Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8PRMFM
Registro completo de metadatos
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Ana Maria Rabelo Gomespt_BR
dc.contributor.referee1Lourdes Helena da Silvapt_BR
dc.contributor.referee2Ricardo Ferreira Ribeiropt_BR
dc.contributor.referee3Ines Assuncao de Castro Teixeirapt_BR
dc.contributor.referee4Miguel Gonzalez Arroyopt_BR
dc.contributor.referee5Andrea Luisa Moukhaiber Zhouript_BR
dc.creatorRosely Carlos Augustopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T17:38:15Z-
dc.date.available2019-08-09T17:38:15Z-
dc.date.issued2011-02-25pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8PRMFM-
dc.description.abstractThe goal of this paper is to comprehend and analyze the social practice of peasant leaderships as locus for experiences of learning, knowledge and values that guide the collective action and constitute political identities, manifested in their way into social engagement, in Sertão, Norte of Minas Gerais, in the last three decades (XX and XXI centuries). Social practice is, therefore, assumed as of instructive and complex dimension inherent to social life, and the social movements and organizations, as place and locus of human formation, in practice, as defined by Jean Lave e Etienne Wenger (1991) In order to make this research, 13 leaderships were interviewed, men and women, between 33 and 68 years old, involved since the 1980s in social movements in favor of land reform and fundamental rights. Their narratives approach their life itineraries, work and training training on the fight. They recognize in the social movements a pedagogical dimension and an educational principle that develops itself in the process of experiences lived on daily practice. They are peasant leaderships little educated or non-educated at all that produce a practical knowledge, valid and useful to life. Their political trajectory, that begins in communitarian or school activities and based on the ideas of the Liberation Theology, gained visibility through the new unionism in the 80s and, more recently, have been expressing itself through the new ways of fighting for land and the defense of ecological principals. When self-called farmers, geraizeiros, Sem Terra, inhabitants of areas of agrarian reform, family farmers, guardians of cerrado, peasants, popular connoisseurs, union men and environmentalists, they indicate the entanglement of identities, social roles and politic practices, that highly influence the personal trajectories and the collective changes economic, politic and cultural producing a heritage of experiences, values and eco-social knowledge, that keep appearing, transforming themselves and are incorporated into the personal and social histories of each generation of leaderships and in the body of social fights. Its about an unbreakable entanglement related to the experience of the lived time and sense of belonging to the place: of political and territorial identity. They present a view of knowledge that fits with the place and common sense, besides being oriented towards the practice. Based on the anthropology of learning, social-cultural theories - situated activity or learning through practice as defined by Jean Lave and on the view of criticism of the post-colonialists, as Boaventura de Souza Santos and Arturo Escobar we have as a goal to contribute to legitimate these practices and social knowledge, questioning therefore the monoculture of knowledge of western science and of the colonialism of power.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho busca compreender e analisar a prática social de lideranças camponesas como locus de aprendizagens, saberes e valores que orientam a ação coletiva e constituem identidades políticas, manifestadas em suas trajetórias de engajamento social, no Sertão, Norte de Minas Gerais, nas últimas três décadas (séculos XX e XXI). Toma-se, assim, a prática social como dimensão formadora, complexa e inerente à vida social, e os movimentos e organizações sociais, como espaço e locus de formação humana, na prática, como definida por Jean Lave e Etienne Wenger (1991). Para realizar esta pesquisa, foram entrevistadas 13 lideranças, homens e mulheres, com idades entre 33 e 68 anos, envolvidas desde a década de 80 em movimentos sociais de luta por terra e direitos fundamentais. Suas narrativas abordam seus itinerários de vida, trabalho e formação na luta. Eles reconhecem nos movimentos sociais uma dimensão pedagógica e um princípio educativo que se desenvolve no próprio processo de experiências vividas na prática cotidiana. São lideranças camponesas pouco escolarizadas ou não escolarizadas, que produzem um saber prático, válido e útil à vida. Suas trajetórias políticas, que se iniciam na atuação em atividades comunitárias ou escolares e no ideário da Teologia da Libertação, ganharam visibilidade no novo sindicalismo da década de 80 e, mais recentemente, vêm se expressando em novas formas de luta pela terra e defesa de princípios ecológicos. Quando se auto-denominam como lavradores, geraizeiros, Sem Terra, habitantes de territórios de reforma agrária, agricultores familiares, guardiões do cerrado, camponeses, conhecedores populares, sindicalistas e ambientalistas, eles indicam o entrecruzamento intrincado de identidades, papéis sociais e práticas políticas, que marcam as histórias pessoais e as transformações coletivas econômicas, políticas e culturais - produzindo um patrimônio de experiências, valores e saberes eco-sociais, que vão se formando, se transformando e se incorporando às trajetórias pessoais e sociais a cada geração de lideranças e no conjunto das lutas sociais. Trata-se de um entrecruzamento indissociável da experiência do tempo vivido e do pertencimento ao lugar: de identidade política e identidade territorial. Eles nos apresentam uma visão do conhecimento que se assenta na localidade e no senso comum, além de ser orientada para a prática. Baseando-nos na antropologia da aprendizagem, nas teorias sócio-culturais - da atividade situada ou aprendizagem na prática como definida por Jean Lave e na visão crítica dos pós-colonialistas, como Boaventura Souza Santos e Arturo Escobar temos como objetivo contribuir para legitimar essas práticas e saberes sociais, assim questionando a monocultura do saber da ciência ocidental e do colonialismo do poder.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectNarrativaspt_BR
dc.subjectLideranças camponesaspt_BR
dc.subjectAprendizagem na práticapt_BR
dc.subjectMovimentos sociaispt_BR
dc.subject.otherMovimentos sociais rurais Minas Gerais, Nortept_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherAprendizagem  Aspectos sociaispt_BR
dc.titleAprender na prática: narrativas e histórias de lideranças camponesas, no sertão, norte de Minas, nas últimas três décadaspt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Aparece en las colecciones:Teses de Doutorado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
capa_final_061211.pdf197.2 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
tese_final___061211.pdf2.09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.