Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/41248
Type: Tese
Title: Comportamento social de machos e suas implicações na reprodução e larvicultura do ciclídeo africano Aulonocara Nyassae
Other Titles: Reprodução e larvicultura do ciclídeo africano Aulonocara nyassae influenciadas pelo comportamento social de machos
As implicações do comportamento social de machos na a reprodução e larvicultura do ciclídeo africano blue orchid - Aulonocara nyassae
Authors: Walisson de Souza e Silva
First Advisor: Ronald Kennedy Luz
First Co-advisor: Lucas Pedro Gonçalves Júnior
First Referee: Edenilce de Fátima Ferreira Martins
Second Referee: Jener Alexandre Sampaio Zuanon
Third Referee: Luis David Solis Murgas
metadata.dc.contributor.referee4: Paulo Mário Carvalho de Faria
Abstract: Os objetivos do presente trabalho foram avaliar o comportamento através da confecção de etogramas, a influência do status social dos machos na qualidade espermática, parâmetros hematológicos e bioquímica sérica, índices organossomáticos, desempenho zootécnico e reprodutivo de machos e fêmeas e, na larvicultura da progênie de A. nyassae. O experimento 1 foi dividido em: Fase 1 - estabelecimento dos status sociais entre os machos. Nesse período, os machos foram classificados de acordo com os status sociais: dominantes, subdominantes e submissos; Fase 2 - reprodução, foram selecionados quatro machos de cada status social e foram alocados com fêmeas e; Fase 3 - individualização dos machos (retirada das fêmeas). No experimento 2, na fase pré-experimental, quatro aquários, com três machos em cada, foram observados por 48 h e vídeos de 10 min foram gravados, duas vezes ao dia e foi gerado um etograma sobre definição status social. A fase experimental durou 66 dias, com um macho por aquário, cada um dos machos dos três status sociais foi alocado com três fêmeas, com quatro repetições. Os animais foram filmados por 10 min, duas vezes ao dia, por 5 dias, a cada 30 dias. Um etograma sobre comportamento reprodutivo de machos e fêmeas foi gerado. No experimento 1, na Fase 1, apenas um macho dominante foi detectado em um grupo de 10 animais. O peso final (PF) foi maior para os peixes dominantes. A concentração espermática, taxa de motilidade (MOT), deslocamento lateral (ALH), linearidade (LIN), retilinearidade (STR), oscilação (WOB) e batimento flagelar (BCF) não mostraram diferença estatística entre dominante e subdominantes. A velocidade da trajetória real (VCL), a velocidade da trajetória linear (VSL) e a velocidade da trajetória média (VAP) foram maiores para os peixes subdominantes. O tempo de motilidade foi maior para o macho dominante. Na fase 2, o desempenho dos machos, MOT e VAP foram maiores para os machos dominantes. ALH, LIN, STR, WOB e BCF foram maiores para machos subdominantes. Na fase 3, o desempenho, MOT, VCL, VSL, VAP e WOB foram superiores para machos dominantes e subdominantes. LIN e STR foram superiores para machos subdominantes. BCF foi superior para dominantes. No experimento 2, a locomoção foi mais abundante para machos subdominantes e submissos (P = 0.003). Para machos, o comportamento de corte foi mais abundante em machos dominantes e subdominantes e, em fêmeas com machos dominantes (P < 0,05). A locomoção foi maior em fêmeas com machos dominantes e subdominantes (P < 0,05). A sobrevivência de fêmeas com machos subdominantes foi menor (P < 0,05). O PF, ganho de peso médio (GPM), glicose (GLI), triglicerídeos (TG), os índices viscerossomático (IVS) e hepatossomático (IHS) para machos; comprimento total médio (CTM), ganho de comprimento médio (GCM), fator de condição de Fulton (K), taxa de crescimento específico (TCE), hemoglobina (Hb), colesterol total (TC), GLI, PF e GPM para fêmeas e, para a progênie, a média de produção de ovos, taxa de eclosão, média de larvas produzidas, peso médio final das larvas e o comprimento médio final das larvas foram maiores para dominantes (P < 0,05). Em machos, a TC e TCE e, em fêmeas as proteínas plasmáticas totais (PPT), índice gonadossomático (IGS), índice de gordura intraperitoneal (IGIP), IHS, IVS e TG foram maiores para submissos (P < 0,05). Porém, GCM, IGS e IGIP, Hb e PPT foram maiores para machos subdominantes e submissos (P < 0,05). K foi maior para machos dominantes e submissos (P < 0,05). Portanto, os diferentes status sociais dos machos são determinantes para o desempenho, hemoglobina, bioquímica do sanguínea, qualidade espermática, capacidade reprodutiva de machos e fêmeas e, qualidade da progênie de A. nyassae.
Abstract: The aims of the present work were to evaluate behavior, evaluate the influence of male social status on sperm quality, hematological parameters and serum biochemistry, organosomatic indexes, growth and reproductive performance of males and females, and progeny larviculture of A. nyassae. Experiment 1 was divided into: Phase 1 - establishment of social status among males. During this period, males were classified according to social status: dominant, sub-dominant and submissive; Phase 2 - reproduction, four males of each social status were selected and were allocated with females and; Phase 3 - individualization of males (removal of females). In experiment 2, in the pre-experimental phase, four aquariums, with three males in each, were observed for 48 h and videos of 10 min were recorded twice a day and an ethogram was created about social status definition. The experimental phase lasted 66 days, with one male per aquarium, each of the males of the three social statuses was allocated with three females, with four replications. The animals were filmed for 10 min, twice a day, for 5 days, every 30 days. An ethogram on the reproductive behavior of males and females was generated. In Phase 1, only one dominant male was detected in a group of 10 animals. The final weight (FW) was higher for dominant fish. The sperm concentration, motility rate (MOT), Amplitude of lateral head movement (ALH), linearity (LIN), straightness (STR), wobble (WOB) and beat-cross frequency (BCF) did not show statistical difference between dominant and subdominant fish. Curvilinear velocity (VCL), Straight-line velocity (VSL) and Average path velocity (VAP) were higher for subdominant fish. Motility time was higher for the dominant male. In phase 2, the male performance was higher for dominant and subdominant. MOT and VAP were higher for dominant males. ALH, LIN, STR, WOB and BCF were higher for subdominant males. The social status of males did not influence the growth and reproductive variables of the females. In phase 3, the male performance was higher for dominant and subdominant fish. MOT, VCL, VSL, VAP and WOB were superior to dominant and subdominant males. LIN and STR were superior for subdominant males. BCF was superior to dominant. In experiment 2, locomotion was more abundant for subdominant and submissive males (P < 0.05). For males, courtship was greater in dominant and subdominant males and in females with dominant males (P < 0.05). Locomotion was higher in females with dominant and subdominant males (P < 0.05). The survival of females with subdominant males was lower (P < 0.05). FW, average weight gain (AWG), glucose (GLU), triglycerides (TG), viscerosomatic indexes (VSI) and hepatosomatic indexes (HIS) for males; average total length (ATL), average length gain ALG, Fulton’s condiction factor (K), specific growth rate (SGR), hemoglobin (Hb), GLU, total cholesterol (TC), FW and AWG for females and, for the progeny, the average egg production, hatching rate, average of produced larvae, final average weight of the larvae and the average length end of the larvae were higher for dominant (P < 0.05). In males, SGR and TC and, in female triglycerides (TG), total plasma protein (TPP), gonadosomatic index (GSI), intraperitoneal fat index (IPFI), HIS and VSI were higher for submissives (P < 0.05). However, ALG, GSI, IPFI, Hb and TPP were higher for subdominant and submissive males (P < 0.05). K was higher for dominant and submissive males (P < 0.05). Therefore, the social status of males influences the growth, hemoglobin, blood biochemistry, sperm quality, reproductive capacity of males and females and, progeny quality of A. nyassae.
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: VETER - ESCOLA DE VETERINARIA
metadata.dc.publisher.program: Curso de Graduação em Zootecnia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/41248
Issue Date: 30-Apr-2021
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