Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ODON-ANZPZV
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Efigenia Ferreira e Ferreirapt_BR
dc.contributor.advisor2Wagner Marcenespt_BR
dc.contributor.referee1Viviane Elisangela Gomespt_BR
dc.contributor.referee2Andrea Maria Duarte Vargaspt_BR
dc.contributor.referee3Patricia Maria Pereira de Araujo Zarzarpt_BR
dc.contributor.referee4Samuel Jorge Moyséspt_BR
dc.creatorAndreia Maria Araujo Drummondpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T10:34:38Z-
dc.date.available2019-08-13T10:34:38Z-
dc.date.issued2016-06-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ODON-ANZPZV-
dc.description.abstractThis thesis includes three epidemiological studies and one systematic review, which aimed to assess inequalities among Brazilian adolescents related to race/ethnicity in dental caries experience, untreated caries, missing and filled teeth, and test whether socioeconomic indicators explain the observed differences. A systematic review was conducted in PubMed and Scopus databases to evaluate the association betweenrace/ethnicity and caries experience. Data from a Brazilian National Oral Health Survey (SBBrasil) conducted in 2003 (n=16,833) and 2010 (n=5,367) were used to prevalence analysis, chi-square test, hierarchical conceptual modelling, and mediation. Between 2003 and 2010, a decrease in the prevalence of caries experience, untreated caries,missing and filled teeth between 2003 and 2010 was observed, and a persistence of inequalities related to race/ethnicity.Whites had a significant 19.4% reduction in caries experience and only 10,2% reduction in untreated caries, while among Indigenous descents and Mixed Race there was a 17,4% and 15,5% reduction, respectively, inuntreated caries. However, in 2003, African descents were 19% less likely, and in 2010, 32% more likely to have caries experience thanWhites. Although in 2003, Mixed Race and Whites had similar chances of having caries experience, in 2010, Mixed Race was 69% more likely to have caries experience than Whites. Moreover, African descents, Indigenous descents, and Mixed Race were more likely to have untreated decayed teeth than whites in 2010. Missing teeth prevalence decrease between all groups and filled teeth had a reduction of 17.2% for Whites and a rise by 14.8% for Mixed Race, being the Mixed Race in 2010, 21% more likely to have filled teeth than Whites. Hierarchical conceptual modelling analysis performed in the SBBrasil 2010 data, confirmed the association between caries experience, untreated caries, missing and filled teeth and race/ethnicity. Compared to Whites, Mixed Race and East Asian Descents were 1.44 and 1.81 times, respectively, more likely to have caries experience; Mixed Race was 1.52 times more likely to have missing teeth, and African Descents and Mixed Race were 0.67 and 0.85 times, respectively, less likely to have filled teeth. Results of mediation analysis confirmed that the observed inequalities were mediated through education and income variables. The systematic review suggested an association of racial/ethnic inequalities in caries experience, being race/ethnicity a social construct that needs to be addressed with other determinant factors to better understand and effectively address oral health inequalities. Despite the existing policies in Brazil, data analysis demonstrated a persistence in race/ethnic inequalities and that White adolescents have benefited more from the reduction of dental caries and have a better oral health condition.pt_BR
dc.description.resumoEsta tese contempla três estudos epidemiológicos e uma revisão sistemática cujo objetivo foi avaliar a iniquidade entre adolescentes brasileiros relacionadas à raça/etnia e experiência de cárie dentária, cárie não tratada, dentes perdidos e restaurados e, testar se indicadores socioeconômicos explicam as diferenças observadas. Realizou-se uma revisão sistemática nas bases de dados PubMed e Scopus para avaliar a associação entre raça/etnia e experiência de cárie. Os dados do Projeto SB Brasil 2003 (n=16.833) e 2010 (n=5.367) foram utilizados para análises de prevalência, teste qui-quadrado, modelo conceitual hierárquico e mediação. Entre 2003 e 2010 observou-se uma diminuição na prevalência de experiência de cárie, cárie não tratada, dentes perdidos e restaurados, e constatou-se a persistência das iniquidades relacionadas à raça/etnia. Brancos tiveram uma redução significativa de na experiência de cárie (19,4%) e apenas 10,2% de cárie não tratada, enquanto entre Indígenas houve uma diminuição de cárie não tratada (17,4%) e 15,5% entre Pardos.Entretanto, em 2003, Negros tiveram 19% menos chances, e em 2010, 32% mais chance de terem experiência de cárie do que Brancos. Ainda, em 2003, Pardos e Brancos tiveram chances semelhantes de terem experiência de cárie, e em 2010, Pardos tiveram 69% mais chance do que Brancos. E, em 2010, Negros, Pardos e Indígenas tiveram mais chance de terem dentes cariados não tratados do que Brancos. A prevalência de dentes perdidos diminuiu entre todos os grupos e observouse uma redução de 17,2% de dentes restaurados entre Brancos e um aumento de 14,8% entre Pardos, sendo que em 2010, Pardos tiveram 21% mais chance de terem dentes restaurados do que Brancos. A análise do modelo conceitual hierárquico realizada nos dados do SB Brasil 2010 confirmou a associação entre a experiência decárie, cárie não tratada, dentes perdidos e restaurados e raça/etnia. Pardos e Amarelos tiveram 1,44 e 1,81 vezes, respectivamente, mais chance de terem experiência de cárie; Pardos tiveram 1,52 vezes mais chance de terem dentes perdidos; e Negros e Pardos tiveram 0,67 e 0,85 vezes, respectivamente, menos chance de terem dentes restaurados quando comparados com Brancos. Os resultados da análise de mediação confirmaram que as iniquidades observadas foram mediadas através das variáveis educação e renda. A revisão sistemática sugere uma associação das iniquidades raciais/étnicas na experiência de cárie, sendo raça/etnia um constructo social que precisa ser combinado com outros fatores determinantes para melhor compreensão e abordagem. Apesar das políticas públicas vigentes no Brasil, as análises dos dados demonstraram uma persistência das iniquidades e os adolescentes Brancos têm se beneficiado mais da redução da cárie dentária, apresentando melhor condição de saúde bucal.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDisparidades nos níveis de saúdept_BR
dc.subjectIniquidadespt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectDesigualdades em saúdept_BR
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.subjectCárie dentáriapt_BR
dc.subject.otherDisparidades nos níveis de saúdept_BR
dc.subject.otherSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherCáries dentáriaspt_BR
dc.subject.otherEpidemiologiapt_BR
dc.subject.otherOdontologiapt_BR
dc.subject.otherDesigualdades em saúdept_BR
dc.titleIniquidades entre adolescentes brasileiros relacionadas a raça/etnia: a cárie dentária como indicador de saúde bucalpt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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