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http://hdl.handle.net/1843/34720
Tipo: | Tese |
Título: | O papel da molécula adaptadora STING durante a infecção causada pelo parasito Schistosoma mansoni |
Autor(es): | Cláudia de Souza |
Primeiro Orientador: | Sergio Costa Oliveira |
Primeiro membro da banca : | Luciana Santos Cardoso |
Segundo membro da banca: | Cristina Toscano Fonseca |
Terceiro membro da banca: | Fabiana Simão Machado |
Quarto membro da banca: | Ana Maria Caetano de Faria |
Resumo: | A esquistossomose é uma doença parasitária humana que gera sérias consequências para a saúde pública, além de grandes impactos socioeconômicos nos países em desenvolvimento. A migração de larvas e vermes adultos do Schistosoma mansoni nos tecidos do hospedeiro pode ocasionar danos celulares, levando à liberação tanto de DNA endógeno quanto parasitário. A cascata de sinalização celular dependente da molécula adaptadora STING possivelmente é ativada durante esse processo. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar o papel de STING no controle da infecção e na patologia induzida pela esquistossomose. Inicialmente, foi analisado se a via de sinalização cGAS-STING em fibroblastos embrionários de camundongo (MEFs) era capaz de detectar o DNA de S. mansoni. Após a transfecção, o DNA do parasito foi reconhecido por cGAS, levando à ativação subsequente de STING. Em seguida, camundongos C57BL/6 (WT) e Sting-/- foram infectados com cercárias de S. mansoni para posterior análise da carga parasitária, patologia hepática, parâmetros imunológicos, celularidade e composição da microbiota intestinal. Após a perfusão, foi demonstrado que os camundongos Sting-/- apresentaram maior resistência à infecção quando comparados aos camundongos WT. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas na contagem de ovos, no número e área dos granulomas hepáticos e nos títulos de anticorpos do isotipo IgG. Quando a resposta imune celular foi avaliada, os camundongos Sting-/- mostraram um aumento significativo de IFN-γ produzido pelas células do baço após 40 dias de infecção e, de IL-17, TNF-α e IL-6 no lavado bronco-alveolar (BAL) após 13 dias de infecção, quando comparados aos camundongos WT. Nas análises de celularidade foram mostrados que os camundongos Sting-/- apresentaram um aumento da frequência de neutrófilos no pulmão, BAL e baço independentemente da infecção. Além disso, neutrófilos deficientes em STING estimulados com IFN-γ exibiram uma taxa de sobrevida aumentada, mas capacidade similar de destruir esquistossômulos in vitro quando comparados aos neutrófilos WT. Na análise da microbiota intestinal, os camundongos Sting-/- infectados apresentaram alterações substanciais na população bacteriana encontrada, revelando um perfil mais inflamatório quando comparados aos camundongos WT infectados. Em suma, este estudo demonstrou que a via de sinalização cGAS-STING possui a capacidade de reconhecer o DNA de S. mansoni e que a ausência dessas moléculas levam a uma maior resistência à infecção. |
Assunto: | Schistosoma mansoni Esquistossomose DNA Interferons Fatores reguladores de interferon |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | ICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/34720 |
Data do documento: | 30-Out-2020 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tese_Cláudia de Souza.pdf | Tese de doutorado_Cláudia de Souza | 1.09 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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