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http://hdl.handle.net/1843/61887
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Aline Alvim Scianni | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6922615681702256 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Aline Silva de Miranda | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Marco Tulio de Mello | pt_BR |
dc.creator | Marcela Ferreira de Andrade Rangel | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7352933232895726 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-12-11T21:16:32Z | - |
dc.date.available | 2023-12-11T21:16:32Z | - |
dc.date.issued | 2023-11-24 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/61887 | - |
dc.description.resumo | Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. As desordens do sono apresentam uma prevalência de 30 a 70% em indivíduos pós-AVE. Estudos apontam que o sono tem um papel importante na cognição e na aprendizagem motora de indivíduos pós-AVE. A presença de distúrbios do sono e uma pior qualidade do sono em indivíduos pós-AVE pode afetar funções importantes, como marcha e equilíbrio, e levar a piores desfechos, como menores níveis de independência. Entretanto, a maior parte dos estudos está restrita apenas ao estágio agudo do pós-AVE, no qual a condição neurológica é mais instável. Objetivos: Descrever a frequência de alterações do sono autorrelatadas de uma amostra de indivíduos pós-AVE em estágio crônico e, após três anos da avaliação inicial, identificar qual alteração do sono autorrelatada pode predizer a capacidade funcional. Método: Estudo longitudinal prospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, sob CAAE 02465118.9.0000.5149. Foram incluídos indivíduos com idade maior ou igual a 20 anos, diagnóstico de AVE há pelo menos 6 meses e sem alterações cognitivas identificadas pelo Mini Exame do Estado Mental. As variáveis independentes foram qualidade do sono, sintomas de insônia, risco de apneia obstrutiva do sono e sonolência excessiva diurna, mensuradas pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Índice de Gravidade de Insônia, Questionário STOP-Bang e Escala de Sonolência de Epworth respectivamente. A capacidade funcional, definida como a variável dependente, foi mensurada por telefone através da Escala Modificada de Rankin, após 3 anos do primeiro contato com os participantes. A regressão linear foi utilizada para identificar quais alterações do sono poderiam predizer a capacidade funcional em indivíduos pós-AVE em estágio crônico. Os testes estatísticos foram realizados no programa SPSS (versão 21.0), considerando nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 65 indivíduos com média de idade de 59,8 (DP 12,9) anos e com média de tempo pós-AVE de 62,2 (DP 59,9) meses. A maioria dos indivíduos era do sexo masculino (53,8%) e foi diagnosticada com AVE do tipo isquêmico (81,5%). Quanto às alterações do sono autorrelatadas, 67,7% dos indivíduos apresentaram má qualidade do sono, 52,4% reportaram sintomas de insônia, 80% foram classificados com risco intermediário ou alto de apneia obstrutiva do sono e 33,9% relataram sonolência excessiva diurna. Apenas 13,8% da amostra foi encaminhada para a polissonografia após o AVE e 20% dos participantes descreveram que os primeiros sinais do AVE foram notados logo após o despertar. Apenas o risco de apneia obstrutiva do sono foi um preditor significativo da capacidade funcional e explicou 5% da variância da pontuação da Escala Modificada de Rankin. Conclusão: Alterações do sono autorrelatadas têm uma frequência moderada a alta em indivíduos pós-AVE em estágio crônico. O risco de apneia obstrutiva do sono foi um preditor da capacidade funcional no estágio crônico do pós-AVE. Apesar da considerável frequência das alterações do sono autorrelatadas, poucos indivíduos foram encaminhados para a polissonografia. Alterações do sono devem ser consideradas e avaliadas no processo de reabilitação, mesmo após um longo período desde o AVE. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Restrito | pt_BR |
dc.subject | Acidente vascular cerebral | pt_BR |
dc.subject | Sono | pt_BR |
dc.subject | Reabilitação | pt_BR |
dc.subject.other | Acidentes vasculares cerebrais | pt_BR |
dc.subject.other | Reabilitação | pt_BR |
dc.subject.other | Sono | pt_BR |
dc.title | Alterações do sono autorrelatadas após acidente vascular encefálico no estágio crônico: presença e contribuição para incapacidade funcional | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.embargo | 2025-11-24 | - |
dc.identifier.orcid | 0000-0002-0897-2133 | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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