Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B9DHN6
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Rousiley Celi Moreira Maiapt_BR
dc.contributor.referee1Danila Gentil Rodriguez Cal Lagept_BR
dc.contributor.referee2Ana Carolina Soares Costa Vimieiropt_BR
dc.contributor.referee3Maria Aparecida Mourapt_BR
dc.creatorJanine de Kássia Rocha Bargaspt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T03:19:39Z-
dc.date.available2019-08-10T03:19:39Z-
dc.date.issued2018-06-18pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-B9DHN6-
dc.description.abstractThis research investigates the communicative practices of quilombos remnants communities in Pará. It investigates the relationship between appropriations of digital media, specifically the role of online interactions, in Facebook and Whatsapp, in their struggles over territorial rights, understood as parts of the struggles recognition. Based on the recognition theory of Axel Honneth and other social theorists, such as Mead, Simmel and Melluci, and in the dialogue with feminist theorists, such as Allen, Fraser, Crenshaw and Carneiro, I analyze the forms of appropriation of digital media and the online interactions of quilombolas, with the intention of observing, inside, how these aspects touch each other and where they differ. Thus, the following questions are examined: 1) what forms of sociability, conflict and mobilization are carried out by quilombolas, on Facebook and Whatsapp, in relation to the territory? 2) What are the similarities and differences between the occurrence of sociability, conflict and mobilization regarding the characteristics of each platform? 3) Under what circumstances do sociability, conflict, and mobilization intertwine or distance themselves in online interactions? How do sociability, conflict and mobilization on Facebook and Whatsapp contribute to or hamper the quilombolas' political actions about the territory? To develop the analysis, I performed a virtual ethnography and used complementary techniques, such as questionnaires and interviews. Part of the collaboration of this research resides in the joint analysis of categories considered relevant in the literature on social movements, however more commonly analyzed in a broad or separate way. Among the main results are: the mobility of the connection to the two media, whose main function is attributed by the quilombolas the exchange of information in a fast and updated way; the internal dynamics of the struggle, constituted intersubjectively, which revealed the existence of online social units and specific online territorialities; the strong interweaving of patterns of interaction related to sociability, conflict, and mobilization. In this sense, the imbrications between sociability, conflict and mobilization occurred in the online social units of the university quilombola students and the black quilombola women. These specificities make reference to the protagonism that both groups have claimed in the quilombola movement, either in their specific demands, or in broad guidelines, as those of the territory. In both digital media, therefore, online interactions are shaped as channels through which feelings, whether of belonging, of injustice or of engagement in struggles, are formulated, adjusted, readjusted and shared. In this way, other ways of political articulation can emerge as particularly important for quilombola struggles, either through internal adjustment, self-expression, visibility or the constitution of broader networks.pt_BR
dc.description.resumoEsta é uma pesquisa sobre as práticas comunicativas de comunidades remanescentes de quilombos do Pará. Investiga a relação entre as apropriações de mídias digitais, especificamente o papel das interações online, no Facebook e no Whatsapp, em suas lutas sobre o direito territorial, entendidas como partes das lutas mais amplas por reconhecimento. Fundamentada na teoria do reconhecimento de Axel Honneth e em outros teóricos sociais, como Mead, Simmel e Melluci, e no diálogo com teóricas feministas, como Allen, Fraser, Crenshaw e Carneiro, analisa as formas de apropriação das mídias digitais e as interações online dos quilombolas, com o intuito de observar, por dentro, como esses aspectos se tocam e onde eles se diferenciam. Assim, as seguintes questões são examinadas: 1) quais as formas de sociabilidade, conflito e mobilização são desempenhadas pelos quilombolas, no Facebook e no Whatsapp, em relação ao território? 2) Quais as similaridades e diferenças entre a ocorrência da sociabilidade, do conflito e da mobilização no que se refere às características de cada plataforma? 3) Sob quais circunstâncias sociabilidade, conflito e mobilização se imbricam ou se distanciam nas interações online? De que maneira a sociabilidade, o conflito e a mobilização no Facebook e no Whatsapp contribuem ou dificultam as ações políticas dos quilombolas acerca do território? Para desenvolver a análise, realizei uma etnografia virtual e utilizei técnicas complementares, como questionários e entrevistas. Parte da colaboração desta pesquisa reside na análise conjunta de categorias consideradas relevantes na literatura sobre movimentos sociais, no entanto mais comumente analisadas de forma ampla ou separada. Entre os principais resultados destacam-se: a mobilidade da conexão às duas mídias, que têm como função principal atribuída pelos quilombolas a troca de informações de forma rápida e atualizada; a dinâmica interna da luta, constituída intersubjetivamente, que revelou a existência de unidades sociais online e territorialidades online específicas; o forte imbricamento entre os padrões de interação relacionados à sociabilidade, ao conflito e à mobilização. Destacam-se, nesse sentido, as imbricações entre sociabilidade, conflito e mobilização ocorridas nas unidades sociais online dos estudantes quilombolas universitários e das mulheres negras quilombolas. Essas especificidades fazem referência ao protagonismo que ambos os grupos têm reivindicado no movimento quilombola, seja em suas demandas específicas, ou em pautas amplas, como as do território. Nas duas mídias digitais, portanto, as interações online conformam-se como canais pelos quais sentimentos, seja de pertencimento, de injustiças ou de engajamento em lutas, são formulados, ajustados, reajustados e compartilhados. Dessa forma, outras vias de articulação política podem emergir como particularmente importantes para as lutas dos quilombolas, seja por meio do ajustamento interno, da auto-expressão, da visibilidade ou da constituição de redes mais amplas.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectQuilombolaspt_BR
dc.subjectMídias Digitaispt_BR
dc.subjectReconhecimentopt_BR
dc.subject.otherQuilombos Parápt_BR
dc.subject.otherMídia digitalpt_BR
dc.subject.otherComunicaçãopt_BR
dc.titleQuilombolas do Pará e mídias digitais: sociabilidade, conflito e mobilização online nas lutas por reconhecimentopt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese___janine_bargas___vers_o_final.pdf3.75 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.