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Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Incidência e complicações infecciosas associadas ao uso de cateteres venosos centrais em população pediátrica de um hospital universitário
Autor(es): Viviane Rosado
Primeiro Orientador: Paulo Augusto Moreira Camargos
Primeiro Coorientador: Roberta Maia de Castro Romanelli
Primeiro membro da banca : Roberta Maia de Castro Romanelli
Segundo membro da banca: Anatercia Muniz Miranda Hoffmann
Terceiro membro da banca: Monica Ribeiro Canhestro
Resumo: Introdução: Em pediatria, pacientes hospitalizados em unidades de tratamento intensivo requerem, geralmente, a utilização de cateteres venosos centrais (CVC), entretanto práticas inadequadas de inserção e manutenção de CVC podem contribuir para o aumento do risco de infecções à eles associadas. O planejamento e a aplicação sistemática de medidas de prevenção são essenciais para a redução das taxas de infecção associadas a cateter (IAC) e conseqüente melhoria da qualidade da assistência à saúde. Objetivo: Avaliar a adesão às diretrizes de prevenção de IAC,com avaliação das taxas de infecção e identificar possíveis fatores de risco para IAC em relação às recomendações de inserção adequado de CVC. Métodos: Este trabalho caracteriza-se como estudo coorte, prospectivo, com pacientes internados em Unidade de Tratamento Intensivo da Unidade Pediátrico (UTIP) de um hospital universitário, submetidos a cateterismo venoso central realizado no leito da UTIP ou Bloco Cirúrgico, no período de janeiro de 2010 a dezembro a 2011. Os pacientes foram acompanhados durante toda a internação quanto à ocorrência de IAC. Realizou-se busca ativa diária prospectiva de dados relacionados às práticas de inserção de CVC nos pacientes internados na UTIP por meio de formulários de monitoramento e das folhas de sala preenchidas no Bloco Cirúrgico. Resultados: Considerando o total de infecções no grupo de 255 inserções de CVC, a densidade de incidência de IAC foi de 13.55 por 1000 CVC-dia. Observou-se que, em relação às variáveis recomendadas no Bundlede prevenção, não houve associação com maior chance para infecção quando avaliadas a antissepsia cirúrgica das mãos, o uso de máxima barreira de precaução e de clorexidina para antissepsia da pele. A análise multivariada mostrou que o tempo de permanência do cateter por menos de sete dias manteve efeito protetor para IAC (p < 0.01; Odds Ratio=0.29; IC 95%=0.12;0.72). Conclusão: A equipe assistencial responsável pela inserção do CVC deve avaliar rigorosamente a necessidade da permanência do CVC e retirá-lo, preferencialmente, em até sete dias, pois esta medida tem caráter preventivo importante. Entretanto, paraaqueles pacientes que não tem indicação de remoção do CVC, o monitoramento, com avaliação clínica e solicitação de hemoculturas adicionais, deve ser rigoroso.
Abstract: Introduction:Pediatric patients at intensive care units usuallyrequire the use of central venous catheters (CVC) however improper practices at insertion of CVC and daily maintenance may contribute to increased risk of catheter related bloodstream infection. Organize programs and systematically improve preventive measures are essential to reduceinfection rates associated with use of central line catheters and thus improve the quality of health care settings. Objective:To evaluate adherence to guidelines for preventionof IAC, with assessment of infection rates and identify possible risk factors for IAC recommendations regarding appropriate follow-up and insertion of CVC. Methods: We conducted a prospective cohort study, with patients admitted to the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of a university hospital, with central venous catheterization performed in the bed side of the ICU or in the Operating Room, from January 2010 to December 2011. Patients were followed through out hospitalization and the occurrence of IAC. Active search was performed daily prospective data related to the practice of CVC insertion in patients in the PICU through monitoring forms and through documents from the Operating Room. Results:Considering 255 catheter insertions, the incidencedensity of IAC was 13:55 per 1000 CVC-days. It was observed that, regarding the variablesrecommended in the prevention bundle, there was no association with increased risk for infection when evaluated surgical hand antisepsis, the use of maximum barrier precautions and chlorhexidine for skin antisepsis. Multivariate analysis showed that the time of catheter for less than seven days remained protective effect IAC (p <0.01, odds ratio = 0.29, 95% CI = 0.12, 0.72). Conclusion:The healthcare team responsible for CVC insertion should rigorously assess the need for permanence of the CVC and remove it, preferably within seven days, as this preventive measure is important. However, for those patients who have no indication of removal of the CVC, monitoring with clinical evaluation and request for additional blood cultures should be rigorous.
Assunto: Infecção hospitalar
Cateterismo venoso central
Sepse
Infecções relacionadas a cateter/prevenção & controle
Cuidados de enfermagem
Guia de prática clínica
Unidades de terapia intensiva neonatal
Fatores de risco
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-97RHPN
Data do documento: 27-Fev-2012
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