Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/38770
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dc.contributor.advisor1Clarice Chemellopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4528500699816146pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Alessandra Rezende Mesquitapt_BR
dc.contributor.advisor-co2Simone de Araújo Medina Mendonçapt_BR
dc.contributor.referee1Djenane Ramalho de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee2Denise Buenopt_BR
dc.contributor.referee3Isabel Lopes Nunes da Cunhapt_BR
dc.contributor.referee4Fabiane Ribeiro Ferreirapt_BR
dc.creatorAline Aparecida Foppapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0818017574090710pt_BR
dc.date.accessioned2021-12-01T18:36:41Z-
dc.date.available2021-12-01T18:36:41Z-
dc.date.issued2021-08-06-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/38770-
dc.description.resumoNas últimas três décadas, o ensino de Farmácia tem caminhado para formação de profissionais com competências para atuar no atendimento direto aos pacientes. Nesse contexto, o ensino baseado em competência tem sido foco de discussões em todo o mundo, especialmente, o componente experiencial tem obtido grande valorização no itinerário formativo, com recomendações da sua expansão e inserção dos estudantes de maneira mais ativa nos cenários de prática em serviço desde o início da graduação. O Brasil, após a publicação das DCN/2002, atualizadas em 2017, tem avançado na discussão de currículos de Farmácia mais voltados para o cuidado em saúde e com um reconhecimento dos estágios como estratégicos no processo educacional. O objetivo deste estudo foi compreender o processo de ensino-aprendizagem em cenários de prática do cuidado em saúde, no âmbito comunitário, dos cursos de Farmácia no Brasil. O estudo foi estruturado em três etapas: 1) estudo exploratório observacional descritivo transversal para traçar um panorama dos cursos de Farmácia no Brasil e a inserção dos estágios, para o qual realizou-se uma análise documental dos Projetos Políticos dos Cursos, matrizes curriculares e ementas. 2) estudo exploratório observacional descritivo transversal para descrever os estágios em farmácias comunitárias dos cursos na modalidade presencial, para os quais foi enviado um questionário autoaplicável aos coordenadores para coleta de dados dos aspectos organizacionais e pedagógicos dos estágios. 3) E, por fim, foi realizado um estudo de perspectiva etnográfica na educação para compreender os fatores e eventos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem do cuidado em saúde no âmbito comunitário, em dois locais de estágio do curso de Farmácia da UFSC: a farmácia universitária e um centro de saúde municipal. Dos 1004 cursos de Farmácia existentes no Brasil, 573 (57,1%) foram considerados elegíveis para a primeira etapa. Foi constatada uma mediana de seis estágios, iniciando no 6º período e com carga horária mediana de 826 horas. Os estágios eram realizados em farmácia comunitária e ambulatorial (92,4%; N=291), análises clínicas (86,4%; N=273) e tecnologia farmacêutica (83,5%; N=222), com maior carga horária em análises clínicas (200 horas). Na segunda etapa, 288 cursos foram considerados elegíveis e 98 responderam ao questionário. Os estágios em farmácia comunitária dos cursos avaliados possuíam uma carga horária mediana de 263,5 horas. Deste total, 76,5% era realizada em farmácias comunitárias privadas, seguido por 53,1% com gestão pública e 46,9% universitárias, sendo estas últimas as que ofertavam a maior proporção de serviços de cuidado farmacêutico. Apenas 39% dos cursos possuíam tanto disciplinas das “ciências sociais/comportamentais/administrativas de farmácia”, quanto das “ciências clínicas” como pré-requisito para o estágio em farmácias comunitárias. A avaliação era realizada por “relatório feito pelo estudante” (80,6%), “feedback feito pelo supervisor” (64,3%) e “autoavaliação” (34,7%). A terceira etapa revelou algumas questões quanto ao processo de ensino-aprendizagem: liberdade do estudante sobre o seu processo educacional, sem uma clareza dos objetivos educacionais do estágio; ausência de estruturação de um processo de ensino experiencial; dificuldade do estímulo à reflexão e do feedback da educadora para a educanda devido à sobrecarga do serviço; autonomia em serviço de saúde sem o desenvolvimento de competências prévias para o cuidado; carência de um processo de avaliação capaz de mensurar o desenvolvimento do educando e/ou motivá lo para um movimento de reflexão e tomada de consciência sobre suas necessidades de aprendizado. Em suma, esta tese aponta importantes fragilidades do ensino em serviço dos cursos de Farmácia do Brasil, as quais devem ser ponderadas no processo de reforma curricular. A criação de programas de ensino experiencial deve ser considerada de modo a qualificar o ensino de Farmácia e entregar à sociedade farmacêuticos qualificados para prática profissional.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceuticapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectEducação superiorpt_BR
dc.subjectEducação baseada em competênciaspt_BR
dc.subjectEnsino experiencialpt_BR
dc.subjectEducação farmacêuticapt_BR
dc.subjectCuidado farmacêuticopt_BR
dc.subjectFarmácia comunitáriapt_BR
dc.subjectCurrículopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleEducação para o cuidado em saúde nos estágios dos cursos de farmácia: um olhar sobre o contexto comunitário.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.embargo2022-09-08-
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