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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Mariana Santos Felisbino Mendespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5074825535350952pt_BR
dc.contributor.referee1Alexandra Dias Moreira D'Assunçãopt_BR
dc.contributor.referee2Elizabeth Fujimoript_BR
dc.creatorLaís Vanessa Assunção Oliveirapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5898593099967696pt_BR
dc.date.accessioned2021-11-09T14:46:12Z-
dc.date.available2021-11-09T14:46:12Z-
dc.date.issued2021-03-15-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/38622-
dc.description.resumoIntrodução: O fenótipo da Síndrome Metabólica (SM) permite identificar facilmente indivíduos em risco para ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, maior causa de morbimortalidade da população brasileira. No entanto, essas estimativas dependem de dados bioquímicos e antropométricos em nível nacional, o que pode ser possível utilizando dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Objetivos: Estimou-se a prevalência de SM e seus componentes na população brasileira, e os fatores sociodemográficos associados à ocorrência desse fenótipo. Metodologia: Estudo transversal, de base populacional, com dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. A SM foi definida pela presença de pelo menos três dos cinco fatores: colesterol HDL baixo, pressão arterial elevada, circunferência da cintura (CC) aumentada, hemoglobina glicada alterada e colesterol total alto, definidos conforme consenso e recomendações internacionais. Os fatores sociodemográficos foram: sexo, escolaridade, idade, cor da pele/raça e o recebimento do benefício do Programa Bolsa Família. Estimou-se prevalência da SM e seus componentes com intervalos de 95% de confiança. A associação entre os fatores sociodemográficos e a SM foi estimada por meio do cálculo da Razão de Prevalência (RP) não ajustada e ajustada utilizando regressão de Poisson. Repetiu-se o processo de modelagem com estratificação por sexo. Resultados: A prevalência de SM foi 38,4%. A CC aumentada (65,5%) e colesterol HDL baixo (49,4%) foram os componentes mais prevalentes, inclusive nos jovens. A ocorrência de SM foi maior entre mulheres (41,8%), indivíduos com baixa escolaridade (47,5%) e idosos (66,1%). Na análise ajustada, sexo feminino (RP= 1,16; IC95% 1,08-1,24), idade avançada (RP=3,69; IC95% 3,26-4,17) e baixa escolaridade (RP=1,32; IC95% 1,17-1,49) associaram-se à ocorrência de SM. Na análise estratificada por sexo, observou-se ainda que o efeito da escolaridade na ocorrência de SM foi muito maior entre as mulheres com 0 a 8 anos de estudo (RP=1,51; IC95% 1,30-1,77), mesmo após ajustes, efeito que não foi observado entre os homens. Conclusão: A SM foi muito prevalente na população brasileira, uma vez que de cada três brasileiros, um apresentava o fenótipo. Essa realidade foi ainda maior entre mulheres, indivíduos com baixa escolaridade e idosos, revelando importantes desigualdades sociodemográficas na ocorrência desse fenótipo, com diferenciais entre homens e mulheres. A CC aumentada e o colesterol HDL baixo foram os componentes mais prevalentes, mesmo em adultos jovens, sendo importantes preditores de deterioração metabólica e risco cardiovascular, respectivamente. Também se observou desigualdades sociodemográficas no acúmulo de fatores. O dimensionamento da SM pode ser uma estratégia enfrentamento das DCNT e seus fatores de risco com foco na promoção da saúde e na prevenção de riscos metabólicos, principalmente entre os grupos de mais afetados, uma vez que o fenótipo pode ser utilizado para identificar pessoas com maior risco para DCNT quando ainda é possível reverter os efeitos da deterioração metabólica. Esses achados ainda revelam a necessidade de considerar dados laboratoriais para análise mais precisa dessa condição em nível populacional, o que em âmbito nacional pode ser um desafio.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSíndrome Metabólicapt_BR
dc.subjectCircunferência da Cinturapt_BR
dc.subjectDislipidemiaspt_BR
dc.subjectFatores de Riscopt_BR
dc.subjectDoença Crônicapt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subject.otherSíndrome Metabólicapt_BR
dc.subject.otherCircunferência da Cinturapt_BR
dc.subject.otherDislipidemiaspt_BR
dc.subject.otherFatores de Riscopt_BR
dc.subject.otherDoença Crônicapt_BR
dc.subject.otherEnfermagempt_BR
dc.titleSíndrome metabólica e seus componentes na população brasileira: prevalência e desigualdades sociodemográficaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4390-0450pt_BR
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