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http://hdl.handle.net/1843/FACE-9W8GZF| Type: | Dissertação de Mestrado |
| Title: | Gerações sanduíche no Brasil |
| Authors: | Jordana Cristina de Jesus |
| First Advisor: | Simone Wajnman |
| First Referee: | Paula de Miranda Ribeiro |
| Second Referee: | Maria Carolina Tomás |
| Abstract: | O termo Geração Sanduíche (GS) tem sido utilizado na literatura internacional para descrever os adultos comprimidos simultaneamente por demandas de seus filhos e de seus pais, sendo que as mulheres são mais propensas a ocuparem esse papel. Na literatura brasileira, a pesquisa sobre os efeitos de se ocupar múltiplos papéis centrou-se basicamente na temática de mercado de trabalho e criação de filhos, negligenciando as demandas por parte dos idosos. Os objetivos deste trabalho são, em primeiro lugar, identificar, empiricamente, qual é o grupo de mulheres que pode ser considerado GS no Brasil. E, em segundo lugar, verificar se o pertencimento a essa geração se associa a piores condições de saúde, inserção no mercado de trabalho e de atividade doméstica, como tem sido discutido na literatura internacional. A análise foi feita a partir da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios de 2008. Demonstrou-se que o grupo que parece melhor representar a GS no Brasil são as mulheres de 40 a 49 anos que lidam com demandas potenciais das gerações corresidentes de mãe e de filho(s). Com base nesta definição e, em concordância com a literatura internacional, observou-se uma baixa prevalência de GS entre as mulheres adultas no Brasil. No momento do ciclo de vida com maiores chances de demandas simultâneas no domicílio, apenas 11% das mulheres sob o risco de ensanduichamento estavam de fato em tal situação. Demonstrou-se que, do ponto de vista das condições de saúde e de inserção no mercado de trabalho, não há diferenciais significativos entre as mulheres que são dessa geração e aquelas que corresidem com mãe e filho(s) sem que existam demandas potenciais concomitantes por parte dessas gerações. As diferenças encontradas são em relação à atividade doméstica. As mulheres da GS possuem uma carga maior de afazeres domésticos e por isso, seu tempo total de atividades, somando-se as horas de atividades remuneradas, é levemente superior, o que significa que essas mulheres teriam relativamente menos tempo livre. Este trabalho sustenta que o pertencimento à GS não necessariamente se converte em piores cenários para a vida da mulher. É possível encontrar efeitos negativos, mas a magnitude desses efeitos parece ser pequena. O trabalho enfatiza também as severas limitações de uma análise sobre as consequências de se pertencer a uma GS com base unicamente nas pesquisas domiciliares disponíveis no Brasil. |
| Abstract: | The term Sandwich Generation (SG) has been used in international literature to describe adults that live compressed between the demands of their children and the aging of their own parents. Women are more likely to occupy that spot in our society. The studies on this theme in Brazil have neglected the demands of the elderly and have focused only on the implications of having a multitude of roles and its effects on the labor market and on raising children. The objectives of this work are first and foremost to identify the women who can be considered SG in Brazil. Secondly, we verify if belonging to this generation is associated with issues regarding health conditions, insertion in the labor market and domestic work, since it has been widely discussed internationally. The analysis was made using the data from the National Household Sample Survey of 2008. The findings show that women that best fit the SG in Brazil are those from the ages of 40 to 49 years that have to deal with the potential demands of coresident mothers and children. Based on that definition and in tune with international literature a low prevalence of SG amongst women in Brazil was observed. In terms of life cycle, this moment where the chances of simultaneous demands in the household are greater only 11% of women that were at risk of belonging to the SG were actually in that situation. From the point of view of health conditions and insertion in the labor market, it was found that there were not any significant differences between the women who were considered SG and the ones who lived with parents and children but did not suffer from any potential demands of either. However, there are differences regarding domestic work. The women from the SG work slightly more if summed the hours of paid labor and the time spent with domestic activities. That is because since they have more domestic duties they end up having less spare time. Therefore this work sustains that belonging to the SG does not necessarily convert into worse outcomes in womens lives. It is possible to find negative effects but their magnitude seems small. This work also emphasizes on the severe limitations of an analysis of the consequences of belonging to a SG based exclusively on household surveys available in Brazil |
| Subject: | Mulheres Saúde e higiene Mulheres Relações familiares Brasil Demografia Mulheres Mercado de trabalho Brasil |
| language: | Português |
| Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
| Publisher Initials: | UFMG |
| Rights: | Acesso Aberto |
| URI: | http://hdl.handle.net/1843/FACE-9W8GZF |
| Issue Date: | 19-Feb-2015 |
| Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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