Agronomic performance of cactus with different harvesting practices in the semiarid

Abstract

O manejo de colheita da palma forrageira deve ser realizado respeitando intervalos de corte pois há influência nas suas características estruturais, como o número de cladódios. Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de quatro variedades de palma forrageira sob diferentes manejos de corte em condições de sequeiro no norte de Minas Gerais. O delineamento foi em blocos casualizados, em fatorial 4 × 4, com quatro repetições. O primeiro fator consistiu das quatro cultivares de palma forrageira (Gigante, Miúda, Orelha de elefante e IPA Sertânia). E o segundo fator os quatros manejos de colheitas dos cladódios: Manejo C9m_21 -Colheita aos nove meses preservando o cladódio mãe; Manejo C9p_21-Colheita aos nove meses preservando o cladódio mãe e primário e colheita aos 21 meses; Manejo C15p_21-Colheita aos 15 meses preservando o cladódio mãe e primário e colheita aos 21 meses; Manejo C21 -Colheita aos 21 meses preservando apenas o cladódio mãe. Foram observados aspectos morfométricos dos cladódios e das plantas. O sistema de manejo de colheita que preservou o cladódio primário na planta mãe com coletas aos nove e 21 meses assegurou para as cultivares de palma forrageira (Miúda, Orelha de Elefante, IPA e Gigante) maior rebrota e maior produtividade de cladódios. A cultivar de palma forrageira Miúda nas condições do experimento é mais produtiva.