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dc.contributor.advisor1Monica Viegas Andradept_BR
dc.contributor.advisor-co1Simone Wajnmanpt_BR
dc.contributor.referee1Ana Flavia Machadopt_BR
dc.contributor.referee2Eduardo Luiz Goncalves Rios Netopt_BR
dc.contributor.referee3Ricardo Paes de Barrospt_BR
dc.contributor.referee4Paulo Picchettipt_BR
dc.creatorKenya Valeria Micaela de Souza Noronhapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T10:52:21Z-
dc.date.available2019-08-10T10:52:21Z-
dc.date.issued2005-12-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/MCCR-6W8LED-
dc.description.resumoUm dos principais problemas socioeconômicos observados em grande parte dos países, especialmente nas economias menos desenvolvidas, é a presença da elevada desigualdade de renda e nível de pobreza. Diversos trabalhos empíricos têm procurado analisar os seus principais determinantes bem como o seu efeito sobre alguns indicadores relacionados ao bem estar social, tais como o nível de crescimento econômico, taxa de criminalidade e estado de saúde. No Brasil, essas questões são particularmente importantes uma vez que o país apresenta uma das piores distribuições de renda do mundo, com um coeficiente de gini em torno de 0,607. O objetivo dessa tese é estudar a relação existente entre o estado de saúde e a distribuição de renda no Brasil. Essa relação não é unidirecional. Por um lado, a distribuição de renda e o nível de pobreza podem afetar o nível de saúde, uma vez que sociedades mais desiguais são caracterizadas pela presença de conflitos sociais e menor coesão social - afetando a qualidade das relações individuais. Por outro lado, como a saúde é um dos componentes do capital humano na medida em que afeta diretamente a capacidade de geração dos rendimentos salariais, pode ter impactos sobre a distribuição de renda. Existem basicamente três mecanismos através dos quais a saúde afeta os rendimentos: produtividade do trabalhador, número de horas ofertadas de trabalho e a decisão de participar na força de trabalho. Para analisar o impacto da saúde sobre a distribuição de rendimentos, a metodologia utilizada baseia-se em uma análise contra-factual. A análise consiste em dividir a amostra em indivíduos saudáveis e doentes e estimar as equações de rendimentos dos indivíduos com 10 anos e mais de idade. Os coeficientes obtidos para a amostra saudável são aplicados à amostra de indivíduos doentes para estimar os rendimentos salariais hipotéticos, ou seja, os rendimentos dos indivíduos doentes se estes apresentassem a mesma estrutura de remuneração dos saudáveis. Estimamos duas medidas de desigualdade de renda - coeficiente de gini e o Índice t-theil, e três indicadores de pobreza - Proporção de Pobres, Hiato de Renda e Hiato Quadrático. Esses indicadores hipotéticos são comparados com os indicadores de desigualdade de rendimentos e de pobreza obtidos a partir dos rendimentos salariais observados. Para analisar o impacto da distribuição de renda sobre o estado de saúde individual, a metodologia utilizada neste trabalho é o modelo logit multinível, que tem a vantagem de considerar a natureza hierárquica dos dados. A base de dados utilizada é a PNAD 98, que apresenta um suplemento especial contendo informações sobre o estado de saúde, utilização desses serviços, entre outras.A principal contribuição deste trabalho é detectar o impacto do estado de saúde sobre a distribuição de rendimentos no Brasil e o impacto da distribuição de renda sobre o estado de saúde. O principal mecanismo em que a saúde afeta a distribuição de rendimentos é através do efeito participação, sendo este efeito mais acentuado entre os idosos. Ao mesmo tempo em que o estado de saúde afeta a distribuição de renda, ele também é afetado por esta distribuição. Quanto pior a distribuição de renda pior é o estado de saúde individual. Esses resultados mostram a importância em se desenvolver políticas que visem reduzir a desigualdade social em saúde no Brasil, de forma a diminuir as diferenças sociais entre indivíduos saudáveis e doentes. Desde que a distribuição de renda também afeta o estado de saúde, podemos observar a presença de um ciclo vicioso no país, no qual a desigualdade de renda afeta o estado de saúde. O estado de saúde precário por sua vez acarreta em perdas de rendimentos individuais, que contribuem para aumentar a desigualdade de renda.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEconomia da saudept_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectDistribuicao de rendapt_BR
dc.subject.otherRenda Distribuição Brasilpt_BR
dc.subject.otherEconomia da saúde Brasilpt_BR
dc.titleA relação entre o estado de saúde e a desigualdade de renda no Brasil.pt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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