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http://hdl.handle.net/1843/41315
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Marcos Borato Viana | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6707055443168938 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Alzira de Oliveira Jorge | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Rodolfo Delfini Cançado | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Célia Maria Silva | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Heloísa de Carvalho Torres | pt_BR |
dc.creator | Ana Paula Pinheiro Chagas Fernandes | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/98244697188212870000 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-05-03T11:03:54Z | - |
dc.date.available | 2022-05-03T11:03:54Z | - |
dc.date.issued | 2016-05-11 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/41315 | - |
dc.description.resumo | Introdução: A doença falciforme (DF) determina morbimortalidade elevada na infância. Em Minas Gerais, a incidência do traço da hemoglobina S (Hb S) é de 3,3% (1:30) e a da DF é de 1: 1.400 recém-nascidos triados, tendo como base o Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG). O PTN-MG abrange todos os municípios do Estado e sua cobertura é de 92% dos recém-nascidos vivos. Foram analisadas as internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) de crianças com doença falciforme (DF) triadas pelo Programa de Triagem Neonatal em Minas Gerais, entre 1999 e 2012. Métodos: Estudo retrospectivo utilizando a base de dados do Sistema de Informação Hospitalar do DATASUS. Foram identificadas as internações com o código D57 (CID10) nos campos de diagnóstico primário ou secundário nas Autorizações de Internação Hospitalar do SUS estadual. Identificaram-se 969 crianças que haviam sido triadas naquele período, totalizando 2.991 internações. Para a comparação entre as bases de dados do PTN-MG e do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) foram analisadas as internações a partir de 2005, ano a partir do qual a ficha de contrarreferência do PTN-MG passou a incluir os registros das internações informados por pacientes e familiares. Extraiu-se, dessa forma um subconjunto de internações entre 2005 e 2012 para comparação das duas bases. Compararam-se, ainda, as crianças nascidas em 2005-2006 com as nascidas em 2009-2010, todas seguidas por dois anos. Resultados: Considerando se as internações de 1999 a 2012, 73,2% das crianças tinham Hb SS/Sβ0 talassemia e 48% eram meninas. A média de idade foi de 4,3±3,16 anos, a do número de internações, 3,1±3,3 e a do tempo de permanência, 5±3,92 dias. As readmissões hospitalares ocorreram em 16,7% das crianças; 10% das internações se associaram à readmissão em até 30 dias pós-alta; 33% das readmissões ocorreram em até 7 dias pós-alta. Ocorreram 41 óbitos, 95% em ambiente hospitalar. O diagnóstico secundário não foi registrado em 96% das internações, impossibilitando conhecer o motivo da internação. O total de internações de crianças até 14 anos com DF em relação ao total das internações pediátricas aumentou três vezes comparando-se 1999 com 2012. Entre 2005 e 2012, registraram-se 2.678 internações SIH-SUS (CID10-D57) realizadas por 903 crianças de um total de 2.454 crianças em acompanhamento pelo PTN-MG. Em contraste, foram informadas pelo PTN-MG 5.343 internações relativas a 1.505 crianças. Comparando-se as crianças com ou sem internações nas duas bases de dados, constatou-se que meninos foram internados mais frequentemente que meninas (P=0,0005) e crianças com Hb SS/Sß0 mais frequentemente do que SC (P <1x10-6). A crise álgica foi causa de 46% das internações, as infecções, de 42% e o sequestro esplênico, de 13%. Conclusões: Constatou-se que, apesar da grande demanda por internações, a DF ainda é condição pouco reconhecida e registrada nos formulários oficiais dos sistemas de informação em saúde de MG, realidade que vem sendo modificada com a implantação da triagem neonatal para hemoglobinopatias em 1998, o que teria incrementado a “visibilidade” da doença. Mesmo com limitações relacionadas à qualidade do registro dos dados no banco de dados, tanto no SIH-SUS quanto no PTN-MG, os resultados deste estudo refletem o panorama das internações de crianças triadas com DF em MG, permitindo reconhecer as características dessas internações e contribuindo para o planejamento do cuidado na rede assistencial do SUS. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | MED - DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescente | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ | * |
dc.subject | Anemia falciforme | pt_BR |
dc.subject | epidemiologia | pt_BR |
dc.subject | Triagem neonatal | pt_BR |
dc.subject | Sistema de informação hospitalar | pt_BR |
dc.subject | Sistema único de saúde | pt_BR |
dc.subject.other | Anemia Falciforme/epidemiologia | pt_BR |
dc.subject.other | Serviço Hospitalar de Admissão de Pacientes | pt_BR |
dc.subject.other | Sistema Único de Saúde | pt_BR |
dc.subject.other | Triagem Neonatal | pt_BR |
dc.subject.other | Triagem Neonatal | pt_BR |
dc.subject.other | Sistemas de Informação Hospitalar/estatística & dados numéricos | pt_BR |
dc.subject.other | Criança | pt_BR |
dc.title | Internações das crianças com doença falciforme triadas pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais em unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde, no período de 1999 a 2012 | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.orcid | 0000-0002-5720-6013 | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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