Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/37312
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorAlexandre Almeida Marcussipt_BR
dc.date.accessioned2021-08-05T18:29:33Z-
dc.date.available2021-08-05T18:29:33Z-
dc.date.issued2018-
dc.citation.volume38pt_BR
dc.citation.issue79pt_BR
dc.citation.spage19pt_BR
dc.citation.epage40pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.1590/1806-93472018v38n79-02pt_BR
dc.identifier.issn1806-9347pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/37312-
dc.description.abstractThis paper addresses some cultural meanings associated to calundus, religious and therapeutic ceremonies of Central African origin practiced in Brazil during the 17th and 18th centuries. Calundus offered a therapeutic practice to treat a kind of spiritual illness caused by the interruption of ancestor worship. As I intend to argue, the “disease of the calundus” disseminated among slaves and freedmen in the Atlantic territories of the Portuguese empire because slavery created significant encumbrances for the regular practice of ancestor worship. Concepts of ancestry, disease and cure embedded in the calundus will be discussed as expressions of a Central African system of thought that offered a critical counter-discourse against slavery, represented as a kind of disease, and gave birth to new forms of utopian consciousness for Africans in America.pt_BR
dc.description.resumoEste artigo discute alguns dos significados culturais condensados em torno dos calundus, cerimônias religiosas e terapêuticas de origem centro-africana praticadas na América portuguesa entre os séculos XVII e XVIII. Os calundus eram práticas de cura concebidas, em grande medida, para o tratamento de uma aflição espiritual suscitada pela interrupção do culto aos ancestrais. Como pretendo argumentar, essa “doença dos calundus” difundiu-se entre populações de escravizados nos territórios atlânticos do império português em razão das dificuldades impostas pela escravidão ao funcionamento regular do culto aos antepassados. Pretendo abordar as noções de ancestralidade, doença e cura que emergem nos calundus como expressões de um sistema de pensamento centro-africano que apresentava um discurso crítico em relação à escravidão, concebendo-a como doença, engendrando também novas formas de consciência utópica para os africanos na América.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulopt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Brasileira de Históriapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCalundupt_BR
dc.subjectEscravidãopt_BR
dc.subjectAncestralidadept_BR
dc.subjectReligiões afro-americanaspt_BR
dc.subjectDiáspora centro-africanapt_BR
dc.subject.otherCultos afro-brasileirospt_BR
dc.subject.otherEscravos Brasilpt_BR
dc.subject.otherAncestralidadept_BR
dc.subject.otherDiáspora africanapt_BR
dc.subject.otherCura Aspectos religiosospt_BR
dc.subject.otherBrasil História Período colonial, 1500-1822pt_BR
dc.subject.otherBrasil História Séc. XVIIpt_BR
dc.subject.otherBrasil História Séc. XVIIIpt_BR
dc.subject.otherÁfrica Centralpt_BR
dc.titleUtopias centro-africanas: ressignificações da ancestralidade nos calundus da América portuguesa nos séculos XVII e XVIIIpt_BR
dc.title.alternativeCentral African utopias: redefining ancestry in Brazilian calundus in the 17th and 18th centuriespt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.url.externahttps://www.scielo.br/j/rbh/a/5y3MCH6GxwDkw5FWxyg6rYp/?lang=ptpt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0199-1323pt_BR
Appears in Collections:Artigo de Periódico

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
alexandreMarcussiUtopias.pdf132.78 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.