Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/43255
Tipo: Tese
Título: Concílio Regional de Narbona: o in dubio pro reo na inquisição medieval
Autor(es): Guilherme Rosa Pinho
primer Tutor: Sérgio Luiz Souza Araújo
primer miembro del tribunal : Carlos Eduardo de Abreu Boucault
Segundo miembro del tribunal: Cláudio Roberto Cintra Bezerra Brandão
Tercer miembro del tribunal: Natália Silva Teixeira Rodrigues de Oliveira
Cuarto miembro del tribunal: Antônio Gomes de Vasconcelos
Resumen: O princípio interest rei publicae ne crimina remaneant impunita, apontado como fundamento do sistema inquisitivo, apregoa que é do interesse público que os crimes não permaneçam impunes. Por outro lado, o princípio do in dubio pro reo ou, na sua forma mais longa, de que satius enim est facinus impunitum relinquere, quam innocentem condemnare, é considerado a base das salvaguardas dos direitos penal e processual penal contemporâneos. O Concílio Regional de Narbona, datado de 1235 ou 1244, celebrado no contexto da perseguição à heresia cátara, previu no cânone XXIII que era melhor deixar o crime impune que condenar um inocente. Deste modo, a normativa da inquisição medieval contou com uma regra-princípio que se contrapunha fortemente à ideia de que crimes não deviam permanecer impunes. A partir do estudo de documentos normativos da inquisição medieval de natureza eclesiástica (principalmente bulas e cânones de concílios), buscou-se compreender o significado do princípio do in dubio pro reo na inquisição cátara e sua compatibilidade com o princípio do ne crimina remaneant impunita. Estes documentos, extraídos de três coleções, a de Laertius Cherubinus et al., a de Franciscus Gaude e Aloysius Tomassetti, e a de Joannes Dominicus Mansi, versam sobre as heresias medievais e estabeleceram o procedimento da inquisição na época analisada (entre o século X e o ano de 1321). Este período refere-se à chegada destes hereges ao Languedoc e à última condenação de um herege, Guillaume Bélibaste, naquela região.
Abstract: The principle interest rei publicae ne crimina remaneant impunita, pointed as the basement of inquisitive system, proclaims that crimes not remaining unpunished interests to public order. On the other hand, the principle in dubio pro reo or, in its longer formula, satius enim est facinus impunitum relinquere, quam innocentem condemnare, is considered the ground of the safeguards of contemporary criminal law and criminal procedural law. The Provincial Council of Narbonne, celebrated in the context of persecution to cathar heresy, standed in its canon XXIII that should be better to let unpunished a delict than to condemn an innocent. Thus, the medieval inquisition norms relied with a rule-principle that shocked at the idea of no leaving crimes unpunished. Since the study of normative documents of medieval inquisition (bulls and council cannons), the meaning of the principle in dubio pro reo in cathar inquisition and its compatibility to the principle ne crimina remaneant impunita was searched. These documents, taken from three colections (Laertius Cherubinus et al., Franciscus Gaude and Aloysius Tomassetti, and Joannes Dominicus Mansi), themed about medieval heresies and stabilished inquisition procedure in the analysed epoch (from century X till the year 1321). This period refers to the arrival of the heretics to Languedoc untill the last condemnation of a heretic, Guillaume Bélibaste, in this region.
Asunto: Direito
Inquisição
Heresias cristãs
Idade média
Presunção de inocência
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: DIREITO - FACULDADE DE DIREITO
Curso: Programa de Pós-Graduação em Direito
Tipo de acceso: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/43255
Fecha del documento: 26-jul-2021
Término del Embargo: 26-jul-2023
Aparece en las colecciones:Teses de Doutorado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
PINHO, Guilherme Rosa - Concílio Regional de Narbona - o in dubio pro reo na inquisição medieval.pdf3.01 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.