Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MBLBZ
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dc.contributor.advisor1Benigna Maria de Oliveirapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Joaquim Antonio Cesar Motapt_BR
dc.contributor.referee1Karla Emilia de Sa Rodriguespt_BR
dc.contributor.referee2Henrique de Assis Fonseca Tonellipt_BR
dc.contributor.referee3Ana Cristina Simoes e Silvapt_BR
dc.creatorMaria Thereza Macedo Valadarespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T17:25:33Z-
dc.date.available2019-08-09T17:25:33Z-
dc.date.issued2013-03-11pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MBLBZ-
dc.description.abstractObjective: To evaluate the approach of palliative care in a tertiary hospital.Methods: Cross sectional study, about the main items of palliative care: approach and prevalence of pain, other symptoms prevalence, participation of a multidisciplinary team, communication between staff and family and limitation of invasive therapy. The sample included patients with onco-hematological diseases who died from January 2009 to December 2011, in a pediatric ward. The Spearman correlation coefficient was used to assess the correlation between age at death and number of symptoms presented by the patient. The nonparametric Mann-Whitney test was used to compare age at death among the group of patients with symptoms up to three and that one with four or more symptoms.Results: Twenty-nine patients were included, 62.1% were male, 45% had hematological diseases/malignancies and 55% had solid tumors. Twenty-seven (93.1%) had disease in progression, without response to curative therapeutic. The median age at death was 10 years. Pain was the most prevalent symptom. Every patient with a report of pain used some kind of pain medication and most used weak and/or strong opioids, 55.2 and 65.5%, respectively. There was no record of pain assessment scales and/or use of non-pharmacological interventions for pain relief.Poor correlation between the number of symptoms and the age at death (r = 0.37, p = 0.05) was observed, in other words, as much as higher patient's age more numerous the symptoms found. When we compared the group of patients with symptoms up to three with the group with four or more symptoms, no significant differences were found in age at death between the two groups (p = 0.14).Patients were followed for general pediatric residents and participation of other professionals was also documented: 86.2% of children were accompanied by social services, 69% by psychology, among others. Two patients died with complications secondary to treatment, 27 died due to disease progression. Among these was explicit description in medical records, by medical staff, about limiting invasive therapy in 26 cases (96.3%). All these decisions were shared with families.Conclusions: The findings of this study demonstrate that the institution, in which it was conducted, despite having no team specialized in pediatric palliative care, presents most of the requirements for the development of a specific program. It was evident the importance of pain management and other prevalent symptoms in children with cancer. For this approach to be effective, the participation of a multidisciplinary team, with real integration between them is essential.pt_BR
dc.description.resumoObjetivo: Avaliar a abordagem dos cuidados paliativos em um hospital terciário.Métodos: Estudo transversal observacional, sobre os principais itens dos cuidados paliativos: abordagem e prevalência da dor, prevalência de outros sintomas, participação de equipe multidisciplinar, comunicação entre equipe e família e limitação de terapêutica invasiva. A casuística foi constituída por pacientes com doenças oncohematológicas que evoluíram para o óbito no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011, em uma enfermaria pediátrica. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para avaliar a correlação entre idade ao óbito e número de sintomas apresentados pelo paciente. O teste não paramétrico de Mann-Whitney foi utilizado para comparar a idade no momento do óbito entre o grupo de pacientes com até três sintomas e aquele com quatro ou mais sintomas.Resultados: Foram incluídos 29 pacientes, 62,1% do sexo masculino, 45% eram portadores de doenças/neoplasias hematológicas e 55% de tumores sólidos. Vinte e sete (93,1%) apresentavam doença em progressão, sem resposta à terapêutica curativa. A mediana da idade no momento do óbito foi 10 anos. A dor foi o sintoma mais prevalente. Todo paciente com relato de dor fez uso de algum tipo de medicação analgésica e a maioria fez uso de opióide fraco e/ou forte, 55,2 e 65,5%, respectivamente. Não houve nenhum registro de escalas para avaliação da intensidade da dor e/ou uso de medidas não farmacológicas para alívio da dor. Foi observada correlação fraca entre o número de sintomas apresentados e a idade dos pacientes no momento do óbito (r=0.37; p=0,05), ou seja, quanto mais elevada a idade do paciente mais numerosos os sintomas apresentados. Quando foi comparado o grupo de pacientes com até três sintomas com o grupo com quatro ou mais sintomas, não se constatou diferença significativa da idade no momento do óbito entre os dois grupos (p=0,14). Os pacientes foram acompanhados por residentes de pediatria geral e a participação de outros profissionais também foi documentada: 86,2% das crianças foram acompanhadas pelo serviço social, 69% pela psicologia, dentre outros. Dois pacientes evoluíram para o óbito com complicações secundárias ao tratamento, 27 faleceram devido à progressão da doença. Entre estes havia descrição explícita no prontuário, pela equipe médica, de limitação de terapêutica invasiva, em 26 casos (96,3%). Todas essas decisões foram compartilhadas com as famílias.Conclusões: Os achados desse estudo demonstraram que a instituição no qual foi realizado, apesar de não possuir equipe especializada em cuidados paliativos pediátricos, apresenta a maioria dos requisitos necessários para o desenvolvimento de um programa específico. Ficou evidente a importância da abordagem da dor e de outros sintomas prevalentes nas crianças com câncer. Para que essa abordagem seja eficaz, a participação de profissionais de diversas áreas, com integração real entre a equipe é fundamental.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCiências da Saúde: Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.subject.otherEstatísticas não parametricaspt_BR
dc.subject.otherNeoplasias hematológicas/mortalidadept_BR
dc.subject.otherCuidados paliativospt_BR
dc.subject.otherManejo da dorpt_BR
dc.subject.otherCuidados paliativos na terminalidade da vidapt_BR
dc.subject.otherRelações médico-pacientept_BR
dc.subject.otherEstudos transversaispt_BR
dc.subject.otherProgressão da doençapt_BR
dc.subject.otherEquipe de assistência ao pacientept_BR
dc.subject.otherCriançapt_BR
dc.subject.otherPediatriapt_BR
dc.titleAbordagem dos cuidados paliativos nos pacientes pediátricos com doenças onco-hematológicas: um estudo retrospectivo no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (2009-2011)pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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