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http://hdl.handle.net/1843/80204
Tipo: | Dissertação |
Título: | Estudo das características epidemiológicas da deficiência visual dos pacientes matriculados no setor de baixa visão infantil do Hospital São Geraldo - Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Minas Gerais nos anos de 2012 a 2019 |
Autor(es): | Carolina Milagres Macedo Pereira |
primer Tutor: | Galton Carvalho Vasconcelos |
primer miembro del tribunal : | Carlos Eduardo dos Reis Veloso |
Segundo miembro del tribunal: | Aline de Oliveira Brandão |
Tercer miembro del tribunal: | Luciene Chaves Fernandes |
Resumen: | Este estudo observacional descritivo analisou o prontuário de atendimento de 400 pacientes, com idade de 0 a 7 anos, atendidos no setor de baixa visão infantil do Hospital da Clínicas UFMG/Hospital São Geraldo. Analisaram-se as características sócio- demográficas como idade da primeira consulta, sexo, procedência, quem primeiro suspeitou da baixa visão, deficiências associadas, abandono ao tratamento ou alta do setor e encaminhamento ao Instituto de cegos. Foram analisados também algumas características e funções visuais e correlacionados dados pertinentes. Como características visuais foi classificado o diagnóstico primário de baixa visão, diagnóstico por agrupamento de doença, região anatômica acometida, por etiologia e por causas evitáveis e inevitáveis da baixa visão. Foram consideradas para análise a acuidade visual, refração, estrabismo e nistagmo. Quanto ao sexo, 45% eram do sexo feminino e 55% do sexo masculino. A idade média da primeira consulta foi de 32 meses. Quanto a procedência 59,5% eram do interior e 37% da capital do estado de Minas Gerais. Dentre os dados conhecidos em 26,7% a família foi a primeira a suspeitar do problema oftalmológico e 51,2% dos pacientes apresentaram deficiências associadas. 35,5% abandonaram o tratamento, 8% tiveram alta e 10 crianças (4%) foram encaminhadas ao Instituto de Cegos. Quanto ao diagnóstico primário da baixa visão as doenças mais prevalentes foram: baixa visão cerebral com 37,3%, toxoplasmose ocular com 11,8%, glaucoma congênito com 7,8%, catarata congênita com 7,3%, ROP com 6,5% e hipoplasia do nervo óptico com 4,5%. Quanto à classificação por grupo diagnóstico o mais prevalente foi doenças neuroftalmológicas com 45,8% seguidos de doenças retinianas com 24,8%, má formação do segmento anterior com 19%. Quanto à classificação por região anatômica o mais prevalente foi bulbo ocular normal com 42,5%, retina com 16,5%, seguidos da úvea com 11,8%, todo o bulbo com 11,3% e cristalino com 8%. Quanto à classificação por etiologia tivemos fatores intrauterinos com 36,8%, causas não determinadas com 24,3%, fatores perinatais com 18,8% e pós-natal com 10,8%. As causas evitáveis foram mais prevalentes e corresponderam ao total de 55,8%, sendo 35,3% com prevenção, 19,5% com tratamento e 1% com prevenção e tratamento. As causas inevitáveis corresponderam a 42,7%. Quanto ao estrabismo, 71,6% das crianças possuíam algum tipo de estrabismo, sendo que 38,8% possuíam esotropia, 25,5% possuíam exotropia, 6,5% estrabismos combinados e 0,8% hipertropias. O nistagmo estava presente em 54% das crianças analisadas. A ametropia mais prevalente no estudo foi a hipermetropia com 49,8% das crianças analisadas com maior frequência de graus altos. Foi encontrado astigmatismo em 39,4% das crianças estudadas, prescrita correção óptica em 61,3% das crianças com alta adesão ao tratamento. Concluímos, assim como demonstrado no estudo prévio realizado no setor em 2015, que a habilitação da visão inicia tardiamente e que foi alta a prevalência de doenças evitáveis devendo ser estudado projetos de assistência e encaminhamento adequados das crianças com baixa visão aos setores primário e secundário de saúde. Além disso, a frequência de ametropias é alta nessa população estudada, o que reforça a necessidade de identificação das crianças com baixa visão para seu encaminhamento efetivo ao oftalmologista. |
Asunto: | Baixa Visão Cegueira Crianças com Deficiência Paralisia Cerebral Desenvolvimento Infantil |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/80204 |
Fecha del documento: | 19-jul-2024 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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