Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/80675
Registro completo de metadatos
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Marco Aurélio Máximo Pradopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6622025960142025pt_BR
dc.contributor.referee1Angela Cristina Salgueiro Marquespt_BR
dc.contributor.referee2Lupicinio Iñiguesz-Ruedapt_BR
dc.contributor.referee3Jacqueline Moraes Teixeirapt_BR
dc.contributor.referee4Rafael Jacob de la Dehesapt_BR
dc.creatorJoão Gabriel Maracci Silveira Cardosopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3088714094792374pt_BR
dc.date.accessioned2025-03-17T11:29:39Z-
dc.date.available2025-03-17T11:29:39Z-
dc.date.issued2024-09-11-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/80675-
dc.description.abstractThis thesis addresses the incorporation of anti-gender offensives into Brazilian political institutions through the Executive Branch, focusing on the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) under the Bolsonaro administration, led by Damares Alves. Anti-gender offensives are understood as mobilizations against gender and sexuality themes, initiated by the Vatican at the end of the 20th century. Nowadays, these offensives are transnationally articulated by actors of various religious, ideological, and political backgrounds, unified by the syntagm "gender ideology". In Brazilian institutional politics, such dynamics were usually produced and managed by parliamentarians, characterized by violence and hate speech, as seen in the "kit gay" controversy that began in 2011. However, it is noteworthy that there was a change starting with the Bolsonaro government, when combating “gender ideology” became a priority for the Executive Branch. An affective and emotional change is perceived in the conduct of the policy, epitomized by the statement “protection without promotion” of issues related to gender, sexuality and the LGBT+ population. Following this premise, the research focused on constructing scenes of ambivalence, using journalistic and media materials, as well as documents from the “Diário Oficial da União” and the “Portal da Transparência do Governo Federal”, to trace the affective and emotional dimensions of different policies implemented by the MMFDH. This methodology was defined by correlating studies of affects and emotions with Jacques Rancière's method of equality, resulting in compositions, descriptions, and analyses derived from a "weak theory" that seeks to describe rather than explain objects of investigation, refusing to undermine reality through totalizing understandings. Through this approach, it was possible to trace a mobilization of positive affects such as love, acceptance, and optimism, correlated in an innovative way with negative affects like paranoia, fear, and hatred against sexual and gender diversity. This ambivalence was perceived in rhetoric and institutional arrangements, especially in the transfer of financial resources, which altered the zones of antagonism and alliance between the State and social organizations. With these procedures, it was possible to understand the innovation of "protection without promotion," highlighting how affects and emotions are substantial to political practice.pt_BR
dc.description.resumoA presente tese versa sobre a inserção das ofensivas antigênero na institucionalidade política brasileira através do Poder Executivo, tendo como foco o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) do governo Bolsonaro, chefiado por Damares Alves. Entende-se como ofensivas antigênero as mobilizações de repúdio às temáticas de gênero e sexualidade, iniciadas pelo Vaticano no final do século 20. Hoje, elas são articuladas transnacionalmente por atores de diferentes matizes religiosos, ideológicos e políticos, concatenadas pelo sintagma “ideologia de gênero”. Na política institucional brasileira, tais dinâmicas eram usualmente produzidas e geridas por parlamentares, destacando-se a violência e o discurso de ódio, como na querela do “kit gay”, iniciada em 2011. Contudo, é notável que houve uma mudança a partir do governo Bolsonaro, quando o combate à “ideologia de gênero” passa a ser uma prioridade do Poder Executivo. Percebe-se uma modificação afetiva e emocional na condução da política, tendo como epítome o enunciado “proteção sem promoção” das temáticas relacionadas à gênero, sexualidade e população LGBT+. A partir de tal disparador, a pesquisa debruçou-se na construção de cenas de ambivalência, contando com materiais jornalísticos e midiáticos, bem como documentos do Diário Oficial da União e do Portal da Transparência do Governo Federal, em um rastreio afetivo e emocional sobre diferentes políticas levadas a cabo pelo MMFDH. Essa metodologia foi delimitada a partir de uma correlação entre os estudos dos afetos e emoções e o método da igualdade proposto por Jacques Rancière, resultando em composições, descrições e análises decorrentes de uma teoria fraca, que busca descrever e não explicar os objetos de investigação, recusando um solapamento da realidade por meio de compreensões totalizantes. A partir de tal investimento, foi possível percorrer uma mobilização de afetos positivos, como amor, acolhimento e otimismo, correlacionados, de forma inovadora, a afetos negativos como a paranoia, o medo e o ódio contra a diversidade sexual e de gênero. Tal ambivalência foi percebida na retórica e em arranjos institucionais, especialmente na transferência de recursos financeiros - o que ocasionou uma modificação significativa nas zonas de antagonismo e aliança entre Estado e organizações sociais. Com tais procedimentos, foi possível compreender a novidade da “proteção sem promoção”, destacando o modo como os afetos e as emoções são substanciais para a prática da política.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subject“Ideologia de gênero”pt_BR
dc.subjectGoverno Bolsonaropt_BR
dc.subjectAfetospt_BR
dc.subjectEmoçõespt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subject.otherPsicologia - Tesespt_BR
dc.subject.otherIdentidade de gênero - Tesespt_BR
dc.subject.otherPsicologia política - Tesespt_BR
dc.subject.otherEmoções - Tesespt_BR
dc.subject.otherRelações de gênero - Tesespt_BR
dc.title“Proteção sem promoção”: ambivalências antigênero no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Bolsonaropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-4693-5074pt_BR
Aparece en las colecciones:Teses de Doutorado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
(corrigida) Tese Joao Gabriel Maracci - _Proteção sem Promoção_.docx (2).pdfTese3.09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este elemento está licenciado bajo una Licencia Creative Commons Creative Commons