Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8GZMZY
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Carlos Faria Santos Amaralpt_BR
dc.contributor.advisor-co1Eliane Costa Dias Macedo Gontijopt_BR
dc.contributor.referee1Antonio Luiz Pinho Ribeiropt_BR
dc.contributor.referee2Nilton Alves de Rezendept_BR
dc.contributor.referee3Joao Carlos Pinto Diaspt_BR
dc.contributor.referee4George Luiz Lins Machado Coelhopt_BR
dc.creatorSilvana de Araujo Silvapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T21:54:49Z-
dc.date.available2019-08-11T21:54:49Z-
dc.date.issued2010-08-23pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8GZMZY-
dc.description.abstractIntroduction: Chronic chagasic cardiomyopathy (CCC) is primarily responsible for the high morbidity and mortality of Chagas disease, causing enormous social and medical and labor impact. The identification of markers of disease progression encourages early interventions that might slow the worsening of the lesions. Objectives: To study independent prognostic factors (or predictors) of the evolution of cardiomyopathy in patients with CCC with electrocardiogram (ECG) changes but without left ventricular dysfunction, coupled with socio-demographic, epidemiological, clinical and noninvasive cardiologic workup, to compare the G1 (patients with nonspecific ECG changes) and G2 (patients with ECG abnormalities suggestive of CCC) groups regarding the emergence of left ventricular dysfunction. Method: nonconcurrent cohort study of patients treated as outpatients in Chagas Disease Ambulatory in the period of 1985 to 2009. All patients had CCC either with ECG changes suggestive of disease or nonspecific ECG changes, and were followed-up for at least two years of the initial time (time 1). Explanatory variables assessed and included socio-demographic, epidemiological, clinical and results of cardiac tests, after patients having met inclusion and exclusion criteria. The outcomes were defined as worsening of CCC status and occurrence of left ventricular dysfunction on echocardiography (ECHO). The CCC was classified in stages 1-4, according to the progressive severity of ECG and ECHO abnormalities. McNemar's and Wilcoxon's tests were used for comparison of variables at the beginning and end of the study. In univariate analysis, we used the Kaplan-Meier survival curve and the univariate Cox model. Multivariate analysis was performed using the Cox regression model. For entry of predictive variables in the Cox regression model a p-value of 0.20 was used and for the variable to stay in the final model a 5% level of significance was adopted. The hazard ratio (HR) was estimated with confidence intervals of 95%. Results: We studied 165 patients. The minimal follow up was two and the maximum was 20 years, with an average of 8.2 and a median of 8.0 years. The mean age was 44.8 years (20- 77 years). There was a statistically significant increase in time 2 of PR interval 230 milliseconds, and QRS duration 120 milliseconds, besides the occurrence of heart rate below 60 beats per minute (McNemar p < 0.05 and Wilcoxon < 0,01). There was no statistically significant difference between groups G1(53%) and G2 (47%), with the power of the sample calculated at 12.23%. Univariate analysis, considering the outcome of worsening of CCC classification, revealed the following statistically significant variables: male gender (HR = 2.59), age > 50 years (HR = 2.18), current residence in rural areas (HR = 6.54) and in an endemic area (HR = 3.39); cardiothoracic index (CTI) > 0.50 (HR = 6.42), duration of use of loop diuretics (p = 0.036), digitalis (p = 0.000), spironolactone (p = 0.004) and angiotensin converting enzyme inhibitors/angiotensin II receptor blockers (p = 0.030), presence of ventricular arrhythmias in exercise test for grouping the classification of Lown 1-4 (HR = 2.36); ECG pauses 2 seconds (HR = 2.99), ventricular arrhythmia - pairs (HR = 3.09) and non-sustained ventricular tachycardia (HR = 1.47) all at Holter. In assessing the outcome left ventricular dysfunction at ECHO, there was a significant difference for the CTI 0.50 (HR = 12.73). In multivariate analysis, the variables that remained significant were male gender, current residence in a rural area, increased CTI by chest X-ray and time-use of digital. Conclusions: This study showed that male gender, current residence in a rural area, increasing CTI and time-use of digital were the variables that could predict CCC progression, pointing out growing need for rigorous follow up for these patients.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: a cardiopatia chagásica crônica (CCC) é a principal responsável pela elevada morbimortalidade da doença de Chagas, gerando grande impacto social e médico-trabalhista. A identificação de marcadores da evolução da doença incentiva intervenções mais precoces que possam retardar o agravamento das lesões. Objetivos: estudar os fatores prognósticos (ou preditores) independentes da evolução da cardiopatia em pacientes com CCC com alterações ao eletrocardiograma (ECG), mas sem disfunção ventricular esquerda, associados a variáveis sócio-demográficas, epidemiológicas, clínicas e da propedêutica cardiológica não invasiva; comparar os grupos G1 (alterações inespecíficas ao ECG) e G2 (alterações sugestivas de CCC ao ECG) quanto ao aparecimento de disfunção ventricular esquerda. Metodologia: estudo coorte não concorrente de pacientes do ambulatório de doença de Chagas, no período de 1985 a 2009, portadores de CCC com alterações eletrocardiográficas tanto sugestivas da doença quanto inespecíficas, após tempo de acompanhamento mínimo de dois anos do tempo inicial (tempo 1). Foram avaliadas variáveis explicativas sócio-demográficas, epidemiológicas, clínicas e da propedêutica cardiológica, depois de respeitados os critérios de inclusão e de exclusão do estudo. Os desfechos foram definidos como piora da classificação da CCC e aparecimento de disfunção ventricular esquerda ao ecocardiograma (ECO). A CCC foi classificada em estágios de 1 a 4, de acordo com a gravidade progressiva das alterações ao ECG e ECO. Foram utilizados os testes de McNemar e Wilcoxon para comparação de variáveis no início e final do estudo. Na análise univariada, foi utilizado o método de Kaplan-Meier para construção da curva de sobrevida e o modelo univariado de Cox. Na análise multivariada, foi utilizado o modelo de regressão de Cox. Para entrada das variáveis preditoras no modelo de regressão de Cox, utilizou-se um valor de p de 0,20 e para permanência da variável no modelo final foi adotado um nível de 5% de significância. Estimou-se a razão de risco (hazard ratio = HR) com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram estudados 165 pacientes. O tempo de seguimento mínimo foi de dois e máximo de 20 anos, com média de 8,2 e mediana de 8,0 anos. A média de idade foi de 44,8 anos (20-77 anos). Houve aumento estatisticamente significativo no tempo 2 do intervalo PR > 230 milissegundos e da duração do QRS > 120 milissegundos, além da redução da frequência cardíaca abaixo de 60 batimentos por minuto (McNemar p < 0,05 e Wilcoxon < 0,01). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos G1 (53%) e G2 (47%), sendo o poder da amostra calculado em 12,23%. A análise univariada, considerando-se o desfecho piora da classificação da CCC, revelou como variáveis estatisticamente significativas: sexo masculino (HR = 2,59); idade > 50 anos (HR = 2,18); residência atual em zona rural (HR = 6,54) e em zona endêmica (HR = 3,39); índice cardiotorácico (ICT) 0,50 (HR = 6,42); tempo de uso de diurético de alça (p = 0,036), digital (p = 0,000), espironolactona (p = 0,004) e inibidores da enzima conversora de angiotensina/bloqueadores do receptor de angiotensina II (p = 0,030); presença de arritmias ventriculares ao teste ergométrico quando agrupada a classificação de Lown de 1 a 4 (HR = 2,36); ao Holter pausas 2 segundos (HR = 2,99), arritmia ventricular pares (HR = 3,09) e taquicardia ventricular não sustentada (HR = 1,47). Ao avaliar como desfecho a disfunção ventricular esquerda ao ECO, houve diferença significativa para o ICT 0,50 (HR = 12,73). Na análise multivariada, as variáveis que permaneceram significativas foram: sexo masculino, residência atual em zona rural, aumento do ICT ao raio X de tórax e tempo de uso de digital. Conclusões: este estudo mostrou que sexo masculino, residência atual em zona rural, aumento do ICT e tempo de uso de digital foram as variáveis preditoras da evolução da CCC, destacando-se crescente necessidade de rigoroso seguimento desses pacientes.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCardiomiopatia chagásicapt_BR
dc.subjectPrognósticopt_BR
dc.subjectde coortept_BR
dc.subjectEstudospt_BR
dc.subjectEvolução clínicapt_BR
dc.subject.otherCardiomiopatia chagásica/prevenção & controlept_BR
dc.subject.otherCardiomiopatia chagásicapt_BR
dc.subject.otherChagas, Doença dept_BR
dc.subject.otherPrognósticopt_BR
dc.subject.otherEstudos de coortespt_BR
dc.subject.otherDoença de Chagas/complicaçõespt_BR
dc.subject.otherCardiomiopatia chagásica/mortalidadept_BR
dc.subject.otherEvolução clínicapt_BR
dc.titlePreditores da evolução da cardiopatia chagásica crônica em pacientes sem disfunção ventricular esquerdapt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tese_silvana_de_ara_jo_silva_casa.pdf3.55 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.