Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WERY6
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: A Vida Sexual (1901-1933) de Egas Moniz: um discurso médico-científico sobre os corpos sexuados
Autor(es): Eliza Teixeira de Toledo
Primeiro Orientador: Ana Carolina Vimieiro Gomes
Primeiro membro da banca : Rita de Cassia Marques
Segundo membro da banca: Maria Renilda Nery Barreto
Resumo: Pretendemos na presente dissertação analisar a construção de noções de sexualidade normal e patológica que o neurologista português Egas Moniz (1874-1955) organizou nos dois tomos da obra A Vida Sexual (1901-1933), um discurso construído a partir da interseção entre diferentes campos do conhecimento, tais como a psiquiatria e a psicanálise. Propomos uma análise histórica do contexto de produção da obra e de seu conteúdo segundo um viés de gênero. Através desse viés,procuramos problematizar uma produção médica que determina padrões de sexualidade sadia e patológica ancorados em um modelo de diferenciação sexual elaborado no ocidente, com contribuição dos discursos médicos, desde o século XVIII. Acreditamos que ao categorizar o que era considerada uma sexualidade desviante e passível de controle clínico, Moniz, como ampla uma bibliografia produzida nesse contexto, buscou também normatizar condutas sociais das mulheres, respondendo a contestações em torno dos papéis de gênero vigentes no momento de produção da obra.
Abstract: The purpose of this dissertation is to analyze the construction of notions of normal and pathological sexuality proposed by the Portuguese neurologist Egas Moniz (1874-1955) in two volumes of the book A Vida Sexual (1901-1933). The book is constructed by the intersection of different discourses from several knowledge fields, such as psychiatry and psychoanalysis. We propose a historical analysis of the context of production of the book and its medical contents from a gender point of view. Our attempt is to discuss, therefore, the production of a medical knowledge that determines the pattern of healthy and pathological sexuality which is grounded in a model of sexual differentiation developed in the Western, with contribution of medical discourses produced since the eighteenth century. By categorizing what was considered a deviant sexuality and, accordingly, its clinical control, Moniz,similar to a wide bibliography from this context, also sought to regulate women social behavior, in order to respond to contemporary challenges on the existing gender roles.
Assunto: Ciência
Doenças
oniz, Egas, 1874-1955
Relações de genero
História
Medicina
Sexo
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WERY6
Data do documento: 12-Fev-2015
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