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http://hdl.handle.net/1843/84416
Tipo: | Tese |
Título: | “E se for oito as meninas, a gente tinha ganhado, tá bom?”: crianças de 3 e 4 anos apropriando-se de práticas de numeramento em jogos de separação e coreografias de integração de gênero |
Título(s) alternativo(s): | “And if there were eight girls, we would have won, right?”: 3- and 4-year-olds appropriating numeracy practices in separation games and gender integration choreography |
Autor(es): | Raquel Monteiro Pires de Lima |
primer Tutor: | Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca |
primer miembro del tribunal : | Marcia Buss-Simão |
Segundo miembro del tribunal: | Maria Cristina Soares de Gouvea |
Tercer miembro del tribunal: | Regina Célia Grando |
Cuarto miembro del tribunal: | Filipe Santos Fernandes |
Resumen: | Neste trabalho, analisamos os modos como crianças de 3 e 4 anos, reunidas em um grupo numa Escola Municipal de Educação Infantil de Belo Horizonte, são atravessadas por relações de gênero (dicotomias, fronteiras e integração) e geracionais (intergeracionais e intrageracionais) enquanto se apropriam de práticas de numeramento nas interlocuções entre elas e com a professora. Para tal, retomamos os registros (notas do Diário de Campo, bem como imagens e sons registrados em áudio e vídeo) produzidos no trabalho de campo realizado em 2018 no âmbito da investigação que subsidiaria a dissertação de mestrado “ O MEU É MAIS GRANDE: Rotinas lúdicas de comparação nas culturas da infância e apropriação de práticas de numeramento por crianças de 3 e 4 anos em uma Escola Municipal de Educação Infantil”. Consideramos esses registros como “espaços etnográficos” que abarcam todos os tipos de arquivos que construímos para fundamentar a identificação e a análise de ações e interações das crianças com seus pares e com a professora, mediadas por ideias, representações, argumentos, valores ou critérios que associamos ao que culturalmente se reconhece como matemática. Focalizando as crianças protagonizando processos de apropriação de práticas de numeramento em diferentes momentos da rotina daquele grupo, nossa análise, referenciada em estudos que concebem as práticas de numeramento como práticas discursivas, nos aportes da Sociologia da Infância e nos estudos de gênero que o tomam como categoria analítica, busca caracterizar jogos de gênero e contagem, que estabelecem identidades de gênero, reforçam estereótipos e dicotomias e ativam fronteiras de gênero. Entretanto, a mobilização dessas referências permite ainda que identifiquemos coreografias de integração que reiteram, mas também tensionam, construções sociais de masculinidade e as ordens sociais de gênero e geracionais. |
Abstract: | In this work, we analyze the ways in which 3- and 4-year-old children, gathered in a group at a Municipal Early Childhood Education School in Belo Horizonte, are crossed by gender relations (dichotomies, boundaries and integration) and generational relations (intergenerational and intragenerational) as they appropriate numeracy practices in their interlocutions with each other and with the teacher. To this end, we revisit the records (notes from the Field Diary, as well as images and sounds recorded on audio and video) produced during the fieldwork carried out in 2018 as part of the research that would support the master's dissertation “MINE IS MORE BIG: Routines of playful comparison in childhood cultures and appropriation of numeracy practices by 3- and 4-year-olds in a Municipal Early Childhood School”. We consider these records to be “ethnographic spaces” that encompass all types of files that we have built to support the identification and analysis of children's actions and interactions with their peers and with the teacher, mediated by ideas, representations, arguments, values or criteria that we associate with what is culturally recognized as mathematics. Focusing on the children leading processes of appropriation of numeracy practices at different moments in the routine of that group, our analysis, referenced in studies that conceive of numeracy practices as discursive practices, in the contributions of the Sociology of Childhood and in gender studies that take it as an analytical category, seeks to characterize gender and counting games, which establish gender identities, reinforce stereotypes and dichotomies and activate gender boundaries. However, the mobilization of these references also allows us to identify choreographies of integration that reiterate, but also tension, social constructions of masculinity and gender and generational social orders. |
Asunto: | Educação de crianças - Relações de gênero Infância - Relações de gênero Matemática - Estudo e ensino Sociologia educacional |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/84416 |
Fecha del documento: | 30-abr-2025 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
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