Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/35321
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dc.contributor.advisor1Rafael Moreira Claropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7590790556493001pt_BR
dc.contributor.referee1RENATA BERTAZZI LEVYpt_BR
dc.contributor.referee2DANIELA SILVA CANELLApt_BR
dc.contributor.referee3MARIANA CARVALHO DE MENEZESpt_BR
dc.contributor.referee4LETÍCIA DE OLIVEIRA CARDOSOpt_BR
dc.creatorCamila Mendes dos Passospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2245178001724395pt_BR
dc.date.accessioned2021-03-20T00:04:55Z-
dc.date.available2021-03-20T00:04:55Z-
dc.date.issued2020-03-05-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/35321-
dc.description.resumoIntrodução: Sabe-se que o cenário global de preço dos alimentos contribui para a epidemia de obesidade por meio do incentivo ao consumo de alimentos não saudáveis. No entanto, a real magnitude da influência do preço de alimentos sobre o estado nutricional e o consumo alimentar no Brasil permanece incerta. Objetivos: Analisar a associação entre o preço dos alimentos, o consumo de bebidas adoçadas e o estado nutricional da população brasileira. Métodos (Manuscrito 1): Estudo em painel envolvendo dados ecológicos de 10 capitais brasileiras e do Distrito Federal para o período entre 2007 e 2018. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/9 foram usados para calcular o preço dos grupos de alimentos que, acrescidos de dados do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, resultaram em uma série de preços por cidade para cada um dos anos. A prevalência de indicadores de consumo de bebidas adoçadas em cada cidade, por ano, foi obtida no VIGITEL. A relação entre preço e consumo foi estudada a partir de modelos de regressão de efeito fixo para dados em painel. (Manuscrito 2): Estudo transversal com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/9. Foram utilizadas informações aferidas de peso e altura de todos os indivíduos, assim como de preço dos alimentos adquiridos para consumo domiciliar. Modelos de regressão multivariada (log-log) foram utilizados para estimar a elasticidade-preço da prevalência de excesso de peso e obesidade para toda a população e para dois estratos de renda do país. (Manuscrito 3): A base de dados desenvolvida para o primeiro artigo foi utilizada, assumindo-se como desfecho o IMC médio nas localidades estudadas (com base nas informações autorreferidas de peso e altura disponíveis no VIGITEL). O preço relativo dos alimentos saudáveis (em relação aos ultraprocessados) foi estimado para cada localidade em cada ano. Modelos de regressão de efeito fixo para dados em painel foram estimados para analisar a relação entre o preço dos alimentos e o IMC médio da população. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (COEP/UFMG) (CAAE nº 88465018.1.0000.5149). Resultados: O preço das bebidas adoçadas esteve inversamente associado ao seu consumo. Estimamos que um aumento de 1,00% no preço das bebidas adoçadas diminuiria 1,25% a prevalência do seu consumo regular entre as mulheres e 1,57% entre os homens. Encontrou-se também uma associação inversa entre preço de alimentos ultraprocessados e prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil. Observamos que o aumento de 1,00% no preço dos alimentos ultraprocessados levaria a uma diminuição na prevalência de excesso de peso e obesidade de 0,33% e 0,59%, respectivamente. Para o grupo de menor renda, o efeito do preço dos alimentos ultraprocessados foi maior. Por fim, o preço relativo dos alimentos saudáveis associou-se positivamente ao IMC da população. Observamos que um aumento de 10,0% no preço relativo de alimentos saudáveis (não ultraprocessados) levaria a um aumento de 0,3% no IMC médio (0,4% para mulheres e 0,2% para homens). Conclusões: Concluímos que existe uma relação entre o preço dos alimentos, o consumo de bebidas adoçadas e a obesidade no Brasil. A adoção de medidas fiscais, como a tributação de alimentos ultraprocessados, desponta como ferramenta proeminente no controle de obesidade e outros resultados negativos para a saúde.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectPreço dos alimentospt_BR
dc.subjectBebidas adoçadaspt_BR
dc.subjectExcesso de pesopt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectPesquisa de Orçamentos Familiarespt_BR
dc.subjectElasticidade-preçopt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherAlimentos/economiapt_BR
dc.subject.otherBebidas Adoçadas Artificialmentept_BR
dc.subject.otherConsumo de Alimentospt_BR
dc.subject.otherSobrepesopt_BR
dc.subject.otherObesidadept_BR
dc.subject.otherOrçamentospt_BR
dc.titlePreço dos alimentos, consumo de bebidas adoçadas e obesidade no Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR
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