Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/33822
Tipo: Tese
Título: Falha muscular e duração da repetição na musculação: efeito sobre as respostas de hipertrofia, força muscular e atividade eletromiográfica
Título(s) alternativo(s): Muscular failure and repetition duration: effects on muscle hypertrophy, strength and neuromuscular activity
Autor(es): Lucas Túlio de Lacerda
primer Tutor: Mauro Heleno Chagas
Resumen: Estudo 1: O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito do treinamento realizado até a falha (TFM) ou não falha muscular (TNFM) nos ganhos relativos de força e hipertrofia muscular (valores médios e individuais), bem como na amplitude do sinal eletromiográfico (EMGRMS). Dez homens que não realizavam qualquer tipo de treinamento de força participaram do estudo. Cada membro inferior dos voluntários foi alocado em um dos protocolos de treinamento (equiparados pelo volume) realizados de forma unilateral no exercício extensor de joelhos. Ambos os protocolos foram realizados com 3-4 séries, pausa de 3 minutos e a 50-60% de uma repetição máxima (1RM). Foram medidas antes e após 14 semanas de treinamento as áreas de secção transversa (AST) dos músculos reto femoral e vasto lateral, força máxima dinâmica e isométrica (1RM e CIVM), resistência de força (número máximo de repetições a 70% de 1RM - NMR). Além disso, a ativação neuromuscular (EMGRMS normalizada) foi mensurada na 2ª e 35ª sessões de treinamento. A análise das médias mostrou que ambos os protocolos induziram aumentos relativos similares de força e hipertrofia muscular. Entretanto, a análise dos dados individuais indica que o TNFM pode promover respostas similares ou até maiores de hipertrofia e resistência de força que o TFM, quando são realizados com mesmo volume. Além disso, as respostas de EMGRMS normalizada avaliadas durante a 2ª e 35ª sessões de treinamento foram similares entre protocolos para os músculos reto femural e vasto lateral. Portanto, ambos os protocolos de treinamento, executados com mesmo número de repetições, produziram respostas semelhantes de desempenho de força máxima e ativação neuromuscular. Contudo, a execução do TNFM poderia ser uma estratégia de treinamento mais apropriada para aumentar a hipertrofia muscular (vasto lateral) e o desempenho de resistência de força em indivíduos não treinados quando comparado ao TFM. Estudo 2: O objetivo do estudo foi comparar o efeito do treinamento realizado com diferentes durações da repetição até a falha muscular nos ganhos relativos de força de hipertrofia muscular (valores médios e individuais). Também, foi verificado o efeito dos protocolos de treinamento na relação entre amplitude do sinal eletromiográfico e ângulo de flexão de joelho (EMGRMS-ângulo) e na relação força ângulo. Dez homens que não realizavam qualquer tipo de treinamento de força participaram do estudo. Cada membro inferior dos voluntários foi alocado em um dos protocolos de treinamento (2-s ou 6-s) realizados de forma unilateral no exercício extensor de joelhos. Ambos os protocolos foram realizados com 3-4 séries, a 50-60% de uma repetição máxima (1RM) e pausa de 3 minutos. Foram medidas antes e após 14 semanas de treinamento as áreas de secção transversa (AST) dos músculos reto femoral e vasto lateral, força máxima dinâmica (1RM) e isométrica (CIVM) a 30º e 90º de flexão de joelho. Além disso, as curvas de amplitude EMG e força normalizada x ângulo foram mensuradas na 2ª e 35ª sessões de treinamento. Os principais resultados mostraram que o protocolo 6-s induziu a um maior aumento na CIVM a 30º de flexão de joelhos do que o protocolo 2-s. Contudo, não houve diferença entre protocolos no aumento do desempenho nos testes de CIVM a 90º de flexão de joelhos e 1RM. Considerando os dez sujeitos analisados no estudo, as repostas de hipertrofia (alteração na AST) do músculo reto femural entre protocolos de treinamento foram inconclusivas. Em contrapartida, é possível que o protocolo 2-s tenha resultado em uma maior hipertrofia do músculo vasto lateral. Adicionalmente, os valores de EMGRMS normalizada x ângulo foram diferentes entre os protocolos em maior parte dos ângulos articulares analisados. Conforme os resultados apresentados, protocolos realizados com maior duração da repetição poderiam ser mais apropriados para promover ganhos superiores de força máxima com o joelho em posições mais encurtadas, porém uma menor duração da repetição induziria maior hipertrofia muscular.
Abstract: Study 1: The aim of this study was to investigate the effects of muscle failure (MF) or not to MF (NMF) training on strength and muscle hypertrophy relative gains (average and individual data) as well as on normalized root mean square of the electromyographic signal (EMGRMS). Ten men untrained in resistance training participated in the study. Each leg was allocated in 1 of 2 unilateral training protocols (MF or NMF with equal volume) on knee extension exercise. Both protocols were performed with 3-4 sets, 3 minutes‟ rest, and 55-60% of one repetition maximum (1RM). Rectus femoris and vastus lateralis muscles cross-sectional area (CSA), maximal muscle strength (1RM and maximal voluntary isometric contraction), and muscular endurance (maximum number of repetition) were assessed before and after 14 weeks. In addition, neuromuscular activation by normalized root mean square of the electromyographic signal (EMGRMS) was measured in 2nd and 35th training sessions. The average results showed that both training protocols were similarly effective in inducing increases in strength and muscle hypertrophy gains. However, individual analysis data suggest that NMF protocol with equal volume may promote similar or even greater muscle hypertrophy (vastus lateralis) and muscular endurance performance when compared with MF protocol. Also, normalized EMGRMS responses analyzed during 2nd and 35th sessions were similar in MF and NMF protocols for rectus femoris and vastus lateralis muscles. In conclusion, MF and NMF protocol conducted with the same total repetition numbers produced similar maximal muscle strength performance and neuromuscular activation. Nevertheless, NMF training could be a more appropriate strategy to increase muscle hypertrophy (vastus lateralis) and muscular endurance performance in untrained individuals when compared with MF. Study 2: The aim of this study was to investigate the effects of two 14-week resistance training protocols each with a different repetition duration performed to muscle failure on gains in strength and muscle hypertrophy (average and individual data) as well as on normalized root mean square of the electromyographic signal (EMGRMS) and forceangle relationships. The left and right legs of ten untrained males were assigned to either one of the two protocols (2-s or 6-s RD) incorporating unilateral knee extension exercise. Both protocols were performed with 3-4 sets, 50-60% of the one-repetition maximum (1RM), and 3 min rest. Rectus femoris and vastus muscles cross-sectional areas (CSA), maximal voluntary isometric contraction (MVIC) at 30o and 90o of knee flexion and 1RM performance were assessed before and after training period. In addition, normalized EMG and force-angle relationships were assessed in the 2nd and 35th training sessions. The main results show that the 6-s RD protocol induced larger gains in MVIC in the 30o of knee angle measurement than the 2-s RD protocol. Increases in MVIC in the 90o of knee angle and 1RM were indifferent between the 2-s and 6-s RD protocols. For the rectus femoris muscle growth, inconclusive changes were found across the ten subjects. In contrast, the 2-s RD protocol may have resulted in superior vastus lateralis muscle hypertrophy. Moreover, different normalized EMG and force-angle values were detected between protocols over most of angles analyzed. Thus, performing longer RD could be a more appropriate strategy to provide greater gains in maximal muscle strength at shortened knee positions, although shorter RD would induce superior muscle hypertrophy.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/33822
Fecha del documento: 28-feb-2020
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