Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-858QZW
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Formas de ver e viver a infância nas escolas públicas mineiras (fins do século XIX - início do século XX): práticas, espaços e tempos
Autor(es): Celia Siqueira Xavier Nascimento
Primeiro Orientador: Cynthia Greive Veiga
Primeiro membro da banca : Irlen Antônio Gonçalves
Segundo membro da banca: Maria Cristina Soares de Gouvea
Resumo: O objetivo geral desta dissertação é investigar e analisar a produção da infância na escolarização das crianças inseridas nas aulas públicas de instrução elementar em Minas Gerais, entre as últimas décadas do século XIX e anos iniciais do século XX. Para o desenvolvimento do tema, organizou-se a dissertação em três capítulos: a produção da infância como objeto de investigação histórica, a análise da infância nos espaços/tempos escolares e o exame das práticas escolares. O primeiro capítulo apresenta um panorama sobre o desenvolvimento da historiografia da infância no intuito de explorar de modo verticalizado os conceitos e noções de infância e de criança. No segundo capítulo buscou- se demonstrar a constituição da escola como lugar privilegiado de educação da infância, em específico na análise da estruturação da escola publica mineira em fins do século XIX e início do século XX. O terceiro capítulo teve como objetivo discutir a constituição da infância por meio da investigação das práticas escolares. Constatamos que a infância, no período aqui trabalhado, era um tempo vivido precariamente, em espaços impróprios. Era uma infância caracterizada pela falta; às crianças faltavam espaços próprios, materiais, utensílios, móveis e mestres preparados. Apesar de, no plano do discurso, ser salientada a necessidade de se cuidar da infância apropriadamente e das elites governantes se apresentarem como protetoras dessas crianças, a elas foi relegada uma condição de adulto anunciado, uma criança que deveria estudar para ser útil a si e a sociedade.
Abstract: The general objective of this dissertation is to investigate the view of childhood during children education in elementary public schools in Minas Gerais State in the last two decades of the 19th century and the early 1900's. This dissertation is organized in three chapters: the view of childhood as an object of historical investigation, the analysis of childhood in school the spaces/times, and the assessment of the educational practices. The first chapter presents an overview of the development of the historiography of childhood in an attempt to vertically explore the concepts and notions of childhood and child. The second chapter demonstrates the establishment of school as a privileged place of education during childhood, particularly the analysis of the structuring of public education in Minas Gerais in the late 19th century and the early 20th century. The third chapter aimed to discuss the constitution of childhood through the investigation of educational practices. We concluded that childhood, the time investigated here, was lived in a precarious way, in inadequate spaces. Childhood was characterized by lack - children lacked appropriate spaces, school materials, tableware, furniture, trained teachers. Even though the discourse highlighted the need of proper care of children and the elites in power presented themselves as childrens protectors, they forsaken in a condition of announced adult, a child that should study to be useful to itself and the society.
Assunto: Escolas publicas
Educação e Estado Minas Gerais
Educação
Pratica de ensino
Crianças
Educação História Minas Gerais séc XIX
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-858QZW
Data do documento: 17-Ago-2009
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
disserta__o.pdf488.89 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.