro Fajardo
First Advisor: Helian Nunes de Oliveira
First Co-advisor: Cristina Mariano Ruas
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Edna Afonso Reis
Abstract: Introdução: A autopercepção de saúde é uma avaliação global do estado de saúde, podendo ser feita objetivamente como ausência ou presença de doença e subjetivamente pela autopercepção (ou autoavaliação) de saúde, sendo relacionada a diversos aspectos multidimensionais, cujo principal ponto baseia-se no conceito de saúde construído pelo próprio indivíduo. A esquizofrenia é uma doença mental grave, crônica, muitas vezes estigmatizante, onde os pacientes são marginalizados e geralmente não são ouvidos pela sociedade. Assim, entender como esses pacientes percebem sua saúde pode ajudar a melhorar as ações que são destinadas a esses indivíduos. Objetivo: Avaliar a autopercepção de saúde e identificar os fatores associados nos indivíduos em uso de antipsicóticos atípicos usuários de uma Farmácia do Componente Especializado do SUS. Métodos: Estudo transversal, baseado no recorte de percepção de saúde do projeto Schizophrenia Economics and Effectiveness Assessment (SCHEEA) da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. A autoavaliação de saúde, obtida pela pergunta “Como está sua saúde hoje?”, foi analisada em relação aos aspectos sociodemográficos, clínicos e de hábitos de vida, sendo realizada análise univariada, bivariada e regressão logística. Resultados: Dos 447 entrevistados, 404 responderam à questão sobre percepção de saúde, sendo que esta foi positiva para 69,1%. Na análise bivariada houve associação estatisticamente significativa da autopercepção de saúde com sexo, cor da pele, escolaridade, renda per capita, trabalho, número de filhos, prática de atividade física, religião, apoio familiar, diabetes, uso de antipsicóticos, mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal estar, ansiedade/depressão. O modelo de regressão logística multivariado mostrou que a chance de autopercepção de saúde positiva aumentou em 54,9% se o paciente fosse do sexo masculino, 68,3% se o paciente tivesse ensino superior e pós-graduação, 117,5 % se o paciente tivesse alguma religião, 217,57% se tivesse o apoio da família. E reduziu em 39,9% se o paciente tivesse cor de pele preta ou parda, 48,5% se o paciente tivesse diabetes, 56,94% se o paciente sentisse dor ou mal-estar. Conclusão: Este trabalho apresentou uma prevalência maior de autopercepção positiva de saúde entre pacientes com esquizofrenia, que pode ser explicado pelo uso adequado dos medicamentos, uma vez que, a maioria dos pacientes relataram buscar seus medicamentos há mais de 5 anos na Farmácia do CEAF. Porém mais estudos devem ser elaborados, para confirmar essa associação.
Abstract: Introduction: Self-perception of health is a global assessment of health status, which can be done objectively as the absence or presence of disease and subjectively through self-perception (or self-assessment) of health, being related to several multidimensional aspects, the main point of which is based on the concept of health constructed by the individual himself. Schizophrenia is a serious, chronic, often stigmatizing mental illness where patients are marginalized and generally not heard by society. Therefore, understanding how these patients perceive their health can help improve actions aimed at these individuals. Objective: To evaluate self-perceived health and identify associated factors in individuals using atypical antipsychotics and using a Pharmacy in the Specialized Component of the SUS. Methods: Crosssectional study, based on the health perception profile of the Schizophrenia Economics and Effectiveness Assessment (SCHEEA) project at the Federal University of Minas Gerais, Brazil. Self-rated health, obtained by the question “How is your health today?”, was analyzed in relation to sociodemographic, clinical and lifestyle aspects, with univariate, bivariate and logistic regression analyses. Results: Of the 447 interviewees, 404 answered the question about health perception, which was positive for 69.1%. In the bivariate analysis, there was a statistically significant association between self-perceived health and gender, skin color, education, per capita income, work, number of children, physical activity, religion, family support, diabetes, use of antipsychotics, mobility, personal care, usual activities, pain/malaise, anxiety/depression. The multivariate logistic regression model showed that the chance of positive self-perception of health increased by 54.9% if the patient was male, 68.3% if the patient had higher education and postgraduate education, 117.5% if the patient had some religion, 217.57% if they had family support. And it reduced by 39.9% if the patient had black or brown skin color, 48.5% if the patient had diabetes, 56.94% if the patient felt pain or discomfort. Conclusion: This study showed a higher prevalence of positive self-perception of health among patients with schizophrenia, which can be explained by the appropriate use of medications, since the majority of patients reported getting their medications for more than 5 years at the CEAF Pharmacy.
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/65121
Issue Date: 7-Dec-2023
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação_versaofinal_PatriciaFajardo.pdf1.88 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.