Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8S8HGJ
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Mucio Flavio Barbosa Ribeiropt_BR
dc.contributor.advisor-co1Elida Mara Leite Rabelopt_BR
dc.contributor.referee1José Mauricio Barbanti Duartept_BR
dc.contributor.referee2Marcelo Bahia Labrunapt_BR
dc.contributor.referee3Romario Cerqueira Leitept_BR
dc.contributor.referee4Maria Norma Melopt_BR
dc.creatorJulia Angelica Goncalves da Silveirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T11:52:34Z-
dc.date.available2019-08-10T11:52:34Z-
dc.date.issued2012-02-01pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8S8HGJ-
dc.description.abstractOs cervídeos são ruminantes selvagens que estão em contato com os ruminantes domésticos em várias regiões do Brasil, facilitando, assim, o trânsito de patógenos entre os dois grupos. Esse grupo de ruminantes possui espécies ameaçadas de extinção. Em relação aos animais de cativeiro, o trânsito de animais entre zoológicos ou criatórios favorece a introdução de micro-organismos infecciosos em outro plantel. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a presença de hemoparasitos e ectoparasitos em populações de cervídeos brasileiros, já que esse conhecimento é importante para os profissionais envolvidos na preservação e sanidade desses animais, além do papel desses ruminantes como possível reservatório desses agentes infecciosos para os animais domésticos e seres humanos. Foram analisadas amostras sanguíneas de 89 cervídeos, sendo 29 amostras de animais pertencentes ao estado de Minas Gerais (MG) e 60 amostras de Mato Grosso do Sul (MS). As amostras de MS foram de veados-campeiros (Ozotocerus bezoarticus) de vida livre, e as amostras dos animais de Minas Gerais originaram-se de veados-catingueiros (Mazama gouazoubira) e cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus). Nas amostras sanguíneas, foi realizada a pesquisa de DNA dos parasitos dos gêneros Anaplasma, Ehrlichia, Babesia, Theileria e Trypanosoma, através de nested ou semi-nested PCR seguido de sequenciamento das amostras positivas. Quanto às riquétsias, dos 29 animais pertencentes ao estado de Minas Gerais, 27 (93,1%) apresentaram-se positivos para espécies de Anaplasmataceae, sendo 79,3% para A. marginale, 17,2% para Anaplasma spp. (similaridade com A. phagocytophilum e A. platys), 3,4% para E. chaffeensis e 3,4% para A. bovis. Dos 60 veados-campeiros do MS, 29 (48,3%) foram positivos para A. marginale. Na pesquisa de hemoprotozoários, 72,4% dos cervídeos de Minas Gerais estavam infectados. Desses, 80,9% por Theileria cervi, 9,5% por Theileria sp., 4,7% por B. bovis e um 4,7% por B. bigemina. Dos cervídeos do Mato Grosso do Sul, 38,3% foram positivos. Desses, 52,2% para T. cervi, 8,7% para B. bigemina, 13,0% para B. bovis e 10,0% não obtiveram sucesso no sequenciamento. Trypanosoma evansi foi detectado em 24,1% dos 29 cervídeos de Minas Gerais e em 18,3% dos veados-campeiros do Mato Grosso do Sul. Nenhum animal foi positivo para T. vivax. Além dos hemoparasitos, nos animais de MG foram detectados carrapatos das espécies Dermacentor nitens, Amblyomma cajennense e Rhipicephalus (Boophilus) microplus, além de pulgas da espécie Rhopalopsyllus lugubris lugubris, piolhos da espécie Solenopotes binipilosus e sarnas do gênero Psoroptes. Através de análises moleculares, foi verificada a ocorrência de A. marginale nas glândulas salivares de carrapatos da espécie R. microplus, e foi sugestivo a presença de Theileria sp. nas glândulas salivares de carrapatos da espécie D. nitens. O cultivo em células IDE8 de A. marginale oriundo de cervídeo não apresentou estabelecimento efetivo, e as amostras de A. marginale oriundas dos cervídeos mostraram baixa virulência ao serem inoculadas em ruminantes domésticos. De acordo com a literartura pesquisada, o presente trabalho envolve os primeiros registros de parasitos da espécie A. bovis em cervídeos brasileiros e de Theileria spp. neles e em carrapatos D. nitens que parasitavam esses animais, sendo que foi observada uma alta percentagem de animais infectados por Theileria.pt_BR
dc.description.resumoOs cervídeos são ruminantes selvagens que estão em contato com os ruminantes domésticos em várias regiões do Brasil, facilitando, assim, o trânsito de patógenos entre os dois grupos. Esse grupo de ruminantes possui espécies ameaçadas de extinção. Em relação aos animais de cativeiro, o trânsito de animais entre zoológicos ou criatórios favorece a introdução de micro-organismos infecciosos em outro plantel. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a presença de hemoparasitos e ectoparasitos em populações de cervídeos brasileiros, já que esse conhecimento é importante para os profissionais envolvidos na preservação e sanidade desses animais, além do papel desses ruminantes como possível reservatório desses agentes infecciosos para os animais domésticos e seres humanos. Foram analisadas amostras sanguíneas de 89 cervídeos, sendo 29 amostras de animais pertencentes ao estado de Minas Gerais (MG) e 60 amostras de Mato Grosso do Sul (MS). As amostras de MS foram de veados-campeiros (Ozotocerus bezoarticus) de vida livre, e as amostras dos animais de Minas Gerais originaram-se de veados-catingueiros (Mazama gouazoubira) e cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus). Nas amostras sanguíneas, foi realizada a pesquisa de DNA dos parasitos dos gêneros Anaplasma, Ehrlichia, Babesia, Theileria e Trypanosoma, através de nested ou semi-nested PCR seguido de sequenciamento das amostras positivas. Quanto às riquétsias, dos 29 animais pertencentes ao estado de Minas Gerais, 27 (93,1%) apresentaram-se positivos para espécies de Anaplasmataceae, sendo 79,3% para A. marginale, 17,2% para Anaplasma spp. (similaridade com A. phagocytophilum e A. platys), 3,4% para E. chaffeensis e 3,4% para A. bovis. Dos 60 veados-campeiros do MS, 29 (48,3%) foram positivos para A. marginale. Na pesquisa de hemoprotozoários, 72,4% dos cervídeos de Minas Gerais estavam infectados. Desses, 80,9% por Theileria cervi, 9,5% por Theileria sp., 4,7% por B. bovis e um 4,7% por B. bigemina. Dos cervídeos do Mato Grosso do Sul, 38,3% foram positivos. Desses, 52,2% para T. cervi, 8,7% para B. bigemina, 13,0% para B. bovis e 10,0% não obtiveram sucesso no sequenciamento. Trypanosoma evansi foi detectado em 24,1% dos 29 cervídeos de Minas Gerais e em 18,3% dos veados-campeiros do Mato Grosso do Sul. Nenhum animal foi positivo para T. vivax. Além dos hemoparasitos, nos animais de MG foram detectados carrapatos das espécies Dermacentor nitens, Amblyomma cajennense e Rhipicephalus (Boophilus) microplus, além de pulgas da espécie Rhopalopsyllus lugubris lugubris, piolhos da espécie Solenopotes binipilosus e sarnas do gênero Psoroptes. Através de análises moleculares, foi verificada a ocorrência de A. marginale nas glândulas salivares de carrapatos da espécie R. microplus, e foi sugestivo a presença de Theileria sp. nas glândulas salivares de carrapatos da espécie D. nitens. O cultivo em células IDE8 de A. marginale oriundo de cervídeo não apresentou estabelecimento efetivo, e as amostras de A. marginale oriundas dos cervídeos mostraram baixa virulência ao serem inoculadas em ruminantes domésticos. De acordo com a literartura pesquisada, o presente trabalho envolve os primeiros registros de parasitos da espécie A. bovis em cervídeos brasileiros e de Theileria spp. neles e em carrapatos D. nitens que parasitavam esses animais, sendo que foi observada uma alta percentagem de animais infectados por Theileria.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectParasitologiapt_BR
dc.subject.otherCervídeo Brasilpt_BR
dc.subject.otherParasitologiapt_BR
dc.subject.otherBiologia molecularpt_BR
dc.subject.otherParasitopt_BR
dc.titleOcorrência de hemoparasitos e ectoparasitos em veado-catingueiro (Mazama gouzoubira Fischer, 1814), veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus Linnaeus, 1758) e cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus Illiger, 1815): utilização de métodos parasitológicos e molecularespt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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