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http://hdl.handle.net/1843/42477| Type: | Dissertação |
| Title: | Influência de hormônios vegetais sobre a morfo-fisiologia e virulência de Cryptococcus gattii |
| Authors: | Vanessa da Silva Dutra de Carvalho |
| First Advisor: | Daniel de Assis Santos |
| First Co-advisor: | Julliana Ribeiro Alves dos Santos |
| Abstract: | Cryptococcus gattii é uma levedura ambiental, globalmente distribuída. Esta levedura é um dos principais agentes causadores da criptococose, uma grave infecção fúngica sistêmica cuja procedência é exclusivamente ambiental. Este fungo é frequentemente isolado de plantas, indicando haver entre estes organismos uma possível associação, que pode ser influenciada por metabólitos de plantas, como os hormônios vegetais (HV) auxina e giberelina. Este trabalho teve por objetivo avaliar, in vitro, a influência de hormônios vegetais sobre a morfo-fisiologia e fatores de resistência e virulência de C. gattii. Inicialmente, células de C. gattii previamente tratadas com diferentes concentrações de ácido giberélico (giberelina) e ácido 3-indolacético (auxina) foram submetidas à análise morfométrica. Tanto auxina quanto giberelina induzem alterações morfológicas cepa-dependente na cápsula e na relação superfície/volume de C. gattii. Algumas cepas foram selecionadas de acordo com seu perfil de alteração morfométrica e foram utilizadas para infecção do nemátodo Caenorhabditis elegans para avaliar a virulência da levedura previamente tratada com HV, por meio da sobrevida do verme. A giberelina diminuiu a sobrevida do verme em três das quatro cepas testadas. Já a auxina aumentou a sobrevida em duas das três cepas testadas. Além disso, as células tratadas com HV também foram submetidas a ensaio de fagocitose por amebas. A sobrevivência no interior de amebas foi menor em três de quatro cepas tratadas com giberelina e em duas de três cepas tratadas com auxina. O fungo provavelmente adota diferentes estratégias de resposta frente à interação com nemátodos e amebas. Para entender estas alterações na resposta do fungo após contato com HV, foram realizados ensaios para mensurar a produção de enzimas relacionadas a fatores de virulência, como superóxido dismutase e peroxidase, além de verificar a taxa metabólica, potencial zeta e peroxidação lipídica. Auxina induziu o aumento da atividade de SOD e PER, duas enzimas relacionadas à virulência de C. gattii. Estes resultados fornecem uma luz no sentido de começar a compreender a complexidade da interação entre C. gattii e plantas e a influência desta interação sobre a morfo-fisiologia e virulência da levedura. |
| Abstract: | Cryptococcus gattii is an environmental yeast, globally distributed. This yeast is one of the main causative agents of cryptococcosis, a severe systemic fungal infection whose origin is exclusively environmental. This fungus is often isolated from plants, indicating that there is between these organisms a possible association, which can be influenced by plant metabolites, such as plant hormones (HV) auxin and gibberellin. This work aimed to evaluate the in vitro influence of plant hormones on the morpho-physiology, resistance and virulence factors of C. gattii. Initially, C. gattii cells pretreated with different concentrations of gibberellic acid (gibberellin) and 3-indoleacetic acid (auxin) underwent morphometric analysis. Both auxin as gibberellin induce strain-dependent morphological changes in the capsule and the surface/volume ratio of C. gattii. After that, some strains were selected according to their profile of morphometric changes. They were used for infection of the nematode Caenorhabditis elegans to evaluate the virulence of yeast previously treated with HV, through the worm survival. Gibberellin decreased survival of the worm in three of the four strains tested. On the other hand, auxin increased survival in two of three strains tested. Furthermore, HV-treated cells were also submitted to phagocytosis assay amoebae. The yeast survival within the amoebae was lower in three of four strains treated with gibberellin and in two of three strains treated with auxin. This yeast probably adopts different strategies forward to interacting with worms and amoebas. To understand these changes in fungal response after contact with HV, tests were performed to measure the production of enzymes related to virulence factors, such as superoxide dismutase and peroxidase, and to identify the metabolic rate, zeta potential and lipid peroxidation. Auxin increased SOD and PER activity, both enzymes are related to virulence in C. gattii. These results give an insight in order to begin to understand the complexity of the interaction between C. gattii and plants and the influence of this interaction on the morpho-physiology and yeast virulence. |
| Subject: | Microbiologia Cryptococcus gattii/patogenicidade Reguladores de Crescimento de Planta Giberelinas |
| language: | por |
| metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
| Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
| Publisher Initials: | UFMG |
| metadata.dc.publisher.department: | ICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA |
| metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Microbiologia |
| Rights: | Acesso Aberto |
| metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
| URI: | http://hdl.handle.net/1843/42477 |
| Issue Date: | 1-Sep-2016 |
| Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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