Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B5DHZQ
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Luana Giatti Goncalvespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Larissa Fortunato Araújopt_BR
dc.contributor.referee1Lidyane do Valle Camelopt_BR
dc.contributor.referee2Adriano Marcal Pimentapt_BR
dc.creatorAline Eliane dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T12:21:33Z-
dc.date.available2019-08-09T12:21:33Z-
dc.date.issued2017-02-22pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-B5DHZQ-
dc.description.abstractBACKGROUND: Society is moving towards a 24-hour work pattern, with continuous growth in the supply of uninterrupted services and the consequent increase in demand and shift work. Night work has been touted as the trigger for various health problems, such as metabolic disorders, cardiovascular and mental illness. Additionally, the imbalance between psychological demand and control over work activities contribute to the development of psychosocial stress at work that affects the physical and mental health of the worker. It is also possible that the simultaneous presence of these two occupational exposures may potentiate the occurrence of health events. Previous studies have indicated that metabolic and endocrine changes triggered by exposure to night work and psychosocial stress at work may influence the development of metabolic syndrome and chronic noncommunicable diseases. The two hypotheses investigated were: 1) night work and psychosocial stress at work are independently associated with the metabolic syndrome and 2) the presence of psychosocial stress at work can modify the effect of night shift work on the occurrence of the metabolic syndrome. OBJECTIVE: Investigate the independent association of night work and psychosocial stress at work with the presence of metabolic syndrome in a large sample of public servants from six teaching and research institutions. Additionally, we investigated the presence of psychosocial stress modification at work in the association between night work and metabolic syndrome. METHODS: A cross-sectional analysis was performed using baseline data (2008-2010) from the Longitudinal Adult Health Study (ELSA-Brazil), a multicentre prospective cohort of public servants from six teaching and research institutions. Almost 12,000 active servers were included. Metabolic syndrome was defined according to the criteria of the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel (NCEP-ATP III). The shift work was categorized according to the predominant shift in: always diurnal (reference), ex-night and current day, current night 20 years and current night> 20 years. Psychosocial stress at work was obtained through the Swedish Demand-Control-Support Questionnaire (DCSQ), based on Karasek's Job Content Questionnaire (JCQ). The strength of the association between each explanatory variable of interest and the metabolic syndrome was estimated by means of logistic regression, adjusted by sociodemographic factors and health related behaviors. Finally, the term of interaction between the explanatory variables of interest to estimate the effect of psychosocial stress at work on the association between night work and the presence of metabolic syndrome was included in the multivariate model. RESULTS: From a total number of participants, approximately 7% were night workers and 18% had exposure to the high-strain. The prevalence of metabolic syndrome in the study population was 33.0%. The highest prevalences of metabolic syndrome were presented by workers with 20 years or more of night work (43.1%), those exposed to the high-wear routine (36.8%), and among workers exposed to lower tertiary demand and control (35.5% and 33.7%, respectively). After all adjustments, night work 20 years was associated with a frequency of metabolic syndrome 36% higher than daytime work (95% CI: 1.09-1.69). Only exposure to high-wear work was independently associated with metabolic syndrome (OR: 1.16; 95% CI: 1.02-1.32). After mutual adjustments these associations were not altered. No interaction of psychosocial stress was identified in the association between work shift and metabolic syndrome (p value> 0.05). CONCLUSIONS: Night work over 20 years and job strain seem to independently influence the occurrence of metabolic syndrome. These findings reinforce the need to reduce job strain and mitigate the harmful effects of night work on health.pt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: A sociedade atual está caminhando em direção a um padrão de trabalho 24 horas, com o crescimento contínuo da oferta de serviços ininterruptos e o consequente aumento da demanda e do trabalho em turnos. O trabalho noturno tem sido apontado como o desencadeador de diversos problemas de saúde, como desordens metabólicas, doenças cardiovasculares e mentais. Adicionalmente, o desequilíbrio entre a demanda psicológica e controle sobre as atividades no trabalho contribuem para o desenvolvimento do estresse psicossocial no trabalho que afeta a saúde física e mental do trabalhador. É possível também que a presença simultânea dessas duas exposições ocupacionais potencialize a ocorrência dos eventos de saúde. Estudos anteriores apontaram que as alterações metabólicas e endócrinas desencadeadas pela exposição ao trabalho noturno e ao estresse psicossocial no trabalho podem influenciar o desenvolvimento de síndrome metabólica e doenças crônicas não transmissíveis. As duas hipóteses investigadas na presente tese foram: 1) trabalho noturno e estresse psicossocial no trabalho estão independentemente associados à síndrome metabólica e 2) a presença de estresse psicossocial no trabalho pode modificar o efeito do trabalho em turno noturno na ocorrência da síndrome metabólica. OBJETIVO: Investigar a associação independente do trabalho noturno e do estresse psicossocial no trabalho com a presença de síndrome metabólica em uma grande amostra de servidores públicos de seis instituições de ensino e pesquisa. Adicionalmente investigamos a presença de modificação de efeito do estresse psicossocial no trabalho na associação entre o trabalho noturno e a síndrome metabólica. MÉTODOS: Foi realizada uma análise seccional utilizando dados da linha base (20082010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), uma coorte prospectiva multicêntrica de servidores públicos de seis instituições de ensino e pesquisa. Foram incluídos quase 12.000 servidores ativos. A síndrome metabólica foi definida segundo os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel (NCEP-ATP III). O turno de trabalho foi categorizado de acordo com o turno predominante em: sempre diurno (referência), ex-noturno e diurno atual, noturno atual 20 anos e noturno atual > 20anos. O estresse psicossocial no trabalho foi obtido por meio do Questionário Sueco de Demanda-Controle-Suporte (DCSQ), baseado no Job Content Questionnaire (JCQ) de Karasek. A força da associação entre cada variável explicativa de interesse e síndrome metabólica foi estimada por meio de regressão logística, ajustando por fatores sociodemográficos e comportamentos relacionados à saúde. Por fim, foi incluído no modelo multivariado o termo de interação entre as variáveis explicativas de interesse para estimar a modificação do efeito do estresse psicossocial no trabalho na associação entre trabalho noturno e presença de síndrome metabólica. RESULTADOS: Do total de participantes, aproximadamente 7% são trabalhadores noturnos, 18% apresentaram exposição à rotina de alto desgaste e 33% identificados com síndrome metabólica. As maiores prevalências de síndrome metabólica foram apresentadas pelos trabalhadores com 20 anos ou mais de trabalho noturno (43,1%), por aqueles expostos à rotina de alto desgaste (36,8%) e entre os trabalhadores expostos aos menores tercis de demanda e controle (35,5% e 33,7%, respectivamente). À analise ajustada por variáveis de confundimento, o trabalho noturno 20 anos foi associado com uma frequência de SM 36% superior ao trabalho diurno (95% IC: 1,09-1,69). Somente a exposição ao trabalho com alto desgastefoi independentemente associado à síndrome metabólica (OR: 1,16; 95% IC: 1,021,32). Após ajustes mútuos essas associações não foram alteradas. Não foi identificada modificação de efeito interação do estresse psicossocial na associação entre turno de trabalho e SM (p valor>0,05). CONCLUSÕES: Trabalho noturno por tempo superior a 20 anos e alto desgaste no trabalho parecem influenciar de forma independente a ocorrência de síndrome metabólica. Esses achados reforçam a necessidade de reduzir o desgaste no trabalho e atenuar efeitos nefastos do trabalho noturno sobre a saúde.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTrabalho Noturnopt_BR
dc.subjectJornada DE Trabalhopt_BR
dc.subjectSaúde Ocupacionalpt_BR
dc.subjectEstresse Psicossocial No Trabalhopt_BR
dc.subjectSíndrome Metabólicapt_BR
dc.subject.otherTrabalho Noturnopt_BR
dc.subject.otherSíndrome x metabólicapt_BR
dc.subject.otherSaúde do Trabalhadorpt_BR
dc.subject.otherMedicinapt_BR
dc.subject.otherEsgotamento profissionalpt_BR
dc.subject.otherJornada de Trabalhopt_BR
dc.titleTrabalho em turno, estresse psicossocial no trabalho e sindrome metabólica: uma análise seccional do estudo ELSA Brasilpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.