Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QSH3N
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Antonio Luiz Pinho Ribeiropt_BR
dc.contributor.advisor-co1Cristina Costa Duarte Lannapt_BR
dc.creatorRosa Weiss Tellespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T17:56:02Z-
dc.date.available2019-08-12T17:56:02Z-
dc.date.issued2010-10-25pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QSH3N-
dc.description.abstractPatients with systemic lupus erythematosus (SLE) have a high frequency of atherosclerotic cardiovascular disease (CVD) and traditional risk factors for coronary heart disease (CHD). The subclinical carotid atherosclerosis has already been described in lupus patients. Nevertheless, few data has been published about the rate and determinants of progression of carotid atherosclerosis in these patients. The mortality in SLE has significantly improved in the past decades in developed countries, although CVD has been identified as an important cause of late death in these individuals. The frequency of metabolic syndrome (MetS) in lupus patients has been described with different results. Its diagnosis indicates an increased relative risk of diabetes and cardiovascular events in general population. Objectives: To determine the rate and determinants of carotid atherosclerosis progression in a group of patients attending the Rheumatology Service of Hospital das Clínicas/UFMG. To study the causes of death and to identify the risk factors for death in this cohort. To determine the frequency of MetS and the variables associated with it in lupus patients. Patients and Methods: Carotid intima-media thickness (IMT) and plaque were obtained by ultrasound in 157 lupus patients out of 181 patients initially included in a prospective study. Progression of atherosclerosis was defined by either an increase of common carotid IMT>0.15mm or a higher plaque score. Traditional risk factors for CHD and SLE-related factors were assessed longitudinally and the predictors of progression were assessed. The 181 patients initially enrolled from May 2005 to February 2006 were followed up to either the last visit at outpatient clinic, death or end of study visit (from October 2008 to July 2009). Causes of death were defined on the basis of death certificates, medical records and information collected from doctors and relatives. Variables predicting mortality were studied. At baseline the frequency of MetS and the variables associated to it diagnosis were analyzed. Results: Progression of atherosclerosis was identified in 43 (27.4%) patients, at an interval of 39(37- 42) months. Independent determinants of atherosclerosis progression were: lupus duration and nephrotic proteinuria at baseline. The mortality could be evaluated in 179 patients. Among them, 13 (7.3%) patients died due to end-organ failure (5), infection (5), disease activity (1) and atherosclerosis (1). Independent predictors of mortality were a higher damage index score, cyclophosphamide use and antiphospholipid syndrome. The frequency of MetS in the 162 females patients [38.8 (11.2) years old] was 32.1%. Obesity, LDL cholesterol>100mg/dl, older age at lupus diagnosis, higher lupus damage index and nephrotic proteinuria were independently associated with MetS. Conclusions: Atherosclerosis progresses in a substantial number of young SLE patients during short-term follow up. SLE-related risk factors were associated with IMT and plaque progression after controlling for the traditional risk factors for CHD. This study presents a high frequency of late mortality in lupus patients due to SLE itself and infection. This result is not in agreement with the proposed bimodal pattern of lupus mortality and with the high frequency of atherosclerosis as a cause of death in developed countries. MetS was frequent in patients with lupus. The syndrome was associated not only with traditional risk factors for CHD, but also with lupus characteristicspt_BR
dc.description.resumoPacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) apresentam frequência aumentada de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e fatores de risco para doença arterial coronariana (DAC). Alterações subclínicas de aterosclerose em carótidas já foram descritas no LES, correlacionando-se aos fatores de risco para DAC e às características do lúpus. No entanto, existem poucos trabalhos que avaliaram a progressão dessas alterações e os seus determinantes em lúpicos. Trabalhos sobre mortalidade em pacientes com LES têm demonstrado melhora importante da expectativa de vida desses pacientes em países desenvolvidos, contudo houve aumento da frequência de óbitos secundários à DCV. Estudos identificaram frequência variável de síndrome metabólica (SMet), um reconhecido fator de risco para diabetes mellitus e eventos cardiovasculares na população geral, em indivíduos com lúpus. Objetivos: Em pacientes com LES: determinar a progressão de alterações ateroscleróticas em carótidas e identificar os fatores determinantes dessa progressão; determinar a frequência e as causas de óbito, além de seus fatores de risco; e determinar a frequência de SMet e os fatores associados à síndrome. Pacientes e Métodos: A espessura do complexo médio-intimal (EMI) e a presença de placas ateroscleróticas foram pesquisadas por ultrassonografia de carótidas. A progressão da aterosclerose foi pesquisada em 157 dos 181 pacientes que participaram do estudo prospectivo sobre aterosclerose no LES, sendo definida como aumento da EMI da artéria carótida comum >0,15mm ou aumento do escore de placas. Os fatores previsores da progressão foram analisados dentre os fatores de risco tradicionais para DAC e as características do LES. Os 181 pacientes incluídos no período entre maio/2005 e fevereiro/2006 foram acompanhados até a última consulta no Serviço, o óbito ou a visita final do estudo entre outubro/2008 e julho/2009. As causas de morte e os seus fatores de risco foram analisados. Além disso, no momento da primeira avaliação foi determinado a frequência da SMet e as associações com características do LES e fatores de risco tradicionais para DAC não incluídos na definição da síndrome. Resultados: A progressão da aterosclerose carotídea foi identificada em 43 (27,4%) pacientes em intervalo de 39 (37-42) meses. Foram fatores previsores independentes da progressão a duração do LES e a presença de proteinúria nefrótica no início do acompanhamento. A mortalidade foi analisada considerando-se 179 pacientes com dados disponíveis ao final do período de observação de 3,3 (3,1-3,5) anos. Ocorreram 13 óbitos: falência de órgãos relacionada ao LES e infecção (cinco pacientes cada), atividade do LES e evento aterosclerótico (um cada). Não foi possível determinar a causa da isquemia mesentérica de um paciente. Foram fatores de risco para morte o maior índice de dano do LES, o uso de ciclofosfamida endovenosa e o diagnóstico de síndrome do anticorpo antifosfolípede. No estudo transversal foram estudadas 162 pacientes, com média de idade (dp) de 38,8 (11,2) anos, das quais 32,1% tinham SMet. As variáveis independentemente associadas à síndrome foram: idade ao diagnóstico do LES, obesidade, colesterol LDL>100mg/dl, maior índice de dano do LES e proteinúria nefrótica. Conclusões: As alterações ateroscleróticas em carótidas progrediram em um significativo número de pacientes jovens com LES após um curto período de tempo. Foram fatores previsores da progressão características do próprio lúpus, independentemente dos fatores de risco tradicionais para DAC. Identificou-se alta frequência de óbito tardio associado ao próprio LES e à infecção. A DCV aterosclerótica não foi causa significativa de óbito nessa coorte, diferentemente dos dados registrados em países desenvolvidos. O diagnóstico de SMet foi frequente em pacientes com LES, sendo associado aos fatores de risco tradicionais para DAC não incluídos na definição da síndrome e às características do próprio LESpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectmortalidadept_BR
dc.subjectsíndrome metabólicapt_BR
dc.subjectlúpus eritematoso sistêmicopt_BR
dc.subjectultrassonografia de carótidaspt_BR
dc.subjectdoença cardiovascularpt_BR
dc.subjectaterosclerosept_BR
dc.subjectsobrevidapt_BR
dc.subjectfatores de riscopt_BR
dc.subject.otherArtérias carótidaspt_BR
dc.subject.otherAterosclerose/etiologiapt_BR
dc.subject.otherDoenças cardiovasculares/etiologiapt_BR
dc.subject.otherLúpus eritematoso sistêmico/complicaçõespt_BR
dc.subject.otherDoenças auto-imunespt_BR
dc.subject.otherFatores de riscopt_BR
dc.titleEstudo sobre a progressão da aterosclerose carotídea, a mortalidade e a síndrome metabólica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicopt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_completa_final.pdf3.77 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.