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dc.contributor.advisor1Maria de Fatima Almeida Martinspt_BR
dc.contributor.referee1Maria Isabel Antunes Rochapt_BR
dc.contributor.referee2Ariovaldo Umbelino de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee3Jose Luiz Quadros de Magalhaespt_BR
dc.contributor.referee4Felisa Cançado Anayapt_BR
dc.contributor.referee5Antonio Julio de Menezes Netopt_BR
dc.creatorGilvander Luis Moreirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T19:47:32Z-
dc.date.available2019-08-12T19:47:32Z-
dc.date.issued2017-05-05pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-AVDG5Z-
dc.description.abstractThis thesis analyzes two experiences of fighting for land, accompanied by the CPT and the MST: in Campo do Meio, southern Minas Gerais, the struggle for land that generated the conquest of the First Southern Settlements (1997 to 2016), Santo Dias and New Conquest II and 11 encampments; In Salto da Divisa, in the Lower Jequitinhonha, MG: Dom Luciano Mendes Encampment (2006 to 2015), which led to the conquest of the settlements Dom Luciano Mendes and Sister Geraldinha and the Ouro e Prata Encampment. The research addresses the struggle for land in two spaces with very specific contexts of struggles in relation to the collective subjects that accompany them. Thus the CPT, in its perspective of struggle for land, as a prophetic struggle and the occupation, as a means. The MST as an action of "Occupy, resist and produce" to "Occupy, resist and produce in an agroecological way". The theoretical analysis is anchored in human emancipation according to Marx and several marxists. Historical-dialectical materialism is our theoretical and practical basis. We analyze the cultural question in the struggle for land: the dominant and hegemonic ideology; The system of Capital and capitalism, great obstacles in the struggle for land in the context of agrarian injustice; A series of related points, such as: capitalist possession and / or ownership of land, the major root? The alliance of backwardness - state and oligarchies - and control of land in Brazil; The Church and the agrarian question: from solidarity to the politicization of the struggle for land; 'Free' salaried work and the production of surplus value: the body of oppression ?; The income of land and the struggle for land: the more you fight for land, the less income and vice versa; Pillars of Brazilian society: great territorial ownership and slavery (and, later, the ¯colonato regime); The ideology of work as a means of enrichment; The captivity of the land, a condition for abolishing black slavery and a means to increase the accumulation of surplus value; With the labor force of immigrants, the surplus value of the agrarian capitalists is reproduced and expanded; The Law of Land: in Brazil, purchase; In the United States, possession. The struggle for land integrates the struggle for democracy, against patriarchy and the ¯Verdeamarelismo; The dominant ideology, which occurs/runs in the deepest social relations: fetishism and reification, branches that circulate the air of capital; The religious question in the struggle for land under the Marxist perspective. Is the struggle for land being or could it become a pedagogy of human emancipation? We seek to understand the CPT and MST praxis in the struggle for land in a context of agrarian injustice, but the question remains: in the struggle for land, a pedagogy of human emancipation? We conclude the thesis with a reflection on the utopia of the struggle for land. In the final considerations we list the main findings of theoretical research and field research. This research meets the criteria of ethics in research involving human beings, and the project was submitted and approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais / UFMG, Opinion n. 640,955, dated 5/23/2014 - CAAE: 28597514.0.0000.5149, 06/06/2014.pt_BR
dc.description.resumoEsta tese analisa duas experiências de luta pela terra, acompanhadas pela CPT e pelo MST: em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, a luta pela terra que gerou a conquista dos Assentamentos Primeiro do Sul (1997 a 2016), Santo Dias e Nova Conquista II e 11 acampamentos; em Salto da Divisa, no Baixo Jequitinhonha, MG: O Acampamento Dom Luciano Mendes (2006 a 2015), que levou à conquista dos Assentamentos Dom Luciano Mendes e Irmã Geraldinha, do Acampamento Ouro e Prata e à luta de resistência da comunidade camponesa de posseiros da Cabeceira da Piabanha. A pesquisa aborda a luta pela terra em duas experiências com contextos bem específicos de lutas na relação com os sujeitos coletivos que os acompanham. Assim a CPT, na sua perspectiva de luta pela terra, como luta profética e ocupação, como um meio. O MST transitando da ação de "Ocupar, resistir e produzir" a "Ocupar, resistir e produzir de forma agroecológica". A análise teórica ancora-se na emancipação humana segundo Marx e em vários marxistas. O materialismo histórico-dialético é nossa base teórica e prática. Analisamos a questão cultural na luta pela terra: a ideologia dominante e hegemônica; o sistema do capital e o capitalismo, grandes obstáculos da luta pela terra em contexto de injustiça agrária; uma série de pontos conexos, tais como: posse e/ou propriedade capitalista da terra, a raiz maior da injustiça agrária?; a aliança do atraso - Estado e oligarquias - e o controle da terra no Brasil; a Igreja e a questão agrária: da solidariedade à politização da luta pela terra; o trabalho "livre" assalariado e a produção de mais-valia: o tronco da opressão?; a renda da terra e a luta pela terra: quanto mais luta pela terra menos renda e vice-versa; pilares da sociedade brasileira: a grande propriedade territorial e a escravatura (e, posteriormente, o regime de colonato); a ideologia do trabalho como meio para se enriquecer; o cativeiro da terra, condição para se abolir a escravatura negra e meio para ampliar a acumulação de mais-valia; com a força de trabalho dos imigrantes a mais-valia dos capitalistas agrários se reproduz e se amplia; a Lei de Terras: no Brasil, compra; nos Estados Unidos, posse. A luta pela terra integra a luta por democracia, contra o patriarcalismo e o verdeamarelismo; a ideologia dominante, o que (o)corre no mais profundo das relações sociais: fetichismo e coisificação, galhos que circulam o ar do capital; a questão religiosa na luta pela terra sob a perspectiva marxista. A luta pela terra está sendo ou pode se tornar pedagogia de emancipação humana? Buscamos compreender a práxis da CPT e do MST na luta pela terra em contexto de injustiça agrária, mas continua aberta a questão: na luta pela terra, pedagogia de emancipação humana? Finalizamos a tese com uma reflexão sobre a utopia da luta pela terra. Nas considerações finais elencamos as principais descobertas da pesquisa teórica e da pesquisa de campo. Esta pesquisa atende aos critérios da ética em pesquisa envolvendo seres humanos, sendo que o projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, Parecer n. 640.955, de 23/05/2014 CAAE: 28597514.0.0000.5149, de 06/6/2014.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectOcupaçõespt_BR
dc.subjectdireito a terrapt_BR
dc.subjectmovimentos sociais popularespt_BR
dc.subjectCPTpt_BR
dc.subjectemancipação humanapt_BR
dc.subjectLuta pela terrapt_BR
dc.subjectluta coletivapt_BR
dc.subjectMSTpt_BR
dc.subject.otherAssentamentos humanospt_BR
dc.subject.otherFilosofia marxistapt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherPosse da terrapt_BR
dc.subject.otherEducação ruralpt_BR
dc.subject.otherMovimento dos Trabalhadores Rurais sem Terrapt_BR
dc.subject.otherReforma agráriapt_BR
dc.titleA luta pela terra em contexto de injustiça agrária: pedagogia de emancipação humana? Experiências de luta da CPT e do MSTpt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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