Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/32923
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dc.contributor.advisor1Alexandre de Pádua Carrieript_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0555523196295968pt_BR
dc.contributor.referee1Elisangela Domingues Michelatto Nattpt_BR
dc.contributor.referee2Marcio Gomes de Sápt_BR
dc.contributor.referee3Denis Alves Perdigãopt_BR
dc.contributor.referee4Samir Lotfi Vazpt_BR
dc.creatorMarcelo de Souza Ramospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9576104993677674pt_BR
dc.date.accessioned2020-03-16T16:45:00Z-
dc.date.available2020-03-16T16:45:00Z-
dc.date.issued2019-11-29-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/32923-
dc.description.resumoFazendo uma analogia a um paraná, este estudo se propôs a investigar o conatus nos estaleiros Alfa e Bravo. Como em uma bifurcação – onde de lado tem a calmaria e do outro o barco segue viagem – este estudo buscou, utilizando a abordagem bourdieusiana, revelar as estratégias de perpetuação dessas empresas familiares – ou, utilizando a analogia, revelar as estratégias que fariam com que o barco continuasse viagem. Para isso, a pergunta problema foi: “esse paraná, para onde nos levará?”, ou seja, “como é construído o conatus nos dois estaleiros de gestão familiar?”. Seguindo a premissa bourdieusiana de que as famílias são compostas por diferentes corpos unidos por um conatus, ou seja, uma tendência de perpetuação do seu ser social com todos os seus poderes e privilégios, essa tese buscou revelar as estratégias de inculcação que garantiriam a perpetuação dos dois estaleiros citados. Para responder ao problema e cumprir com os objetivos desta pesquisa, foi empreendida uma investigação de cunho qualitativo e que lançou mão de entrevistas semi estruturadas e de um diário de campo para apreensão do contexto em que a pesquisa se desenvolveu. Ela trouxe a alguns elementos da trajetória de vida dos envolvidos nos dois estaleiros para a tese, como um recurso para a compreensão do habitus de seus membros. Os casos demonstraram, como resultado, a ausência de um conatus (no singular), ou seja, não foram identificadas estratégias de perpetuação e a tese não foi convalidada. Porém, este trabalho, ao trazer os conceitos relacionados à natureza dos afetos de Espinosa, conseguiu explicar tal ausência (uma suposta antinomia) ampliando a percepção do conatus e propondo investigações mais profundas – não apenas a busca por evidências de perpetuação do ser. Em outras palavras, quando o processo de perpetuação não for evidente, ou seja, quando não houver um conatus familiar, é necessário que se lance mão do estudo dos afetos para evidenciar os conatus, no plural. Nesse sentido, este trabalho evidenciou o sentimento de comiseração dos pais em relação aos filhos, nos dois casos. Em termos práticos, esta perspectiva contribui para um processo sucessório mais humano e que considere os herdeiros em sua individualidade, pois o conatus é isso: potência individual. Por fim, esse paraná não os levará a lugar nenhum porque ele já é o destino final daqueles que começaram sua empreitada há décadas atrás, cabendo a cada herdeiro, decidir seu próprio caminho.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutra Agênciapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBourdieupt_BR
dc.subjectEspinosapt_BR
dc.subjectConatuspt_BR
dc.subjectEstaleirospt_BR
dc.subject.otherEmpresas familiarespt_BR
dc.subject.otherSucessãopt_BR
dc.subject.otherEstaleirospt_BR
dc.titleEsse Paraná, para onde nos levará? : a história e o Conatus em dois estaleiros de Manauspt_BR
dc.typeTesept_BR
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