Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XDHQR
Tipo: Monografias de Especialização
Título: Avaliação de altura final e estado nutricional dos pacientes com hiperplasia congênita de supra-renal em acompanhamento na divisão de endocrinologia pediátrica do Hospital das Clínicas da UFMG
Autor(es): Tereza Raquel Simoes Matos
Primeiro Orientador: Ivani Novato Silva
Primeiro membro da banca : Vera Maria Alves Dias
Segundo membro da banca: Antonio Jose das Chagas
Resumo: A terapia de substituição com glicocorticoides é parte principal do tratamento de deficiência de 21 hidroxilase (21OH). Entretanto doses excessivas de glicocorticoides podem levar a baixa estatura e obesidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a estatura final e o estado nutricional dos pacientes com Hiperplasia Congênita de Supra-renal acompanhados na Divisão de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e a relação com a dose de glicocorticoide utilizada. Foram identificados 105 pacientes com diagnóstico da forma clássica da deficiência de 21-OH e analisados os dados de 47 pacientes com altura final a ocasião deste estudo. Eram 40 mulheres, sendo 13 VS e 27 PS, com idade média de 22,7±5 anos e 07 homens, dos quais 02 VS e 05 PS, com idade média de 21,6±4,3 anos. A altura final média dos pacientes foi -1,48 ±1 DP. As mulheres apresentaram pior resultado, -1,52 ±1,1 DP do que os homens, -1,27 ±0,64 DP. A dose média de hidrocortisona utilizada foi 12,23±2,5 mg/m2. Não houve diferença estatisticamente significante entre a dose de hidrocortisona usada pelo grupo de baixa estatura e estatura dentro dos limites de normalidade. Em 2013, haviam 34 pacientes com altura final definida, ainda em acompanhamento regular no serviço com 21,1±4,6 anos. Eram 28 mulheres, das quais 07 VS e 21 PS. O IMC médio foi 23,6±3,8, com 25 pacientes eutróficos, 9 com excesso de peso (26,5%), sendo 6 com sobrepeso (17,6%) e 3 com obesidade (8,8%). O IMC médio das mulheres foi 24±3,89 e dos homens 21,3±2,38. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre a dose média de hidrocortisona ou a dose atual (dose das últimas três consultas) utilizadas pelos grupos com diferentes estados nutricionais. Ao compararmos a altura final encontrada neste estudo com os dados da literatura, observamos que os resultados encontrados estão dentro do padrão mundial, mas ainda com possibilidades de melhora do tratamento e resultados. Existe grande dificuldade em encontrar a dose substitutiva ideal de glicocorticoides que permita um crescimento e ganho de peso ótimo para o paciente e um bom controle androgênico.
Assunto: Sistema endócrino
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XDHQR
Data do documento: 18-Nov-2014
Aparece nas coleções:Especialização em Endocrinologia Pediátrica

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