Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/30184
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Lidyane do Valle Camelopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6419600246128412pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Sandhi Maria Barretopt_BR
dc.creatorDébora Moraes Coelhopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7480878001636549pt_BR
dc.date.accessioned2019-10-07T12:17:36Z-
dc.date.available2019-10-07T12:17:36Z-
dc.date.issued2018-02-26-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/30184-
dc.description.abstractINTRODUCTION: Socioeconomic disadvantages in childhood are associated with higher cardiovascular risk (CVD) in adult life. In the same way, individuals of black color have worse markers of CVD. However, little is known about the effect of these two disadvantages on arterial stiffness, an important subclinical marker of cardiovascular risk (CVD). OBJECTIVES: We investigated the association between social and nutritional adversities in childhood and increased arterial stiffness in adulthood, according to race/skin color. METHODS: Participed 13,365 individuals from the baseline (2008-2010) of the ELSABrazil, aged between 34 and 75 years, without a diagnosis of CVD. Arterial stiffness was measured by carotid-femoral pulse wave velocity (cfPWV) in m/s; the socioeconomic condition in childhood by maternal schooling and birth weight, and race/color was selfreported. Covariates considered were: age, sex, participant schooling, physical activity, smoking, weight, height, mean arterial pressure, heart rate, diabetes and use of antihypertensive drugs. Linear regression models were used to analyze the relationship between childhood adversity and cfPWV in adulthood. RESULTS: Maternal schooling was associated with cfPWV in adult life in all race/color subgroups, but lost significance after adjusting for participant schooling among Whites. In Browns and Blacks, lower maternal schooling was associated with higher cfPWV in adult life independent of current schooling and behavioral and clinical variables. In Blacks, the children of women who never attended school showed an increase of 0.44m/s (95% CI: 0.18;0.70) in the mean of cfPWV in relation to those of mothers who had completed high school or higher. In Browns, this increase was 0.18m/s (95% CI: 0.01;0.34). On the other hand, the association between low birth weight and higher cfPWV was found only among Whites, and Whites who were low birth weight showed an increase of 0.17m/s (95% CI: 0.00;0.34) in the mean of cfPWV in relation to those who were born with adequate weight (≥ 2.5 kg and ≤ 4.0 kg). CONCLUSION: Our results suggest that exposure to social and nutritional adversity in childhood, as measured by maternal schooling, was associated with higher PWV among browns and blacks, which partially explains the disproportionate burden of morbidity and mortality due to cardiovascular diseases in this group. The fact that the association between birth weight and arterial stiffness was only present in Whites may have reflected a survival bias.pt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: Desvantagens socioeconômicas na infância estão associadas a maior risco cardiovascular (DCV) na vida adulta. Da mesma forma, indivíduos de cor preta apresentam piores marcadores de DCV. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito dessas duas desvantagens na rigidez arterial, importante marcador subclínico de risco cardiovascular (DCV). OBJETIVOS: Investigamos a associação entre adversidades sociais e nutricionais na infância e aumento da rigidez arterial na idade adulta, de acordo com a raça / cor da pele. MÉTODOS: Participaram 13.365 indivíduos da linha de base (2008-2010) do ELSA-Brasil, com idade entre 34 a 75 anos, sem diagnóstico de DCV. A rigidez arterial foi medida pela velocidade de onda de pulso carótida-femoral (VOPcf) em m/s; a condição socioeconômica na infância pela escolaridade materna e peso ao nascer e, a raça/cor foi autorrelatada. Covariáveis consideradas foram: idade, sexo, escolaridade do participante, atividade física, tabagismo, peso, altura, pressão arterial média, frequência cardíaca, diabetes e uso de medicamentos anti-hipertensivos. Foram usados modelos de regressão linear para analisar a relação das condições socioeconômicas na infância e VOPcf na vida adulta. RESULTADOS: A escolaridade materna foi associada a VOPcf na vida adulta em todos os subgrupos de raça/cor, mas perdeu a significância após ajuste por escolaridade do participante entre brancos. Entres os indivíduos pardos e pretos, a menor escolaridade materna manteve-se associada a maior VOPcf na vida adulta independente da escolaridade atual e de variáveis comportamentais e clínicas. Em pretos, os filhos de mulheres que nunca frequentaram a escola apresentaram um aumento de 0,44m/s (IC 95%: 0,18;0,70) na média da VOPcf em relação aos indivíduos de mães que tinham o segundo grau completo ou mais. Em indivíduos pardos, esse aumento foi de 0,18m/s (IC 95%: 0,01;0,34). Por outro lado, a associação entre baixo peso ao nascer e maior VOPcf foi encontrada apenas entre brancos e, indivíduos brancos que foram baixo peso ao nascer apresentaram um aumento de 0,17m/s (IC 95%: 0,00;0,34) na média da VOPcf em relação aos indivíduos que nasceram com o peso adequado ( ≥ 2,5 kg e ≤ 4,0 kg). CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que a exposição a adversidade social e nutricional na infância, aferida pela escolaridade materna, foi associada a maior rigidez arterial entre pardos e pretos, o que explica parcialmente a carga desproporcional de morbimortalidade por doenças cardiovasculares desse grupo. O fato de a associação entre peso ao nascer e rigidez arterial estar presente apenas nos brancos pode ter refletido um viés de sobrevivência.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCondições socioeconômicapt_BR
dc.subjectEscolaridade maternapt_BR
dc.subjectRigidez arterialpt_BR
dc.subjectVelocidade de onda de pulsopt_BR
dc.subjectDesigualdade socialpt_BR
dc.subject.otherClasse Socialpt_BR
dc.subject.otherEscolaridadept_BR
dc.subject.otherRigidez Vascularpt_BR
dc.subject.otherAnálise de Onda de Pulsopt_BR
dc.subject.otherIniquidade Socialpt_BR
dc.subject.otherGrupos de Populações Continentaispt_BR
dc.titleCondições socioeconômicas na infância e rigidez arterial na vida adulta segundo raça/cor. Estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-Brasil)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
VOLUME FINAL DISSERTAÇÃO DÉBORA.pdf1.63 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.