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dc.contributor.advisor1Maria do Carmo Pereira Nunespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7052421532116243pt_BR
dc.contributor.advisor2Vandack Alencar Nobre Jr.pt_BR
dc.creatorMariana de Braga Lima Carvalho Canessopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8139331828079341pt_BR
dc.date.accessioned2022-10-19T14:06:24Z-
dc.date.available2022-10-19T14:06:24Z-
dc.date.issued2018-08-17-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/46376-
dc.description.abstractIn the intensive care setting, cases sepsis are the main causes of mortality. Therefore, it is important to identify tools that are accurate and reliable in assessing the severity of the infection and the patient's prognosis. The speckle tracking echocardiography (STE) represents a marker of early ventricular dysfunction with potential value in risk stratification and clinical management of patients. Preliminary data concerning the utility of STE as a marker of myocardial dysfunction in patients with sepsis are promising. We hypothesize that the STE technique can predict response to therapy and in-hospital outcome. The aim of this study was to evaluate STE in patients with sepsis admitted to an intensive care unit (ICU), comparing values of myocardial strain at inclusion with values obtained after 7 days of treatment and determining the potential prognostic value of STE. We conducted a cohort prospective observational study in the ICU of the University Hospital of the Federal University of Minas Gerais (HC-UFMG). Our study included all adult patients (≥ 18 years of age) with sepsis or septic shock, initiated within 24 hours of hospital admission, without cardiomyopathy or insufficient image quality for STE. We collected clinical and laboratory data and performed echocardiographic studies on days 1 and 7 post study inclusion. These patients were accompanied until hospital discharge or death. We initially selected 56 patients and 26 patients were included in the final analysis of this study. Median age was 57.0 [35.8/64.8] years, and 54% were female. Septic shock was diagnosed in 88%. The baseline APACHE II and SOFA score were 15 [12.8/21.5] and 8 [5.8/11.3], respectively. The left ventricular (LV) ejection fraction at baseline was 65.6 ± 9.1%, without changes during treatment. Despite the preserved LV ejection fraction, the mean absolute value of left ventricular myocardial strain was reduced in six patients (23%) at inclusion, considering the lower reference value of -17%. During hospital stay, seven patients died. LV and RV longitudinal strain increased significantly in the patients who survived (-18.8 ± 3.6 at D1 vs -20.8 ± 2.5 at D7; p = 0.003; and -21.3 ± 4.9 at D1 vs -24.3 ± 5.8 at D7; p = 0.035, respectively), whereas strain values remained unchanged in those who died. After adjustment for the SOFA score, RV longitudinal strain at admission was associated with in-hospital mortality (adjusted odds ratio [OR] 0.760; 95% confidence interval [CI] 0.591 – 0.977; p - 0.033). In conclusion, these results demonstrated that STE improved significantly after the first week of treatment in patients with sepsis who survived compared with those patients who died during hospitalization. RV strain at admission predicted in-hospital mortality. An improvement in STE during sepsis treatment appears to be a useful tool for predicting in-hospital outcome.pt_BR
dc.description.resumoNo cenário da terapia intensiva, sepse constitui uma das principais causas de mortalidade. Considera-se, portanto, muito desejável a identificação de ferramentas que apresentem boa acurácia para determinação da gravidade da infecção e do prognóstico dos pacientes acometidos. O speckle tracking strain (STE) constitui uma técnica ecocardiográfica capaz de identificar disfunção ventricular precoce com potencial para estratificação de risco e abordagem clínica dos pacientes. Dados preliminares acerca da utilidade da técnica de STE como marcador de disfunção miocárdica em pacientes com sepse mostraram se promissores. A hipótese do presente estudo foi de que a técnica STE poderia predizer resposta à terapia e evolução intra-hospitalar. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o STE em pacientes com sepse internados em unidade de terapia intensiva, comparando os valores do strain à inclusão com os valores obtidos após sete dias de tratamento e determinar o potencial valor prognóstico do STE nesses pacientes. Para tal, um estudo de coorte, prospectivo, observacional, foi conduzido no centro de terapia intensiva (CTI) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Foram incluídos todos os pacientes adultos (idade ≥ 18 anos), com sepse ou choque séptico, iniciados em até 24 horas, sem cardiopatia prévia e com imagens adequadas para análise do strain. Os pacientes incluídos foram submetidos à coleta de dados clínicos, laboratoriais e ao estudo ecocardiográfico nos dias 1 e 7 a partir da inclusão e acompanhados até a alta hospitalar ou óbito. Foram inicialmente selecionados 56 pacientes, sendo que 26 pacientes foram incluídos na análise final deste estudo. A mediana da idade foi de 57,0 [35,8/64,8] anos, 54% eram do sexo feminino. Choque séptico foi diagnosticado em 88% com mediana do APACHE II e do escore SOFA de 15 [12,8/21,5] e oito [5,8/11,3], respectivamente. Todos os pacientes possuíam fração de ejeção do VE preservada à inclusão (65,6 ± 9,1%), e não ocorreram alterações significativas desse parâmetro durante o tratamento. Apesar da fração de ejeção do VE preservada, a média do valor absoluto do strain miocárdico ventricular esquerdo estava reduzido em seis pacientes (23%) à inclusão, considerando o valor inferior de referência de -17%. Durante a internação hospitalar, sete pacientes faleceram. O strain longitudinal do VE e do VD melhorou significativamente nos pacientes que sobreviveram (-18,8 ± 3,6 no D1 versus - 20,8 ± 2,5 no D7; p = 0,003; e - 21,3 ± 4,9 no D1 versus - 24,3 ± 5,8 no D7; p = 0,035, respectivamente), enquanto o strain permaneceu inalterado nos pacientes que morreram. Após ajuste para o escore SOFA inicial, o strain longitudinal do VD à inclusão foi associado a mortalidade intra-hospitalar (odds ratio ajustado 0,760; Intervalo de confiança 95%; 0,591- 0,977; p = 0,033). Em conclusão, os resultados desse estudo demonstraram melhora significativa do strain após a primeira semana de tratamento nos pacientes com sepse que sobreviveram, quando comparado aos que morreram durante a internação. O strain longitudinal de VD à inclusão foi preditor de mortalidade intra-hospitalar. A melhora do strain biventricular durante o tratamento de sepse pode ser útil na predição de desfecho intra-hospitalar.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropicalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSepsept_BR
dc.subjectPrognósticopt_BR
dc.subjectEcocardiografia speckle tracking strainpt_BR
dc.subjectFunção cardiovascularpt_BR
dc.subject.otherSepsept_BR
dc.subject.otherPrognósticopt_BR
dc.subject.otherEcocardiografiapt_BR
dc.subject.otherFunção Ventricularpt_BR
dc.titleEstudo da função ventricular pela técnica do speckle tracking strain em pacientes críticos com sepse: potenciais implicações prognosticaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-9149-0196pt_BR
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