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http://hdl.handle.net/1843/49205
Tipo: | Monografia (especialização) |
Título: | Gênero e gestalt-terapia: intersecções e ajustamentos teórico-clínicos |
Título(s) alternativo(s): | Gender and gestalt-therapy: intersections and clinical-theoretical adjustments |
Autor(es): | Carlos Guilherme Cristelli Soares |
Primeiro Orientador: | Maria Madalena Magnabosco |
Primeiro membro da banca : | Cláudia Lins Cardoso |
Resumo: | A Gestalt-terapia tem suas matrizes conceituais ancoradas, principalmente, no pensamento e existência de Fritz e Laura Perls e Paul Goodman. Três pessoas com vivências em relação ao gênero muito diferentes e que fugiam do padrão masculino e heterossexual de teóricos das Ciências Humanas da época. Entendendo o gênero como um conceito instável e mutável, e que se intersecciona com aspectos como raça, classe, sexualidade, e etc., destaca-se a importância de se pensar as articulações fornecidas pelo referencial teórico gestáltico que auxiliam a descrever as multiplicidades de vivências de gênero nas possibilidades existenciais das pessoas. Ademais, devido à mutabilidade temporal desse conceito, tomamos como eixo central e objeto desta pesquisa, entender como os gestalt-terapeutas contemporâneos têm articulado suas teorias e práticas para propiciar uma compreensão e escuta clínica alinhadas a conceituações e vivências gendradas que rompem com paradigmas sociais fechados. Conforme as análises empreendidas, encontramos práticas e conceituações dos patriarcas da Gestalt-terapia que reforçam um pensamento hegemônico de subordinação feminina, apesar de proporem existências com mais liberdades sexuais. À matriarca, Laura Perls, coube desestabilizar um pouco essas estruturas sexistas e questionar o papel de submissão da mulher na sociedade. Já em relação aos autores contemporâneos, destaca-se uma dicotomia deixada pela Gestalt-terapia entre teorizações que oscilam entre um subjetivismo e naturalização dos gêneros a uma perspectiva de campo em que o olhar deve ser voltado ao potencial criativo do indivíduo em uma sociedade sexista, racista e LGBTfóbica, independentemente da forma como expressa seu gênero. Por fim, destaca-se o compromisso de gestalt-terapeutas em ouvir as pessoas em sua clínica desconstruindo seus próprios padrões para olhar para o indivíduo em sua totalidade. |
Assunto: | Relações de gênero Gestalt-terapia Escuta (Psicologia) |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA |
Curso: | Curso de Especialização em Psicologia Clínica: Gestalt-Terapia e Análise Existencial |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/49205 |
Data do documento: | 16-Fev-2021 |
Aparece nas coleções: | Especialização em Psicologia Clínica: Gestalt -Terapia e Análise Existencial |
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