Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XCGS8
Registro completo de metadatos
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Maria de Fatima Cardoso Gomespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Vanessa Ferraz Almeida Nevespt_BR
dc.contributor.referee1Carlos Henrique de Souza Gerkenpt_BR
dc.contributor.referee2Ana Lydia Bezerra Santiagopt_BR
dc.contributor.referee3Margareth Dinizpt_BR
dc.contributor.referee4Maria Ines Mafra Goulartpt_BR
dc.creatorAlessandra Domingos Correapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T06:58:08Z-
dc.date.available2019-08-12T06:58:08Z-
dc.date.issued2015-03-13pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XCGS8-
dc.description.abstractWhat factors facilitated and influenced Samuel's writing acquisition process? These and other questions are part of this research project, which aimed to understand the school trajectory of a child from a public school in Belo Horizonte, Minas Gerais, throughout his literacy cycle, from 2006 to 2008. The theoretical-methodological perspective adopted was based on the ontological and epistemological foundations of Historical-Cultural Psychology in dialogue with Interactional Ethnography. For this research, we also propose a dialogue with psychoanalysis, in order to elucidate new components that were present in the course of the research, which included conducting semi-structured interviews with those involved in the school life of Samuel, as well as, the analysis of artefacts and field notes. We have chosen the most significant events of this trajectory to highlight aspects of the subjectivity of the student which influenced the process of writing acquisition. Thus is portrayed a picture of a student who sometimes behaved as one who does not know, or as someone who knows or can know. At other times the student showed shame, engaged or disengaged in classroom activities placing himself at the margins of these activities, sometimes not remembering the facts and at other times recalling some of them. This leads us to consider that a school history is not readymade, but is constructed by the subjects and their subjectivities. We stress the importance of guide activities which comply with the process of cultural and mental instruction and the development of students as these enable imminent development zones that can allow them to acquire the written language as something which is more than just a code to be deciphered. Thus, we consider that Samuel's writing acquisition was determined by movements of advances and retreats at the same time syllabic, pre-syllabic and alphabetic. We contrasted the games scenarios that motivated Samuel with the scenario of his current classroom starting in 2014 and found a possible explanation for the 'lazy' and 'disinterested' label present in his family, teachers' and doctor's discourse. As a result, we argue that learning paths not provided by the school should always be seen from different angles and that such paths cannot be adequately explained or designed solely from a single point of view. Therefore, we question the medical discourse that has been gaining force in the current education scenario, which conceives of these learning paths as ready and ossified in diagnoses such as 'dyslexia'. Samuel's trajectory allowed us to identify the fact that it presents an element that prevented him from being satisfied with his own learning. This element that caused suffering and was analogous to having "something stuck in the throat", prevented him from talking and knowing about himself and his school subjects according to social conventions. Finally, in the search for another possible way that is not marked by the pathological and medical, we propose the continuation of this research, which should take as its point of departure the question: what Samuel cannot know?pt_BR
dc.description.resumoO que levou Samuel a se apropriar da escrita? Que fatores influenciaram esse processo? Essas e outras questões fazem parte desta pesquisa, que teve como objetivo compreender a trajetória escolar de uma criança de uma escola pública federal de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao longo de seu ciclo de alfabetização, no período de 2006 a 2008. A perspectiva teóricometodológica adotada teve como base os fundamentos ontológicos e epistemológicos da Psicologia Histórico-Cultural em diálogo com a Etnografia Interacional. Para esta investigação, também propusemos um diálogo com a Psicanálise, a fim de elucidar novos componentes que se fizeram presentes no percurso da pesquisa, que contou com a realização de entrevistas semiestruturadas com os envolvidos na trajetória escolar de Samuel, bem como com a análise de artefatos e notas de campo Elegemos os eventos mais significativos dessa trajetória para evidenciar os aspectos da subjetividade do aluno que interferiram em seu processo de apropriação da escrita, ora se expressando como alguém que não-sabe, ora como alguém que sabe ou que que pode saber, ora demonstrando vergonha, ora se envolvendo nas atividades de sala de aula, ora se colocando à margem dessas atividades, ora não se lembrando de fatos ocorridos e ora se recordando de alguns deles. Isso nos leva a considerar que as trajetórias escolares não estão prontas, mas são construídas pelos sujeitos e suas subjetividades. Ressaltamos a importância que as atividades-guia cumprem no processo de instrução e desenvolvimento mental e cultural dos alunos, pois elas possibilitam zonas de desenvolvimento iminentes que podem permitir a eles se apropriarem da linguagem escrita e não apenas de um código a ser decifrado. Dessa forma, consideramos que essa apropriação da escrita por Samuel se deu por movimentos de avanços e retrocessos, idas e vindas: em escritas ao mesmo tempo silábicas, pré-silábicas e alfabéticas. Contrastamos os cenários dos jogos que despertam o desejo de Samuel com o cenário de sua sala de aula atual, de 2014, e encontramos uma possível explicação para seu rótulo de preguiçoso e desinteressado, presente nos discursos de seus familiares, professores e médicos. Como resultados, argumentamos que trajetórias escolares não previstas pela escola devem sempre ser vistas sob diferentes facetas, não podendo ser adequadamente explicadas ou concebidas por um único ponto de vista. Portanto, problematizamos o discurso médico que, ganhando força no cenário atual da educação, concebe essas trajetórias escolares como prontas e ossificadas em diagnósticos como dislexia. A análise da trajetória de Samuel nos permitiu identificar que ele apresenta um sintoma que o impede de se satisfazer com sua aprendizagem. Sintoma que lhe causa sofrimento, por ter alguma coisa presa na garganta, que o impede de dizer, de saber sobre si mesmo e sobre os conteúdos escolares de acordo com as convenções sociais. Por fim, buscando indicar outro caminho possívelque não seja o da patologização e medicalização, propomos a continuidade desta investigação, tendo como ponto de partida a pergunta: o que Samuel não pode saber?pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectApropriação da escritapt_BR
dc.subjectTrajetória escolarpt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectEtnografia Interacionalpt_BR
dc.subjectPsicologia Histórico-Culturalpt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherCrianças Escritapt_BR
dc.subject.otherPsicologia educacionalpt_BR
dc.subject.otherSubjetividadept_BR
dc.subject.otherEtnologiapt_BR
dc.subject.otherCrianças Desenvolvimentopt_BR
dc.titleTrajetória de uma criança em relação à apropriação da escrita: o que ela não pode saber?pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Aparece en las colecciones:Dissertações de Mestrado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
disserta__o_alessandra_vers_o_final.pdf32.38 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.