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dc.contributor.advisor1Francisco de Assis Acurciopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Augusto Afonso Guerra Juniorpt_BR
dc.contributor.advisor-co2Juliana Alvarespt_BR
dc.contributor.referee1Augusto Afonso Guerra Juniorpt_BR
dc.contributor.referee2Juliana Alvarespt_BR
dc.contributor.referee3Maria das Gracas Braga Ceccatopt_BR
dc.contributor.referee4José Ricardo de Paula Xavier Vilelapt_BR
dc.contributor.referee5Leonardo Mauricio Dinizpt_BR
dc.creatorRenata Crstina Resende Macedopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T09:17:31Z-
dc.date.available2019-08-10T09:17:31Z-
dc.date.issued2018-05-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-BATKGK-
dc.description.abstractStatins have become an integral part of treatment to reduce cardiac events in patients with cardiovascular disease. Population-based studies on statins use are still scarce, with the main evidence from randomized clinical trials. Knowledge of the use of medicines in the real world is essential for improving health care and public policies. This study aims to characterize the polypharmacy in the primary health care patients of the Unified Health System (SUS) and to identify its associated factors; to characterize statin use in SUS and evaluate associated patient factors; and to evaluate adherence, discontinuation, and persistence of statins in Scotland. It was performed a cross-sectional study in Brazil, with a national representative sample from five regions, using a multi-stage complex sampling plan. The variables of interest were polypharmacy (use of 5 drugs) and use of statin. Patients over 18 years old were interviewed from 2014 July to 2015 May. The associations between statin use, polypharmacy and covariables were assessed using logistic regression. It was also performand a retrospective cohort study using linked data from the National Health System of Scotland, including adult patients who initiated statin from 2010 January to 2016 December. Statin treatment was stratified into high intensity, moderate intensity, and low intensity, based on the National Institute of Health and Care Excellence (NICE) classifications. Treatment discontinuation and persistence were evaluated using the 60 days-refill-gap and anniversary methods, respectively; adherence was defined as PDC (proportion of day covered) 80%. In Brazil, a total of 8,803 patients were interviewed, of whom 6,511 were medicine users. The prevalence of polypharmacy was 9.4% in the general population and 18.1% in the elderly (65 years old). There was a statistically association between polypharmacy and age >45, presence of chronic diseases, have health insurance, and regions of Brazil. The prevalence of statin use was 9.4% with simvastatin (90.3%) and atorvastatin (4.7%) being the most used. Statin use was significantly associated with age, educational level, alcohol consumption and polypharmacy. In Scotland, a total of 73,716 patients (mean age 62±12.6) initiated statin therapy: high intensity (9.7%), moderate intensity (88.3%), low intensity (1.9%). Discontinuation rates differed significantly between intensity levels (50,9% in high intensity vs. 75,5% in low intensity). Adherence and persistence were highest among high-intensity patients. This is the first population based study in Brazil to assess statin use in SUS primary healthcare settings. Polypharmacy is a reality and may be related to inappropriate use of drugs. Addressing inequalities in access and use of medicines is an important step in achieving the full benefit of statins in Brazil. In Scotland, adherence and persistence to statin therapy remain a challenge. However, increasing the intensity of statin therapy does not seem to negatively impact adherence and persistence to treatment.pt_BR
dc.description.resumoAs estatinas tornaram-se parte integrante da prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com doença cardiovascular. Estudos de base populacional sobre utilização de estatinas ainda são escassos, sendo as principais evidências oriundas de ensaios clínicos randomizados. O conhecimento do perfil de utilização dos medicamentos no mundo real é essencial para aprimorar os cuidados em saúde e fornece subsídios para o aperfeiçoamento das políticas públicas. Os objetivos deste estudo foram caracterizar a polifarmácia em pacientes atendidos na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) e identificar fatores associados; caracterizar o uso de estatinas no SUS e avaliar fatores associados; avaliar a adesão, a descontinuidade e a persistência do uso de estatinas na Escócia. Realizou-se um estudo transversal no Brasil, com amostra nacional representativa das cinco regiões, utilizando-se um plano de amostra complexa, em múltiplos estágios. As variáveis de interesse foram polifarmácia (uso de 5 medicamentos) e uso de estatina. Foram entrevistados pacientes mariores de 18 anos, de jul/2014 a maio/2015. As associações entre uso de estatinas, polifarmácia e covariáveis foram avaliadas por meio de regressão logística. Foi realizado também um estudo de coorte retrospectivo utilizando dados do sistema de saúde da Escócia, que incluiu pacientes adultos que iniciaram o uso de estatina entre jan/2010 e dez/2015. O tratamento com estatina foi estratificado em alta, moderada e baixa intensidade, conforme classificação do National Institute of Health and Care Excellence (NICE). Avaliaram-se a descontinuidade e a persistência do tratamento, utilizando-se os métodos de ausência de reposição após período de graça de 60 dias e intervalo entre as reposições, respectivamente; adesão foi definida como PDC (proporção de dias cobertos) 80%. No Brasil, um total de 8.803 pacientes foram entrevistados, dos quais 6.511 eram usuários de medicamentos. A prevalência de polifarmácia foi de 9,4% na população geral e de 18,1% nos idosos (65 anos). Houve associação estatística entre polifarmácia e idade> 45 anos, presença de doenças crônicas, plano de saúde e regiões brasileiras. A prevalência de uso de estatinas foi de 9,4% sendo sinvastatina (90,3%) e atorvastatina (4,7%) as mais utilizadas. O uso de estatinas foi significativamente associado à idade, nível educacional, consumo de álcool e polifarmácia. Na Escócia, 73.716 pacientes (idade média 62 ± 12,6 anos) iniciaram o tratamento com estatina: alta intensidade (9,7%), moderada (88,3%), baixa (1,9%). As taxas de descontinuidade diferiram significativamente entre os níveis de intensidade (50,9% em alta intensidade vs. 75,5% em baixa intensidade), sendo a adesão e a persistência maiores entre os pacientes de alta intensidade. Este é o primeiro estudo de base populacional no Brasil a avaliar o uso de estatinas na atenção primária do SUS. A polifarmácia é uma realidade e pode estar relacionada ao uso inadequado de medicamentos. Abordar as desigualdades no acesso e no uso de medicamentos é um passo importante para alcançar o real benefício das estatinas no Brasil. Na Escócia, a adesão e a persistência ao tratamento com estatinas permanecem um desafio. Entretanto, o aumento da intensidade da terapia com estatina não afetou negativamente a adesão e a persistência ao tratamento.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPolifarmáciapt_BR
dc.subjectEstatinaspt_BR
dc.subjectAdesãopt_BR
dc.subjectDoenças Cardiovascularespt_BR
dc.subjectSegurança do Pacientept_BR
dc.subjectPersistênciapt_BR
dc.subjectUso de Medicamentospt_BR
dc.subject.otherMedicamentos Utilizaçãopt_BR
dc.subject.otherPolimedicaçãopt_BR
dc.subject.otherPolifarmáciapt_BR
dc.subject.otherSegurança do pacientept_BR
dc.subject.otherSistema Único de Saúde (Brasil)pt_BR
dc.subject.otherEstatinas (Agentes cardiovasculares)pt_BR
dc.subject.otherCoração Doençaspt_BR
dc.subject.otherPacientespt_BR
dc.subject.otherCuidados primários de saúdept_BR
dc.titleUso de estatinas nos Sistemas Públicos de Saúde do Brasil e da Escócia: achados e implicaçõespt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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