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dc.contributor.advisor1Bruna Maria Salotti de Souzapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7278827558045479pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Marcelo Resende de Souzapt_BR
dc.contributor.advisor-co2Ranier Chaves Figueiredopt_BR
dc.contributor.referee1Verônica Ortiz Alvarengapt_BR
dc.contributor.referee2Ana Maria Centola Vidalpt_BR
dc.creatorMariana Batista Magalhãespt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3227269432785923pt_BR
dc.date.accessioned2025-04-30T11:46:19Z-
dc.date.available2025-04-30T11:46:19Z-
dc.date.issued2025-02-27-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/81977-
dc.description.abstractThe quality of food is essential to ensure sanitary safety and reduce the microbiological risks of the final product. To achieve this, it is crucial to guarantee the quality of raw materials and water used in production. Minas artisanal cheese (QMA), a dairy product that is traditionally important to Minas Gerais' culture and economy, is frequently questioned regarding its sanitary safety due to its production involving raw milk. Unpasteurized milk can serve as a source of pathogenic microorganisms, increasing the risk of foodborne illnesses. The production of QMA involves complex physicochemical and microbiological transformations, which not only contribute to the cheese's sensory characteristics but also promote the multiplication of desirable bacteria, such as lactic acid bacteria (LAB), while inhibiting the growth of pathogenic and spoilage microorganisms. A recent alternative gaining prominence in the dairy industry is the use of A2 milk in dairy product manufacturing. A2 milk is produced by cows that carry the A2 allele for β-casein and contains exclusively A2 β-casein. When digested, it does not release or releases only minimal amounts of the bioactive peptide beta-casomorphin-7 (BCM-7). In this context, the objective of this study was to perform the microbiological and physicochemical characterization of QMA produced with milk from cows carrying the A2 allele for β-casein in the region of Lagoa da Prata, Minas Gerais, under different maturation periods during both the dry and rainy seasons. Sample collections took place in two seasons, dry and rainy. The study included an analysis of coliforms, mesophilic bacteria, and the physicochemical characterization of the water used on the dairy farm. It also assessed the microbiological quality of raw A2 milk and whey starter used in QMA production. Additionally, Enterobacteriaceae, coliforms at 30°C and 45°C, Staphylococcus spp., Staphylococcus coagulase-positive, molds and yeasts, LAB, and Salmonella spp. were analyzed in QMA at one, seven, 14, 21, 45, and 60 days of maturation. Aflatoxin M1 (AFM1) was examined in QMA samples at one and 60 days. The isolated LAB strains were characterized, with 42 strains identified. Microbiological results for water showed a count of <1.0 log CFU/mL for aerobic mesophilic microorganisms and <0.9 MPN/mL for coliforms at 30°C in both seasons, confirming compliance with state and federal regulations. Regarding physicochemical analyses, pH, total hardness, alkalinity, and conductivity parameters were within the recommended limits. Analyses of raw A2 milk demonstrated compliance with current legislation, meeting quality standards. The season significantly influenced the count of LAB, fat content, lactose levels, and somatic cell count. Regarding the whey starter, microbial contamination was higher during the rainy season, except for molds and yeasts, which showed a 3.00 log CFU/mL higher count compared to the dry season. A significant difference was observed in the titratable acidity of the whey starter, being approximately 2.0 g lactic acid/100mL higher in the rainy season. For QMA, the maturation period had a significant effect (P < 0.05) on most analyzed microorganisms, except for coliforms at 45°C and Staphylococcus coagulase-positive. Seasonal variations influenced only Staphylococcus spp. counts. Overall, LAB showed a tendency to increase during maturation, while Enterobacteriaceae decreased. Regarding physicochemical analyses, seasonal variations significantly affected pH levels, chlorides, fat, and protein content in cheese. All QMA samples met the quality standards required by Minas Gerais regulations after 14 days of maturation in the rainy season and seven days in the dry season.pt_BR
dc.description.resumoA qualidade dos alimentos é fundamental para garantir a segurança sanitária e reduzir os riscos microbiológicos do produto final. Para isso, é crucial garantir a qualidade das matérias-primas e água utilizadas na produção. O queijo Minas artesanal (QMA), um derivado lácteo tradicionalmente importante para cultura e economia mineira, é frequentemente alvo de questionamentos quanto à sua segurança sanitária, devido à sua produção preceder da utilização do leite cru. O leite não pasteurizado pode se comportar como uma fonte de microrganismos patogênicos, que pode elevar os riscos de doenças veiculadas por alimentos. A maturação de QMA envolve complexas transformações físico-químicas e microbiológicas, não apenas responsáveis pelo desenvolvimento das características sensoriais do queijo, mas também favorecem a multiplicação de bactérias desejáveis, como as bactérias ácido-láticas (BAL), enquanto inibem a multiplicação de microrganismos patogênicos e deteriorantes. Uma alternativa recente que tem ganhado destaque na indústria láctea é o uso do leite A2 na produção de derivados. O leite A2 se refere ao tipo de leite produzido por vacas que possuem o alelo A2 para a β-caseína e apresenta em sua composição exclusivamente β-caseína A2, que, ao ser digerida, não libera o peptídeo bioativo beta-casomorfina-7 (BCM-7) ou o libera em quantidades muito pequenas. Neste contexto, objetivou-se nesse trabalho realizar a caracterização microbiológica e físico-química do QMA produzido com leite proveniente de vacas com alelo A2 para β-caseína, na região de Lagoa da Prata, Minas Gerais, sob diferentes períodos de maturação, na época de seca e chuva. As coletas de amostras ocorreram em duas estações do ano, período da seca e chuva. Para caracterização realizou-se a pesquisa de coliformes, mesófilos e a caracterização físico-química da água de abastecimento da propriedade leiteira, a avaliação da qualidade microbiológica do leite A2 cru e soro-fermento utilizados na produção do QMA, além da determinação de Enterobactérias, coliformes a 30 e 45 °C, Staphylococcus spp., Staphylococcus coagulase positiva, bolores e leveduras, BAL e pesquisa de Salmonella spp. em QMA com um, sete, 14, 21, 45 e 60 dias de maturação. Nos QMA com um e 60 dias foi realizada a pesquisa de AFM1. As BAL isoladas, foram caracterizadas e 42 linhagens foram identificadas. Os resultados microbiológicos da água atestaram contagem < 1,0 log UFC/mL para os microrganismos mesófilos aeróbios e < 0,9 NMP/mL para coliformes a 30 °C em ambos os períodos avaliados, evidenciando conformidade com padrões estabelecidos pela legislação estadual e federal. Em relação às análises físico químicas, os parâmetros de pH, dureza total, alcalinidade e condutividade também atenderam aos limites recomendados. As análises do leite A2 cru demonstraram conformidade com a legislação vigente, atendendo aos padrões de qualidade. A estação do ano influenciou significativamente a contagem de BAL, teor de gordura, lactose e contagem de células somáticas. Quanto ao soro-fermento, houve maior contaminação microbiana na chuva, exceto por bolores e leveduras, cuja contagem foi 3,00 log UFC/mL superior, quando comparado com a seca. Diferença significativa foi observada na acidez titulável, do soro-fermento sendo aproximadamente 2,0g de ácido lático/100mL superior na época da chuva. No QMA, o tempo de maturação teve um efeito (P < 0,05) sobre os microrganismos analisados, exceto coliformes a 45 ºC e Staphylococcus coagulase positivo. A estação do ano exerceu efeito apenas na contagem de Staphylococcus spp. De modo geral, as BAL apresentaram tendência de aumento durante a maturação, enquanto as enterobactérias reduziram. Quanto às análises físico-químicas no QMA, a estação do ano interferiu significativamente nos níveis de pH, cloretos, gordura e proteína do queijo. Todas as amostras de QMA atenderam aos padrões de qualidade exigidos pela legislação mineira após 14 dias de maturação durante o período chuvoso e sete dias durante o período seco.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentVET - DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMALpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectQueijopt_BR
dc.subjectMicrobiologiapt_BR
dc.subjectLaticíniospt_BR
dc.titleInfluência da maturação nas características físico-químicas e microbiológicas do queijo Minas artesanal produzido com leite proveniente de vacas com alelo A2 para β-caseínapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.embargo2027-02-27-
Aparece en las colecciones:Dissertações de Mestrado

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