Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/39559
Tipo: Tese
Título: (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
Título(s) alternativo(s): (Re)visiting the Amazon : Serra dos Carajás and Monte Alegre, state of Pará : technological analysis of the lithic industries in the ancient sites of the pleistocene-holocene and early holocene
Autor(es): Déborah Lima Duarte-Talim
Primeiro Orientador: Maria Jacqueline Rodet
Primeiro membro da banca : Klaus Peter K. Hilbert
Segundo membro da banca: Fábio Soares de Oliveira
Terceiro membro da banca: Andrei Isnardis Horta
Quarto membro da banca: Claide de Paula Moraes
Resumo: O modelo de Cultura de Floresta Tropical, elaborado por J. Steward e aplicado na Amazônia por B. Meggers nos anos 1940 não concebia a existência de grupos caçadores-coletores no ambiente de Floresta Tropical, pois este não seria em termos proteicos capaz de sustentar os grupos humanos. Assim, não havia sentido procurar por ocupações antigas, de grupos pré-cerâmicos, caçadores-coletores. As primeiras ocorrências de sítios datados da transição Pleistoceno para o Holoceno e do Holoceno inicial (12.500-8.000 B.P.) foram registradas no final dos anos 1970, nos estados de Mato Grosso e Rôndônia, e, a partir do anos 1980, são conhecidos sítios antigos em duas outras duas regiões da Amazônia no estado do Pará: Monte Alegre (Caverna da Pedra Pintada) e Serra de Carajás (Gruta do Gavião e Gruta do Pequiá), o que levou ao rompimento deste modelo e a inserção da Amazônia dentro das discussões sobre o povoamento das Américas. Dentro deste contexto, esses sítios, anteriores e contemporâneos à Cultura Clóvis da América do Norte, reforçam os argumentos do grupo de radicais que propõe uma ocupação pré-12.000 anos do Continente e a insustentabilidade do modelo Clovis First. Nesta tese, as coleções líticas desses três sítios são (re)visitadas, a partir dos preceitos da Escola Francesa e da Análise Tecnológica, avançando o entendimento sobre as intenções produtivas dos grupos humanos, suas escolhas relativas à gestão das matérias-primas, dos métodos e das técnicas. A comparação inter níveis e inter sítios das ocupações permite revelar diferenças e semelhanças no tratamento das indústrias líticas antigas, relacionadas àquelas de outras regiões do Brasil e da América do Sul.
Abstract: The model of Tropical Forest Culture, elaborated by J. Steward and applied on Amazon by B. Meggers, in the 1940s for the Amazon occupation, didn’t conceived hunter-gatherer groups living tin the environment of the Tropical Forest, since it wouldn’t be capable of sustaining the human groups in terms of protein disponibility. The first sites dated from the Pleistocene-Holocene and in de initial Holocene (12,500-8,000 B.P.) were registered by the end of the 1970s, in Mato Grosso and Rondônia state, and since the 1980s, two other Amazon’s regions of Pará state have ancients sites: Monte Alegre (Caverna da Pedra Pintada) e Serra dos Carajás (Gruta do Gavião and Gruta do Pequiá), which helped boke with this model and inserted the Amazon within the discussions about the settlement of Americas. Within this context, these earlier and contemporary sites of Clovis Culture of North America reinforce the arguments of the radical group that proposes a pre-12,000-year occupation of the Continent and the unsustainability of the Clovis First model. In this thesis, the lithic collections of these three sites are (re)visited, based on the precepts of the French School and Technological Analysis, advancing the understanding of the productive intentions of human groups, their choices regarding the management of raw materials, methods and techniques. The comparison between levels and sites allows revealing differences and similarities in the treatment of old lithic industries, related to those of other regions of Brazil and South America.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/39559
Data do documento: 19-Ago-2019
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