Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/34444
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dc.contributor.advisor1Fábio Roberto Rodrigues Belopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6662229640588396pt_BR
dc.contributor.referee1Felippe Figueiredo Lattanziopt_BR
dc.contributor.referee2Alberto Luiz Rodrigues Timopt_BR
dc.creatorJacqueline Oliveira Leãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6282997570287150pt_BR
dc.date.accessioned2020-11-30T10:33:37Z-
dc.date.available2020-11-30T10:33:37Z-
dc.date.issued2017-06-26-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/34444-
dc.description.resumoEste estudo intitulado – Relatar a si mesmo – da escrita do Eu como performance literária e inscrição narcísica em Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus – propõe-se a travar um diálogo entre Literatura e Psicanálise, por meio da obra ficcional, Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus. O recorte a ser dado à análise centra-se, sobretudo, nas questões teórico-literárias que se acercam da escrita do eu, especificamente, dos escritos nomeados por diário e autobiografia, e o desdobramento da leitura de tais produções na perspectiva psicanalítica, mais precisamente sobre a esteira teórica de Sigmund Freud. Carolina Maria de Jesus recorre ao processo de escrita, aos registros de sua vida sofrida na favela como forma de organizar próprio pulsional, ou seja, o processo de escrever o diário em si, de relatar a si mesma constitui-se na própria estruturação narcísica da autora: a fantasia de ser reconhecida, a fantasia de ser lida pelo outro e por ela mesma. Se o conceito de subjetividade, neste estudo, é compreendido na relação do sujeito com a alteridade, subjetividade como marca do outro sobre o próprio sujeito, logo a escrita de Quarto de despejo: diário de uma favelada é um recurso de simbolização, que reconstrói a subjetividade da diarista, instaurando e instituindo o seu próprio narcisismo. Do narcisismo de Carolina Maria de Jesus, emergem suas fantasias, sobretudo, aquelas advindas do seu processo criativo como escritora, o que, por outro lado, insurge, no discurso literário, como ato performativo de escrita do eu.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAFICH - FACULDADE DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.publisher.programCurso de Especialização em Teoria Psicanalíticapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectCarolina Maria de Jesuspt_BR
dc.subjectRelatar a si mesmopt_BR
dc.subjectNarcisismopt_BR
dc.subjectFantasiapt_BR
dc.titleRelatar a si mesmo : da escrita do eu como performance literária e inscrição narcísica em 'Quarto de despejo : diário de uma favelada', de Carolina Maria de Jesuspt_BR
dc.typeMonografia (especialização)pt_BR
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