Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AJJMJP
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Luana Giatti Goncalvespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Sandhi Maria Barretopt_BR
dc.contributor.referee1Deborah Carvalho Maltapt_BR
dc.contributor.referee2Adriane Mesquita de Medeirospt_BR
dc.creatorJéssica Costa Faleiropt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T01:44:00Z-
dc.date.available2019-08-13T01:44:00Z-
dc.date.issued2016-02-26pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-AJJMJP-
dc.description.abstractNon-communicable chronic diseases (NCDs) contribute to the global burden of disease and leading cause of death in the country and the world. These premature deaths are largely preventable by reducing their major modifiable risk factors such as unhealthy diet, physical inactivity, and smoking. It is known that the adoption of these behaviors is dependent on socioeconomic circumstances in which people are born, grow and work, and not just an individual choice. This has been one of the mechanisms explaining the relationship between exposure to socioeconomic adversity and increased morbidity and mortality from NCDs. Besides the importance of socioeconomic position (SEP) in adulthood, socioeconomic circumstances throughout life have been shown to be important for different health outcomes and little is known of their influence in the determination of behavior in adulthood in men and women. The aim of this study was to investigate the association of low SEP across the life course (childhood, youth and adulthood) with low consumption of fruits and vegetables, physical inactivity and smoking in men and women participating in the baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Additionally, we evaluated whether intra-generational social mobility was associated with health-risk behaviors. Were analyzed baseline data of 13216 civil servants between 35 and 74 years of age participants from ELSA-Brasil (20082010). ELSA-Brasil is a multicenter cohort developed in universities and research institutions in six Brazilian states: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Sul. The response variables were low fruit and vegetable consumption (< 1/day), physical inactivity (<150 minutes/week of moderate physical activity or <75 minutes/week of strong physical activity) and smoking (never, former smoker, current smoker). SEP indicators were maternal education, youth occupational social class, adulthood occupational social class and social trajectory (youth vs adulthood occupational social class). Binomial and multinomial logistic regressions were used to estimate the independent association between each explanatory and response variables stratified by sex. The prevalence of risk behaviors was higher among men, except physical inactivity. Social disadvantages in adulthood were consistently associated with higher prevalence of low intake of fruit and vegetables in both sexes (men: OR: 2.17; 95%CI: 1.84 -2.57; women: OR: 1.69; 95%CI: 1.40-2.04), physical inactivity (men: OR: 2.25; 95%CI: 1.91-2.66; women: OR: 4.57; 95%CI: 3.23-6.49) and smoking (men: OR: 3.80; 95%CI: 2.85-5.06; women: OR: 2.82; 95%CI: 2.02-3.94). However, the SEP in youth and childhood were associated with behaviors less consistently. For example, while the low maternal education reduced the chance of past smoking in women (OR: 0.66; 95%CI: 0.52-.085) and current smoking in men (OR: 0.58; 95%CI: 0,42-0.81) and women (OR: 0.62; 95%CI: 0.45-0.85), it was associated with a higher chance of physical inactivity among women (OR: 1.59; 95%CI : 1.25-2.03). Low SEP at youth increased the chance of past smoking in men (OR: 1.40; 95%CI: 1.00-1.96) and women (OR: 1.43; 95%CI: 1,03-1.99) and either increased the chance of current smoking in women (OR: 1.72; 95%CI: 1.08-2.75). The social trajectories analysis gave additional support to the greater relevance of the adult life disadvantages to health-risk behavior, as only individuals who have ascended to the high socio-occupational class showed no larger chance of these behaviors compared to participants who always was at high social class. Our results add to evidence that health-risk behaviors express the social circumstances in which individuals live and grow. Indicate a higher prevalence of risk behaviors in men than in women. Socioeconomic adversity in adulthood seems to have a greater influence on the risk behaviors than childhood and youth socioeconomic disadvantages. Childhood social adversity seems more relevant for women health behaviors, but in a contradictory manner, since it is associated with the lower chance of smoking and the greater chance of physical inactivity. Only ascendants to the high class do not have a greater chance of health-risky behaviors, reinforcing the importance of adulthood socioeconomic position relevance to health-risk behaviors. Improve the socioeconomic inequalities can impact on health-related behaviors and consequently the morbidity and mortality from chronic diseases.pt_BR
dc.description.resumoAs Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) contribuem com a maior carga global de doenças sendo a principal causa de morte no país e no mundo. Estas mortes prematuras são largamente evitáveis pela redução dos seus principais fatores de risco modificáveis, como alimentação inadequada, inatividade física e tabagismo. Sabe-se que a adoção destes comportamentos é dependente das circunstâncias socioeconômicas em que os indivíduos nascem, crescem e trabalham, e não apenas de uma escolha individual. Esse tem sido um dos mecanismos que explica a relação entre a exposição à adversidade socioeconômica e maior morbimortalidade por DCNT. Além da importância da posição socioeconômica (PSE) na vida adulta, circunstâncias socioeconômicas ao longo da vida têm se mostrado importante para diferentes desfechos em saúde e pouco se sabe da sua influencia na determinação dos comportamentos na vida adulta em homens e mulheres. O objetivo deste estudo foi investigar se a pior PSE no curso de vida (infância, juventude e na vida adulta) estão associadas com baixo consumo de frutas e hortaliças, inatividade física e tabagismo em homens e mulheres participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Adicionalmente, verificamos se a mobilidade intrageracional na classe sócio-ocupacional está associada a estes comportamentos. Foram elegíveis para a análise todos os 13216 servidores públicos com idade entre 35 a 74 anos que participaram da linha de base do ELSA-Brasil, realizada entre 2008 e 2010. O ELSA é uma coorte multicêntrica desenvolvida em instituições de ensino superior e pesquisa em seis estados brasileiros: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Sul. As variáveis resposta do presente estudo foram baixa ingestão de frutas e hortaliças (< 1 vez ao dia), inatividade física (< 150 minutos/semana de atividade física moderada ou < 75 minutos/semana de atividade física forte) e tabagismo (nunca, ex-tabagista, tabagista). Os indicadores de PSE foram escolaridade materna, classe sócio-ocupacional da primeira ocupação e atual, e trajetória social obtida por meio da comparação da classe sócio-ocupacional dos jovens com a idade adulta. Regressão logística binomial e multinomial foram utilizadas para estimar associação independente entre cada uma das variáveis explicativas e variáveis resposta estratificados por sexo. A prevalência de comportamentos de risco foi maior entre os homens, exceto a inatividade física. Desvantagens sociais na vida adulta foram consistentemente associadas à maior prevalência de baixa ingestão de frutas e hortaliças em ambos os sexos (homens OR: 2,17; IC95%: 1,84-2,57; mulheres OR: 1,69; IC95%: 1,40-2,04), inatividade física (homens OR: 2,25; IC95%: 1,91-2,66; mulheres OR: 4,57; IC95%: 3,23-6,49) e tabagismo (homens OR: 3,80; IC95%: 2,85-5,06; mulheres OR: 2,82; IC95%: 2,02-3,94). Entretanto, a PSE na juventude e infância foram associadas aos comportamentos de forma menos consistente. Por exemplo, enquanto a baixa escolaridade materna reduziu a chance de tabagismo passado em mulheres (OR: 0,66; IC95%: 0,52-0,85) e atual em homens (OR: 0,58; IC95%: 0,42-0,81) e mulheres (OR: 0,62; IC95%: 0,45-0,85), também foi associada a maior chance de inatividade física no lazer entre as mulheres (OR: 1,59; IC95%: 1,25-2,03). Já a exposição à baixa PSE na juventude aumentou a chance de tabagismo passado em homens (OR: 1,40; IC95%: 1,00-1,96) e mulheres (OR: 1,43; IC95%: 1,03-1,99) e atual em mulheres (OR: 1,72; IC95%: 1,08-2,75). As análises das trajetórias sociais deram suporte adicional a maior importância das desvantagens na vida adulta para comportamentos de risco, já que apenas indivíduos que ascenderam para a classe sócio-ocupacional alta não apresentaram maior chance desses comportamentos quando comparado aos participantes que sempre pertenceram à classe sócio-ocupacional alta. Nossos resultados acrescentam evidências que comportamentos de risco expressam as circunstâncias sociais em que os indivíduos vivem e crescem. Há uma maior prevalência de comportamentos de risco nos homens do que em mulheres. Desvantagens socioeconômicas na vida adulta parecem exercer maior influência sobre os comportamentos relacionados à saúde do que as desvantagens socioeconômicas na infância e na juventude. As desvantagens socioeconômicas na infância foram mais relevantes para as mulheres, mas de forma contraditória, visto que se associou a menor chance de tabagismo e a maior chance de inatividade física. Apenas os ascendentes para a classe alta não apresentaram maiores chances de comportamentos de risco, reforçando a relevância da PSE na vida adulta para os comportamentos relacionados à saúde. Compreender esses mecanismos é essencial para identificar alvos de intervenção em saúde pública que visam à redução das iniquidades sociais em saúde e consequentemente a morbimortalidade por doenças crônicas.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMobilidade socialpt_BR
dc.subjectClasse socialpt_BR
dc.subjectComportamentos saudáveispt_BR
dc.subjectELSA-Brasipt_BR
dc.subjectPosição socioeconômicapt_BR
dc.subject.otherSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherEstilo de vida sedentáriopt_BR
dc.subject.otherMobilidade socialpt_BR
dc.subject.otherSaúde do adultopt_BR
dc.subject.otherHábitos alimentarespt_BR
dc.subject.otherFatores socioeconômicospt_BR
dc.subject.otherComportamentos saudáveispt_BR
dc.subject.otherEstudos longitudinaispt_BR
dc.subject.otherFatores de riscopt_BR
dc.subject.otherHábito de fumarpt_BR
dc.titlePosição socioeconômica no curso de vida e comportamentos de risco relacionados à saúde: ELSA-BRASILpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_jessica_costa_faleiro.pdf2.16 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.