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dc.contributor.advisor1Ada Avila Assuncaopt_BR
dc.contributor.referee1Helian Nunes de Oliveirapt_BR
dc.creatorLuiza Oliveira Lignanipt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T09:10:06Z-
dc.date.available2019-08-10T09:10:06Z-
dc.date.issued2015-02-10pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-A32G83-
dc.description.abstractThe escalation of violence in health care facilities is a worldwide phenomenon that adversely compromises the health of workers and the general population. Workplace violence is associated with illness, absenteeism, reduced performance and high turnover. Such situations can weaken teams of health workers, resulting in damage to the quality of service. Thus, conducting research focusing on factors associated with violence at work are required to identify areas in developing prevention plans. This research seeks to give visibility to the phenomenon in the SUS-BH, providing data on the frequency of violence at work, the characteristics of workers and working conditions. The purpose of this research is to know the proportion of workers who experienced violent acts during the performance of work activities and identify the association of such reports with the working conditions. It is a cross-sectional survey conducted from September 2008 to January 2009, with a sample of 2.205 workers in the municipal health department of Belo Horizonte. We used the Epi Info® software, version 6.0, for the random selection of the sample subjects, considering geographical location of the health facility, type of occupation and level of care. The following questions were used to build the variable reporting of workplace violence: a) In the last 12 months, there was an episode of aggression or threat practiced by their bosses or co-workers to service users (during your work) ?; b) In the last 12 months, there was an episode of aggression or threat practiced by their bosses or co-workers to another co-worker (during your work)? It was verified the association between workplace violence and the explanatory variables: sociodemographic characteristics, job characteristics and working characteristics: environment / materials (temperature, noise, ventilation, furniture, lighting and equipment); and social support. Associations were estimated by calculating prevalence ratios (PR), considering a confidence interval of 95 % in univariate analysis. Variables with p-value 0.20 were included in multivariate analysis using Poisson Regression with robust variance. Found 31.5 % report of workplace violence in the last year (between colleagues or between worker and user). Occupy university-level job position (1.24); working in emergency room (PR = 1.61) and in primary health care (PR = 1.50); report unsatisfactory situation regarding the environment / working materials (PR = 1.25) and reporting low social support (PR = 1.54) were positively associated with the event of interest (p = 0.05). We suggest the implementation of violence prevention programs work with an emphasis on health workers responsible for the care actions and conduct their work activities into units organized by the logic of spontaneous demand as in the case on emergency and primary healthcare. It is indicated actions to improve working environment and interpersonal relationships among team members and users of health services. It is indicated that the anti-violence institutional programs include actions to improve working environment (furniture, weather conditions, noise control and equipment). Adequacy of management models aimed at strengthening interpersonal relationships between team members and users of health services are key measures of prevention therefore essential in coping workplace violence in health services.pt_BR
dc.description.resumoA escalada da violência em estabelecimentos de saúde é um fenômeno mundial que compromete negativamente a saúde dos trabalhadores e da população geral. A violência no trabalho está associada ao adoecimento, ao absenteísmo, à redução do desempenho e à alta rotatividade. Tais situações podem enfraquecer as equipes de trabalhadores da saúde, resultando em prejuízos para a qualidade do serviço prestado. Assim, a realização de pesquisas com enfoque nos fatores associados à violência no trabalho é necessária para indicar pistas na elaboração de planos de prevenção. A presente investigação busca dar visibilidade ao fenômeno no SUS-BH, fornecendo dados sobre a frequência de violência no trabalho, as características dos trabalhadores e as condições do trabalho. O objetivo desta pesquisa é conhecer a proporção de trabalhadores que vivenciaram atos violentos durante a realização das atividades laborais e identificar a associação de tais relatos com as condições do trabalho. Trata-se de um inquérito transversal realizado no período de setembro de 2008 a janeiro de 2009, com amostra de 2.205 trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Utilizou-se o software Epi Info®, versão 6.0, para a seleção aleatória dos sujeitos da amostra, considerando localização geográfica da unidade de saúde, tipo de ocupação e nível assistencial. As seguintes perguntas foram utilizadas para a construção da variável relato de violência no trabalho: a) Nos últimos 12 meses, houve algum episódio de agressão ou ameaça praticado por seus chefes ou colegas de trabalho a usuários dos serviços (durante o seu trabalho)?; b) Nos últimos 12 meses houve algum episódio de agressão ou ameaça praticado por seus chefes ou colegas de trabalho a outro colega de trabalho (durante o seu trabalho)? Verificou-se a associação de relato de violência no trabalho com as variáveis explicativas: características sociodemográficas, características do emprego e características do trabalho: ambiente/ materiais (temperatura, ruído, ventilação, mobiliário, iluminação e equipamentos); e apoio social. As associações foram estimadas pelo cálculo das razões de prevalência (RP), considerando um intervalo de confiança de 95% na análise univariável. As variáveis com valor de p 0,20 foram incluídas na análise multivariada pelo método de Regressão de Poisson com variância robusta. Encontrou-se 31,5% de relato de violência no trabalho no último ano (entre colegas ou entre colega e usuário). Ocupar cargo de nível superior (RP=1,24); trabalhar nas urgências (RP=1,61) e na atenção básica à saúde (RP=1,50); relatar situação insatisfatória quanto ao ambiente/ materiais de trabalho (RP=1,25) e informar baixo apoio social (RP=1,54) foram positivamente associados ao evento de interesse (p0,05). Sugere-se a implantação de programas de prevenção da violência no trabalho com ênfase em trabalhadores da saúde responsáveis pelas ações assistenciais e que exercem suas atividades laborais em unidades organizadas sob a lógica da demanda espontânea como é o caso das urgências e da atenção básica à saúde. É indicado que os programas institucionais antiviolência incluam ações de melhoria do ambiente de trabalho (mobiliário, condições climáticas, controle de ruído e equipamentos). Adequações dos modelos de gestão visando o fortalecimento das relações interpessoais entre membros da equipe e usuários dos serviços de saúde são medidas estratégicas de prevenção, portanto essenciais nos planos de enfrentamento da violência em serviços de saúde.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPessoal dept_BR
dc.subjectViolência no trabalhopt_BR
dc.subjectsaúdept_BR
dc.subjectSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.subjectServiços de saúdept_BR
dc.subject.otherSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherAmbiente de trabalhopt_BR
dc.subject.otherSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.subject.otherPessoal de saúdept_BR
dc.titleFatores associados ao relato de violência interna no trabalho em unidades do Sistema Municipal de Saúde de Belo Horizontept_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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