Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/41309
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Elysângela Dittz Duartept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1654031101014216pt_BR
dc.contributor.referee1Kleyde Ventura de Souzapt_BR
dc.contributor.referee2Ivis Emília de Oliveira Souzapt_BR
dc.creatorTaisa de Paula Gonçalvespt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4063601248499563pt_BR
dc.date.accessioned2022-05-03T09:36:58Z-
dc.date.available2022-05-03T09:36:58Z-
dc.date.issued2021-05-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/41309-
dc.description.abstractObjective: To analyze, from the perspective of black midwives, the intersectionality of gender, race, and class in their work context. Methods: Exploratory study, with a qualitative approach, guided by the Theory of Intersectionality, by Kimberlé Crenshaw (1989). Individual interviews were conducted online from March to July 2020. 25 black midwives participated, all of whom graduated from the Specialization Course in Midwifery - Rede Cegonha (CEEO II), held at 20 federal educational institutes (IFES), coordinated by the Nursing School of Federal University of Minas Gerais, in Brazil. Hermeneutic-dialectic analysis of the narratives was carried out, with support from the MAXQDA 20 Software for data storage, organization, and coding. Results: The analysis of the black midwives’ narratives allowed the construction of three empirical categories: i) Invisibility of Intersectionality: they perceived a form of oppression regarding Socioeconomic class (12), Professional class (11), Gender (06), Race (03), Ethnicity (02), Sexual orientation (01), Professional competence (23), Professional character (01), Being a drug user (01), Having a monocular view (01). ii) Intersectional inequalities: two or more associated forms of oppression, such as socioeconomic class and race (04); gender and race (02); gender and professional class (01); age and victim of violence (01); and drug user and socioeconomic class (01). iii) Naturalization of inequalities - did not realize or doubted whether it would be a situation of inequality or not. These inequality situations were addressed through dialogue / confrontation, silencing, self-reflection, and the creation and strengthening of support networks. The consequences of inequalities were invisibility, implications for their mental health and their performance as midwives, affront to the women’s human rights, resistance, and confrontations to (re)exist. Conclusions: The Theory of Intersectionality contributed to the understanding of the intersection of gender, race, and class in the context of the work of black midwives, in addition to other forms of oppression. This study can support discussions on the theme, in order to create space at work for a coexistence that recognizes inequalities, but that elaborates and implements strategies for coping and fighting their reproduction in the work environment.pt_BR
dc.description.resumoObjetivo: Analisar, sob a perspectiva de Enfermeiras Obstétricas negras, a interseccionalidade de gênero, raça e classe no seu contexto de trabalho. Percurso Metodológico: Estudo exploratório, de abordagem qualitativa, norteado pela Teoria da Interseccionalidade, de Kimberlé Crenshaw (1989). Realizaram-se entrevistas individuais, por meio virtual, de março a julho de 2020. Participaram 25 Enfermeiras Obstétricas negras, formadas pelo Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica – Rede Cegonha (CEEO II), realizado em 20 IFES, sob coordenação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais como coordenação geral. Realizou-se a análise hermenêutico-dialética das narrativas, com suporte do Software MAXQDA 20 para armazenamento, organização e codificação dos dados. Resultados: A análise das narrativas das Enfermeiras Obstétricas negras permitiu construir três categorias: i) Invisibilidade da Interseccionalidade: percebiam uma forma de opressão, que foram Classe socioeconômica (12), Classe profissional (11), Gênero (06), Raça (03), Etnia (02), Orientação sexual (01), Competência profissional (23), Caráter profissional (01), Ser usuária de drogas (01), Ser portadora de visão monocular (01). ii) Desigualdades interseccionais: duas ou mais formas de opressão associadas, como classe socioeconômica e raça (04); gênero e raça (02); gênero e classe profissional (01); idade e vítima de violência (01); e usuária de drogas e classe socioeconômica (01). iii) Naturalização das desigualdades – não percebiam ou tinham dúvida se era uma situação de desigualdade. Sentimentos como tristeza, incômodo, indignação, vergonha, dor, desmotivação, solidão, cansaço, desvalorização, “ter que pisar em ovos” e “parecer estar ocupando um lugar que não é seu” foram citados quando relacionados à vivência das situações de desigualdades em si e por presenciarem outras pessoas na situação de oprimidas. Sentimentos como empatia, respeito, determinação, paciência e fortalecimento estavam relacionados à necessidade identificada pelas participantes de enfrentar e combater situações de opressão ou apoiar pessoa oprimidas. Essas situações de desigualdade foram enfrentadas por meio de diálogo/confronto, silenciamento, a auto-reflexão e a criação e fortalecimento de redes de apoio. As consequências das desigualdades foram a invisibilidade, comprometimento da saúde mental e de sua atuação como Enfermeira Obstétrica, afronta aos direitos humanos das mulheres, resistência e enfrentamentos para (re)existir. Os apontamentos para enfrentamentos, para além do ambiente de trabalho foram: investimento em políticas públicas para melhoria do pré-natal; educação da sociedade em geral e formação profissional e no trabalho para o reconhecimento e enfrentamento das desigualdades. Considerações Finais: A Teoria da Interseccionalidade contribuiu para a compreensão da intersecção de gênero, raça e classe no contexto de trabalho de Enfermeiras Obstétricas negras, além de outras formas de opressão. Este estudo poderá subsidiar discussões sobre a temática, a fim de criar espaço no trabalho para uma convivência que reconheça as desigualdades, mas que elabore e implemente estratégias de enfrentamento e combate à sua reprodução no ambiente de trabalho.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectEnfermeira obstétricapt_BR
dc.subjectGênero e saúdept_BR
dc.subjectOrigem étnica e saúdept_BR
dc.subjectClasse socialpt_BR
dc.subject.otherInterseccionalidadept_BR
dc.subject.otherMulherespt_BR
dc.subject.otherEnfermeiras Obstétricaspt_BR
dc.subject.otherGênero e Saúdept_BR
dc.subject.otherOrigem Étnica e Saúdept_BR
dc.subject.otherClasse Socialpt_BR
dc.titleEnfermeiras obstétricas negras: um olhar sobre a interseccionalidade de gênero, raça e classe no contexto de trabalho.pt_BR
dc.title.alternativeBlack midwives: a look at the intersectionality of gender, race, and class in the work contextpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação_Taisa de Paula Gonçalves_02DEZEMBRO2021 _002_ EDD _1_ _2_.pdf9.27 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.