Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-8HWK9X
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Maria Imaculada de Fatima Freitaspt_BR
dc.contributor.referee1Alain Giamipt_BR
dc.contributor.referee2Renato Diniz Silveirapt_BR
dc.contributor.referee3Ana Lúcia Machadopt_BR
dc.contributor.referee4Maria Flavia Carvalho Gazzinellipt_BR
dc.creatorJaqueline Almeida Guimaraes Barbosapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T22:54:48Z-
dc.date.available2019-08-13T22:54:48Z-
dc.date.issued2011-04-18pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/GCPA-8HWK9X-
dc.description.abstractIn face of the high prevalence rates of sexually transmitted infections (STIs) and HIV/AIDS detected in people with mental disorders in Brazil, and of the limitations in current preventive approaches generalized and focused on a rational decision, this study had the purpose of understanding the representations of these people about sexuality, focusing on self-care to prevent these grievances. We aimed to help to develop new strategies of attention to health care, with data and reflections, from the perspective of the integrality of assistance. Open and in-depth interviews were carried out with 39 individuals with severe and persistent mental disorders assisted in public mental health services in Brazil, 22 males and 17 females from 18 to 72 years old. Representations about sexuality have been composed of a range of representations such as sex, sexual partners and sexual practices, forming a web of interdependent representations, exposed in their sexual route. They showed large differences between genders, which is closely related to conceptions of masculinity and femininity, which originate behaviors that promote the vulnerability to sexuality transmitted grievances. These representations are strongly based on social norms and on life experiences, although the origins of the scientific discourse had not been identified. Self-care for the prevention of STIs and HIV/AIDS, although recognized as necessary, is carried out with shortcomings and difficulties which occur due to several objective factors and subjective aspects. Among these are: the taboo surrounding the sexuality theme; the feeling of safety with known partners and a good appearance; the fear of having the relationship affected by the use of condoms, represented as an indication of distrust between the couple and also by the little knowledge about STIs and HIV/AIDS and on the use of condoms. The vulnerability of this group with sexuality transmitted grievances worsened with the context of social exclusion where they are inserted, marked by poverty, low level of education, distress, low self-esteem, violence and drug addiction. In addition to making self-care difficult, this context was shown to favor behaviors which contribute to other risky behaviors such as sex for sale. Results showed the need to recognize and promote sexual health as a right also to people with mental disorders and to consider social-cultural aspects involved in sexual experience and in the self-care of this group so that sexual health is available for these people. However, it is not enough if gender stereotypes are not fought against, which have caused so much damage to individual and public health.pt_BR
dc.description.resumoEm face das altas taxas de prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e HIV/AIDS detectadas em pessoas com transtornos mentais no Brasil, e das limitações nas atuais abordagens preventivas generalizadas e focadas em decisão racional, o objetivo do presente estudo foi compreender representações dessas pessoas sobre sexualidade, enfocando o autocuidado para a prevenção dos referidos agravos. Visou-se colaborar, com dados e reflexões, para a elaboração de novas estratégias de atenção à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência. Foram realizadas entrevistas abertas e em profundidade com 39 pessoas com transtornos mentais severos e persistentes atendidas em serviços públicos de saúde mental no Brasil, sendo 22 homens e 17 mulheres, com idades entre 18 e 72 anos. As representações sobre sexualidade se mostraram constituídas por um leque de representações, dentre as quais sobre o sexo, os parceiros sexuais e as práticas sexuais, formando uma teia de representações interdependentes, explicitadas em seus roteiros sexuais. Elas apresentaram grandes assimetrias de gênero, o que esteve intimamente relacionado às concepções de masculinidade e feminilidade, de onde se originam comportamentos que favorecem a vulnerabilidade aos agravos sexualmente transmissíveis. São representações fortemente ancoradas em normas sociais e em experiências de vida, não tendo sido identificado nestas origens no discurso científico. O autocuidado para a prevenção dos agravos sexualmente transmissíveis, apesar de reconhecido como necessário, é realizado com deficiências e dificuldades, o que decorre de diversos fatores objetivos e aspectos subjetivos. Dentre estes, o tabu que envolve a temática da sexualidade; a sensação de segurança em parceiros conhecidos e com boa aparência; pelo temor de ter a relação afetada pelo uso de preservativo, representado como um indicativo de desconfiança entre o casal, e também pelo pouco conhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS e sobre o uso dos métodos preservativos. A vulnerabilidade deste grupo face aos agravos sexualmente transmissíveis mostrou-se agravada pelo contexto de exclusão social no qual se encontra inserido, marcado pela pobreza, baixa escolaridade, desamparo, baixa auto-estima, violência e drogadição. Esse contexto, além de dificultar ainda mais o autocuidado, o que esteve refletido em situações de violência sexual sofrida, mostrou-se favorecedor de comportamentos que contribuem para outros comportamentos de risco, como o de venda de sexo. Os resultados mostram a necessidade de se reconhecer e promover a saúde sexual como um direito também das pessoas com transtornos mentais, e de se considerarem os aspectos socioculturais envolvidos na vivência sexual e no autocuidado deste grupo para que a saúde sexual seja possível para estas pessoas. Contudo, isto não bastará se não houver o combate aos estereótipos de gênero, que tantos danos têm ocasionado para a saúde individual e pública.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDoenças Sexualmente Transmissíveispt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectPessoas Mentalmente Doentespt_BR
dc.subject.otherIdosopt_BR
dc.subject.otherHumanospt_BR
dc.subject.otherMeia-Idadept_BR
dc.subject.otherEnfermagempt_BR
dc.subject.otherPesquisa Qualitativapt_BR
dc.subject.otherMasculinopt_BR
dc.subject.otherPessoas Mentalmente Doentespt_BR
dc.subject.otherFatores de Riscopt_BR
dc.subject.otherAdolescentept_BR
dc.subject.otherServiços de Saúde Mentalpt_BR
dc.subject.otherBrasilpt_BR
dc.subject.otherSistema Único de Saúdept_BR
dc.subject.otherFemininopt_BR
dc.subject.otherSexualidadept_BR
dc.subject.otherAdultopt_BR
dc.subject.otherDoenças Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controlept_BR
dc.subject.otherAutocuidadopt_BR
dc.titleSexualidade e vulnerabilidade social de pessoas com transtornos mentais atendidas em serviços públicos de saúde mental no Brasilpt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
jaqueline_almeida_guimaraes_barbosa.pdf1.86 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.