Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45808
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Cláudia Regina Lindgren Alvespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4383491149585936pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Janaína Matos Moreirapt_BR
dc.contributor.referee1Lívia de Castro Magalhãespt_BR
dc.contributor.referee2Carla Jorge Machadopt_BR
dc.contributor.referee3Elisa Rachel Pisani Altafimpt_BR
dc.contributor.referee4Álvaro Jorge Madeiro Leitept_BR
dc.contributor.referee5Stela Máris Aguiar Lemospt_BR
dc.creatorMariana Lacerda Gontijopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9909259504851860pt_BR
dc.date.accessioned2022-09-30T15:50:28Z-
dc.date.available2022-09-30T15:50:28Z-
dc.date.issued2021-05-27-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45808-
dc.description.abstractIntroduction: Adverse events in childhood (ACE) are experiences capable of negatively affect a child’s health throughout life. The impact on the development of infants is still uncertain. Objective: To analyze the effect of ACE on the development at 18 months of life of children born in a public maternity hospital of reference for high-risk births and the moderating role of the participants’ characteristics in this relationship. Methods: The thesis consists of a systematic review that analyzed the impact of ACE on child development and/or behavior in the first three years of life, according to the PRISMA protocol. Articles published between 2010 and 2020 in English, Spanish or Portuguese, available in Pubmed, Psychnet, ASSIA, and Scielo databases were included. The methodological quality of the articles was assessed by the STROBE Checklist. Data from a retrospective cohort involving 97 children followed up for 18 months at the Outpatient Clinic for High-Risk Newborn Development Follow-up at Sofia Feldman Hospital was also analyzed. Data were obtained over the first 18 months of children’s lives, and development was assessed by Bayley-III at 18 months. We analyzed 10 ACEs that reflect the child’s exposure to mental health problems, family dysfunction, poverty, and violence in the neighborhood were analyzed. The effect of ACE on development was assessed by multiple linear regression and the moderator effect of variables by ANOVA. Results: In the systematic review, 14 articles were analyzed, of which 12 (85,7%) found a direct association between exposure to multiple ACEs and negative outcomes in various domains of behavior and/or development. The methodological quality of 12 (85.7%) articles was considered moderate. 74 mothers included in the cohort study studied for more than 8 years (n= (77%), and 70 children were born preterm (72%). The most prevalent ACE was violence in the neighborhood reported by 53 mothers (59%), and the least prevalent was food insecurity, present in 10 families (10%). Among the analyzed ACEs, only maternal depressive symptoms directly affected the children’s overall development (b = -3.63; p = 0.01). This effect was moderated by the characteristics of the children and mothers. Conclusion: The literature review confirmed the negative impact of adverse experiences on infants’ development and behavior. Besides, maternal depression negatively affected the development of young infants and nullified the protective effect of breastfeeding, attendance to daycare, and high maternal education. Children with predisposing factors for developmental delays, such as been males and born preterm, were affected more intensely than their peers.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Eventos adversos na infância (ACE) são experiências capazes de afetar negativamente a saúde da criança ao longo da vida. O impacto sobre o desenvolvimento de lactentes ainda é incerto. Objetivo: Analisar o efeito dos ACE no desenvolvimento aos 18 meses de vida de crianças nascidas em maternidade pública de referência para partos de alto risco e o papel moderador das características dos participantes nesta relação. Métodos: A tese consta de uma revisão sistemática que analisou o impacto dos ACE no desenvolvimento e/ou comportamento infantil nos três primeiros anos de vida, segundo o protocolo PRISMA. Foram incluídos artigos publicados entre 2010 e 2020 em inglês, espanhol ou Português, disponíveis nas bases Pubmed, Psychnet, ASSIA e Scielo. A qualidade metodológica dos artigos foi avaliada pelo Checklist STROBE. Foram analisados também os dados de uma coorte retrospectiva envolvendo 97 crianças acompanhadas por 18 meses no Ambulatório de Seguimento do Desenvolvimento do Recém-nascido de Alto Risco do Hospital Sofia Feldman. Os dados foram obtidos ao longo dos primeiros 18 meses de vida das crianças e o desenvolvimento foi avaliado pela Bayley-III aos 18 meses. Foram analisados 10 ACEs que refletem a exposição a problemas de saúde mental, disfunção familiar, pobreza e violência na vizinhança. O efeito dos ACES sobre o desenvolvimento foi avaliado por regressão linear múltipla e o efeito moderador das variáveis pela ANOVA. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 14 artigos, sendo que foi encontrada associação direta entre a exposição a múltiplos ACEs e desfechos negativos em vários domínios do comportamento e/ou desenvolvimento em 12 (85,7%) deles. A qualidade metodológica de 12 (85.7%) artigos foi considerada moderada. 74 mães incluídas no estudo de coorte estudaram por mais de 8 anos (77%) e 70 crianças nasceram prematuras (72%). O ACE mais prevalente foi violência na vizinhança, relatado por 53 mães (59%) e o menos prevalente foi insegurança alimentar presente em 10 das famílias (10%). Entre os ACEs analisados, apenas a presença de sintomas depressivos maternos afetou diretamente o desenvolvimento global das crianças (b= -3,63; p = 0,01) e este efeito foi moderado por características das crianças e das mães. Conclusão: A revisão da literatura confirmou o impacto negativo de experiências adversas no desenvolvimento/comportamento de lactentes. Além disso, depressão materna afetou negativamente o desenvolvimento de lactentes jovens e anulou o efeito protetor da amamentação, do acesso a creche e da escolaridade materna elevada. As crianças com fatores predisponentes para atraso do desenvolvimento, como sexo masculino e prematuridade, foram afetadas mais intensamente do que seus pares.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectExperiências adversas na infânciapt_BR
dc.subjectDepressão maternapt_BR
dc.subjectDesenvolvimento infantilpt_BR
dc.subjectPrimeira infânciapt_BR
dc.subjectModeraçãopt_BR
dc.subject.otherExperiências Adversas da Infânciapt_BR
dc.subject.otherDepressãopt_BR
dc.subject.otherDesenvolvimento Infantilpt_BR
dc.subject.otherCriançapt_BR
dc.subject.otherTemperançapt_BR
dc.titleEfeito de experiências adversas na infância (ACE) no desenvolvimento aos 18 meses de vida de crianças com vulnerabilidade social e biológicapt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
EFEITO DE EXPERIÊNCIAS ADVERSAS NA INFÂNCIA_MARIANA LACERDA PDFA.pdf2.52 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.