Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/30025
Tipo: Tese
Título: Potencial de vacinas de carboidratos αGal e raminose, acoplados a partículas virais-like (Qβ-αGal/Rham) na doença de Chagas
Autor(es): Maíra Araújo Azevedo
Primeiro Orientador: Alexandre Ferreira Marques
Resumo: Até agora, a vacinação tem sido um mecanismo importante para o controle e prevenção de doenças infecciosas e o avanço da vacina levou a melhorias para a sobrevivência infantil, aumentando a expectativa de vida durante o século XX. No entanto, para algumas Doenças Tropicais Negligenciadas, como a doença de Chagas, não existem vacinas ou fármacos eficientes para prevenir e/ou tratar essas doenças. Causada pelo parasito protozoário tripanosomatídeo Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas está entre os principais problemas de saúde na América Latina, com alerta do aumento de casos nos EUA e na Europa devido aos movimentos migratórios da população. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a eficácia de vacinas baseadas em carboidratos como αGal e rhamnose, presentes na superfície de formas tripomastigotas do T. cruzi, acoplados ao bacteriófago modificado Qβ “vírus like particle”, em animais deficientes em α1,3-galactosyltransferase (αGalT-KO) que mimetizam o hospedeiro humano na produção de anticorpos anti-αGal. Para isso, primeiramente analisamos a diferença na resposta da infecção entre animais que possuem a enzima α1,3-galactosyltransferase (αGalTWT) e animais que não possuem essa enzima (αGalT-KO). Foi observado uma menor parasitemia e maior sobrevivência dos animais αGalT-KO. Em seguida, estes animais receberam doses da vacina contendo resíduos de αGal (Qβ-αGal), Rhamnose (Qβ-Rham), ambos (Qβ-αGal/Rham), glucose (Qβ-Glu), natural do organismo tanto humano quanto animal, e nenhum resíduo (Qβ), sendo estes dois últimos grupos considerados como controle. Posteriormente, os animais foram infectados com cepas de diferentes Discrete Typing Unit (DTU’s). Os resultados demonstraram que os animais que receberam a vacina contendo QβαGal foram capazes de reagir melhor a infecção, mantendo o peso corporal e uma menor parasitemia, menos ninhos de amastigotas e inflamação mais branda no tecido cardíaco e, consequentemente, uma maior sobrevivência quando comparados aos animais que receberam a partícula com outros resíduos ou nenhum resíduo. Este estudo com animais que simulam a resposta humana na produção de anticorpos anti-αGal, juntamente com o uso de antígenos capazes de ativar fortemente a sua resposta humoral e celular, pode ser a chave para o melhor entendimento do sistema imune durante a infecção, e assim, um importante passo para o tratamento mais eficiente da doença de Chagas.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Curso: Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/30025
Data do documento: 20-Dez-2018
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