Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/83422
Tipo: Dissertação
Título: Expressão de marcadores de fibrose em leiomiomas uterinos de mulheres brasileiras negras e brancas
Autor(es): Ana Claudia Miranda Scalioni
primer Tutor: Fernando Marcos dos Reis
primer Co-tutor: Wiviane Alves de Assis
Resumen: Leiomiomas uterinos (miomas) são tumores ginecológicos benignos altamente prevalentes e a principal indicação para histerectomia. Mulheres negras sofrem um impacto desproporcional de leiomiomas uterinos em comparação com mulheres brancas, mas os mecanismos subjacentes a essa disparidade racial permanecem indefinidos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de fibrose e a expressão de genes pró-fibróticos em leiomiomas de mulheres brasileiras de acordo com a raça autorrelatada e ancestralidade genômica. Métodos: Os participantes do estudo (n=30) foram divididos em três grupos (n=10) de acordo com a raça autodeclarada: negra, mestiça e branca. O tecido do leiomioma foi coletado após a histerectomia. A fibrose foi quantificada pela coloração tricrômica de Masson e a expressão dos genes pró-fibróticos COL1A1 (colágeno tipo 1), FN1 (fibronectina 1) e VCAN (versican) foi avaliada por qPCR. A ancestralidade genética foi determinada pela tipagem de DNA para um painel de 40 polimorfismos de DNA de inserção/deleção curta bialélicos informativos de ancestralidade validados. Os dados foram resumidos como medianas de grupo e comparados pela análise de variância de Kruskal-Wallis seguida pelo teste de comparações múltiplas de Dunn. Resultados: Os três grupos apresentaram dados clínicos e demográficos homogêneos. A proporção de tecido fibrótico nas seções histológicas de leiomioma foi semelhante nos três grupos. Os níveis de mRNA do colágeno tipo 1 foram menores nos grupos de raça negra do que nos grupos de raça mista (p<0,05), enquanto a expressão de fibronectina e versican não mudou de acordo com a raça autorrelatada. Não houve correlação entre fibrose ou expressão gênica pró-fibrótica e a proporção de ancestralidade genômica europeia, africana ou nativa americana dos participantes. Conclusão: Essas descobertas sugerem que as diferenças na quantidade de fibrose ou na expressão de genes pró-fibróticos no momento da histerectomia provavelmente não explicam as disparidades raciais na carga de leiomiomas uterinos entre mulheres brasileiras.
Abstract: Background: Uterine leiomyomas (fibroids) are highly prevalent benign gynecologic tumors and the leading indication for hysterectomy. Black women experience a disproportionate impact of uterine leiomyomas compared to White women, but the mechanisms underlying this racial disparity remain elusive. Objective: The aim of this study was to evaluate the degree of fibrosis and the expression of pro-fibrotic genes in leiomyomas from Brazilian women according to self-reported race and genomic ancestry. Methods: Study participants (n=30) were divided into three groups (n=10) according to self-declared race: Black, Mixed race and White. Leiomyoma tissue was collected after hysterectomy. Fibrosis was quantified by Masson's trichrome staining and the expression of pro-fibrotic genes COL1A1 (type 1 collagen), FN1 (fibronectin 1) and VCAN (versican) was assessed by qPCR. The genetic ancestry was determined by typing DNA for a panel of 40 validated ancestry-informative biallelic short insertion/deletion DNA polymorphisms. Data were summarized as group medians and compared by Kruskal-Wallis analysis of variance followed by Dunn’s multiple comparisons test. Results: The three groups presented homogeneous clinical and demographic data. The proportion of fibrotic tissue in the leiomyoma histological sections was similar in the three groups. The mRNA levels of type 1 collagen were lower in Black than in Mixed race groups (p<0.05) while fibronectin and versican expression did not change according to self-reported race. There was no correlation between fibrosis or pro-fibrotic gene expression and the proportion of European, African or Native American genomic ancestry of the participants. Conclusion: These findings suggest that differences in the amount of fibrosis or the expression of pro-fibrotic genes by the time of hysterectomy are unlikely to explain racial disparities in the burden of uterine leiomyomas among Brazilian women.
Asunto: Leiomioma
Grupos Raciais
Saúde das Minorias Étnicas
Fibrose
Colágeno
Fibronectinas
Versicanas
Histerectomia
Dissertação Acadêmica
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/83422
Fecha del documento: 30-ene-2025
Aparece en las colecciones:Dissertações de Mestrado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
EXPRESSÃO DE MARCADORES DE FIBROSE EM LEIOMIOMAS UTERINOS DE MULHERES BRASILEIRAS NEGRAS E BRANCAS.pdf2.82 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.