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dc.contributor.advisor1Betânia Paiva Drumondpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5131781092819681pt_BR
dc.creatorGabriela Fernanda Garcia Oliveirapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2778010737222048pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-02T14:41:19Z-
dc.date.available2024-08-02T14:41:19Z-
dc.date.issued2023-05-31-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/72346-
dc.description.abstractInfection with yellow fever virus (YFV; Orthoflavivirus flavi) can result in yellow fever disease (YFD). The virus is transmitted by a hematophagous arthropod vector during blood repast. Maintenance of YFV can occur in three cycles: sylvatic, with nonhuman primates (NHPs) as primary hosts and humans as incidental hosts; urban and intermediate/rural, with humans as primary hosts. In Brazil, where there is a great diversity of NHPs, the maintenance cycle of YFD is the sylvatic one, with vectors Haemagogus sp. and Sabethes sp.. Between 2017 and 2018, the country faced a major outbreak of YFD, with confirmed human and epizootic cases, especially in the southeast region and in Minas Gerais (MG). Since then, cases in humans and epizootics associated with YFV infection continue to be reported. The death of NHPs is investigated and their notification is mandatory due to their importance as sentinels of YFD. However, the use of carcass samples may limit some diagnostic methodologies. In this study, the objectives were to investigate YFV infection in samples of NHPs from MG by means of molecular biology techniques and to optimize a viral neutralization test using macerated liver tissue samples in place of serum. To this end, total RNA was extracted from samples of NHPs carcasses. Subsequently, the RNA was submitted to RT-qPCR protocol using primers and probe specific for the 5'UTR region of the YFV genome. To adapt viral neutralization assays, 50mg fragments of liver tissue from mice experimentally infected with YFV 17DD (n=6) and samples from a MOCK group (n=6) macerated in MEM medium (200μL) and clarified were used. Serial dilutions were then made and virus (YFV 17DD) was added for inoculation in triplicate (dilutions 1:20 to 1:160) in a monolayer of VERO cells in 12-well plates. YFV genome was detected by RT-qPCR in kidneys and brains (15/144 and 6/58, respectively) from 2017 NHPs carcasses whose livers were negative for YFV detection by RT-qPCR and in samples from NHPs collected in the years 2021 and 2022 (18/124). For the results of the adapted viral neutralization test, a significant difference was observed between the reductions of the MOCK and infected groups. The results generated here increase the number of NHPs infected by YFV in the year 2017 and corroborate the continued circulation of YFV in NHPs in the state of Minas Gerais in 2021 and 2022, they also demonstrate the feasibility of the proposed adaptation to the viral neutralization technique by plaque reduction using an alternative sample to serum.pt_BR
dc.description.resumoA infecção pelo vírus da febre amarela (YFV; Orthoflavivirus flavi) pode resultar em febre amarela (FA). O vírus é transmitido por um vetor artrópode hematófago durante o repasto sanguíneo e sua manutenção pode ocorrer em três ciclos: silvestre, urbano e intermediário/rural, envolvendo primatas não humanos (PNHs), vetores e humanos. No Brasil, onde há grande diversidade de PNHs, o ciclo de manutenção da FA é o silvestre, com vetores Haemagogus sp. e Sabethes sp.. Entre 2017 e 2018, o país enfrentou um grande surto de FA, com casos humanos e de epizootias confirmados, sobretudo na região sudeste e em Minas Gerais (MG). Desde então casos em humanos e epizootias associadas à infecção por YFV são reportados. A morte de PNHs é investigada e sua notificação é obrigatória devido à sua importância como sentinelas da FA. No entanto, a utilização de amostras de carcaças pode limitar algumas metodologias de diagnóstico. Neste estudo, os objetivos foram investigar a infecção por YFV em amostras de PNHs de MG por meio de técnicas de biologia molecular, e otimizar um teste de neutralização viral utilizando amostras de tecido hepático macerado em substituição ao soro. Para isso foi realizada a extração de RNA total de amostras provenientes de carcaças de PNHs. Posteriormente, o RNA foi submetido a protocolo de RT-qPCR utilizando iniciadores e sonda específicos para região 5’UTR do genoma do YFV. Para adaptar os ensaios de neutralização viral utilizou-se fragmentos de 50mg de tecido hepático de camundongos experimentalmente infectados com YFV 17DD (n=6) e amostras de um grupo MOCK (n=6) macerados em meio MEM (200µL) e clarificados. Em seguida foram feitas diluições seriadas e adição de vírus (YFV 17DD) para inóculo em triplicata (diluições 1:20 a 1:160) em monocamada de células VERO em placas de 12 poços. Foi detectado por RT-qPCR o genoma de YFV em rins e cérebros (15/144 e 6/58, respectivamente) provenientes de carcaças de PNHs de 2017 cujos fígados eram negativos para detecção do YFV por RT-qPCR e em amostras provenientes de PNHs coletados nos anos 2021 e 2022 (18/124). Com o teste de neutralização viral adaptado foi observada diferença significativa entre as reduções dos grupos MOCK e infectados. Os resultados aqui gerados aumentam o número de PNHs infectados por YFV no ano de 2017 e corroboram a circulação continuada de YFV em PNHs do estado de Minas Gerais em 2021 e 2022, também demonstram a viabilidade da adaptação proposta à técnica de neutralização viral por redução de placa, utilizando uma amostra alternativa a soro.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Microbiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectArbovíruspt_BR
dc.subjectRT-qPCRpt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectVírus da febre amarelapt_BR
dc.subjectPrimatas não humanospt_BR
dc.subjectNeutralização viralpt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectMG (Minas Gerais)pt_BR
dc.subject.otherMicrobiologiapt_BR
dc.subject.otherSaúde Públicapt_BR
dc.subject.otherArboviruspt_BR
dc.subject.otherVírus da Febre Amarelapt_BR
dc.subject.otherDiagnósticopt_BR
dc.subject.otherPrimataspt_BR
dc.titleInvestigação molecular do vírus da febre amarela em primatas não humanos do estado de Minas Gerais (2017, 2021-2022) e adaptação de teste de neutralização para o vírus da febre amarelapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4256-247Xpt_BR
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