Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/FRSS-BB2LDN
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dc.contributor.advisor1Vandack Alencar Nobre Juniorpt_BR
dc.contributor.advisor-co1Cecilia Gomez Ravettipt_BR
dc.contributor.referee1Cecilia Gomez Ravettipt_BR
dc.contributor.referee2Teresa Cristina de Abreu Ferraript_BR
dc.contributor.referee3Paula Frizera Vassallopt_BR
dc.contributor.referee4Jorge Ibrain Figueira Salluhpt_BR
dc.creatorIsabela Nascimento Borgespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T03:11:55Z-
dc.date.available2019-08-11T03:11:55Z-
dc.date.issued2019-01-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/FRSS-BB2LDN-
dc.description.abstractIntroduction: The rational use of antibiotics is one of the main strategies to limit the development of bacterial resistance against these drugs. Strategies for controlling and reducing the time of antibiotic therapy have been studied, and the use of biomarkers to guide antimicrobial therapy is a promising approach. Protocols using C-reactive protein (CRP) as a guide were poorly studied in critically ill adult patients, especially when compared to exclusive clinical protocols without the use of biomarkers. In this study, we aimed to compare the effectiveness of antibiotic therapy protocol guided by serum CRP levels versus therapy based on the best practices in antibiotic therapy (Best Practice) in reducing treatment time. Methods: This is a randomized open-label clinical trial conducted in two intensive care units of the Hospital das Clínicas of the Universidade Federal de Minas Gerais. Patients undergoing antibiotic therapy for less than 48 hours were randomly allocated into two groups: i) intervention, whose antibiotic time was guided by CRP levels, and ii) control, whose antibiotic time was defined by best practices in the literature. In the CRP group, antibiotic interruption was recommended after five full days of antibiotic therapy if fell 50% of peak value (if peak 100mg / L) or after three full days of antibiotic therapy if absolute values 35mg / L (if peak <100mg / L). The primary outcomes were duration of antibiotic therapy in the index episode of infection (on days) and antibiotic free days corrected for 1000 days of hospitalization. Analyzes were primarily performed according to intent to treat. Results: One hundred and thirty patients were included: 64 in the CRP group and 66 in the control (Best Practice) group. The mean age was 61 (Q1-Q3, 51-68) years, 52% were male, with SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3) of 59 (Q1-Q3, 50-70), and 28-day mortality of 23.1%, with no statistical difference between the groups. The median duration of antibiotic therapy for the first infectious episode was 7.0 (Q1-Q3, 5.0- 8.8) days in the CRP group and 7.0 (7.0-11.3) days in the control group (p = 0.011). In the cumulative suspension curve of antibiotics, a difference in treatment time between groups was identified, with less exposure in the CRP group (p = 0.007). There was 90% adherence to the protocol. In the analysis per protocol, with 59 patients allocated in each group, the median duration of antibiotics was 6.0 (Q1-Q3, 5.0-8.0) days in the PCR group and 7.0 (7.0- 10.0) days in the control group (p = 0.011). Conclusion: Daily levels of CRP allows an apparently safe, costumatized and more restrictive strategy of antibiotic therapy in critically ill infected patients. Further studies are needed to assess its real impact on clinical practice, especially in subgroups of less severe patients.Key words: Sepsis, intensive care unit, anti-bacterial agents, biomarkers, Creactive protein.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: O uso racional de antibióticos representa uma das principais medidas para limitar o desenvolvimento de resistência bacteriana contra essas drogas. Estratégias de controle e redução do tempo de antibioticoterapia têm sido estudadas, sendo o uso de biomarcadores para guiar a terapia antimicrobiana uma ferramenta promissora. Protocolos utilizando a proteína C reativa (PCR) como guia foram pouco estudados, e não há estudos comparando essa estratégia com a de protocolos clínicos exclusivos, sem uso de biomarcadores. Neste estudo, objetivamos comparar a efetividade de protocolo de terapia antibiótica guiada por níveis séricos de PCR versus terapia baseada nas melhores práticas em antibioticoterapia (Best Practice) em reduzir o tempo de tratamento. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado aberto, realizado em duas unidades de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Foram incluídos pacientes em uso de antibioticoterapia há menos de 48h, alocados aleatoriamente em dois grupos: i) intervenção, cujo tempo de antibiótico foi guiado por níveis de PCR, e ii) controle, cujo tempo de antibiótico foi definido por melhores práticas na literatura. No grupo PCR, recomendava-se a suspensão do antibiótico após cinco dias completos de antibioticoterapia em caso de queda 50% do valor de pico (se pico 100mg/L), ou após três dias completos de antibioticoterapia se valores absolutos 35mg/L (se pico < 100mg/L). Os desfechos primários foram duração da antibioticoterapia no episódio índice (em dias) e dias livres de antibiótico corrigidos para 1000 dias de hospitalização. As análises foram primariamente realizadas de acordo com a intenção de tratar. Resultados: Cento e trinta pacientes foram incluídos: 64 no grupo PCR e 66 no grupo controle (Best Practice). A mediana da idade foi de 61 (Q1-Q3, 51-68) anos, sendo 52% do sexo masculino, com SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3) de 59 (Q1- Q3, 50-70), e mortalidade aos 28 dias de 23,1%, sem diferença estatística entre os grupos. A mediana da duração da antibiotecoterapia para o primeiro episódio infeccioso foi de 7,0 (Q1-Q3, 5,0-8,8) dias no grupo PCR e 7,0 (7,0-11,3) dias no grupo controle (p=0,011). Na curva cumulativa de suspensão de antibióticos foi identificada diferença no tempo de tratamento entre os grupos, com menor exposição a essas drogas no grupo PCR (p = 0,007). Houve 90% de adesão ao VII protocolo. Na análise por protocolo, com 59 pacientes alocados em cada grupo, a mediana da duração de antibióticos foi de 6,0 (Q1-Q3, 5,0-8,0) dias no grupo PCR e 7,0 (7,0-10,0) dias no grupo controle (p = 0,011). Conclusão: Níveis diários de PCR podem auxiliar na individualização e tomada de decisão acerca do tempo de antibioticoterapia em pacientes críticos, reduzindo a exposição a essas drogas. Estudos adicionais são necessários para avaliar seu real impacto na prática clínica, especialmente em subgrupos de pacientes de menor gravidade e complexidade. Palavras-chave: Sepse, unidade de terapia intensiva, antibacterianos,biomarcadores, proteína C reativa.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSepsept_BR
dc.subjectunidade de terapia intensivapt_BR
dc.subjectproteína C reativapt_BR
dc.subjectantibacterianospt_BR
dc.subjectbiomarcadorespt_BR
dc.subject.otherSepsept_BR
dc.subject.otherUnidade de Terapia Intensivapt_BR
dc.subject.otherTratamento Farmacológicopt_BR
dc.subject.otherAntibacterianospt_BR
dc.subject.otherBiomarcadorespt_BR
dc.subject.otherMedicinapt_BR
dc.titleProteína c reativa como guia da duração da terapia antibiótica em pacientes críticos: ensaio clínico randomizadopt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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